Esta foto das 3 irmãs ceguinhas da Açoreira tem 50 anos, serviram de mote a uns versos escritos pelo Manquinho da Açoreira em forma de reportório. O Manquinho, cujo primeiro nome era Francisco, era natural da Açoreira onde tinha uma casa modesta de xisto e era tocador exímio de instrumentos de corda. O seu preferido era a «rabeca», com que acompanhava a sua primeira mulher,Maria, no canto. Tocava em tabernas, feiras e mercados, passando grandes temporadas em Castelo Branco de Mogadouro e Santiago, onde está sepultado. Teve dois filhos conhecidos, um rapaz de nome Santiago e uma menina de nome Del Pilar, que, a demanda do comerciante David Sarapicos, foram entregues a familia de adopção. Muito se conta deste homem que, paralisado dos membros inferiores, não deixava fazer o ninho atrás das orelhas e, irritado, dava saltos de rã com a ajuda dos membros superiores e defendia-se das picardias do mais pintado, mas era na música que ele dava cartas, ensinando muitos tocadores e deliciando quem o escutava. Quando questionado pelo tiuo Fachico de Felgueiras se ele tocava por pauta ou ouvido, ele respondeu: "Toco por necessidade...".A sua 2ª mulher de nome Albertina ajudava-o não no canto mas na arte do vime, quando as moedas escassas no chapéu eram insuficientes ao conduto no inverno. A sua rabeca encontra-se em Mogadouro na posse dum privado que foi sensível ao mérito deste homem que gozava de fama no planalto e zonas raianas, onde era conhecido por Manquinho da Açoreira.
Paulo Patoleia
Publicado em 4/04/14
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domingo, 7 de maio de 2017
MONCORVO - O Manquinho da Açoreira
domingo, 6 de novembro de 2016
AÇOREIRA
A freguesia de Açoreira situa-se numa elevação semiplanáltica das fraldas da Serra do Reboredo, a caminho de um vale que a serra forma para os lados do Pocinho.
A origem do topónimo ainda não se encontra devidamente explicada, pois há quem defenda que o nome Açoreira teve origens árabes e está relacionado com lendas mouriscas e versos alusivos muito típicos. Mas, outros, radicam o seu nome no primitivo revestimento vegetal da povoação. Há, ainda, quem defenda que este se deve há existência de muitas aves açores no local. Esta localidade, é povoada desde tempos muito remotos, prova disso são os vestígios aí existentes de fortificações castrejas e restos de povoações, como a Volta da Crasta, que nos reportam a épocas celtas ou mesmo anteriores. No entanto, nada prova que o povoamento fosse contínuo desde épocas tão afastadas. Esta pequena aldeia sofreu os efeitos da romanização, viveu sobre a dominação germânica e sentiu fortemente a presença árabe..
O solo é acidentado, com vários cursos de água. O xisto predomina daí que seja curioso realçar a importância das casas de construção xistosa, tipicamente transmontanas, com dois pisos, escadas e patamar exterior, com a porta principal a indicar normalmente a data de construção, vendo-se muitas vezes em algumas delas uma escrita pouco conhecida. As ruas desta aldeia são sinuosas e bastante inclinadas, com calçada à antiga portuguesa.
Fonte:http://www.torredemoncorvo.pt/acoreira
VER: http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2012/04/adelaide-leonardo-tecedeira.html
VER: http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2012/04/adelaide-leonardo-tecedeira.html
segunda-feira, 30 de maio de 2016
AÇOREIRA -NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA
VER:
http://files.farraposdememoria.webnode.pt/200000005-f0908f18a4/MONCORVO%20S.TEIXEIRA.pps
http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2011/03/capela-da-nossa-senhora-da-teixeira.html
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015
URROS - Anos 50
Fotos:
Primeira: em cima, Adelaide Leonardo, Emílio Cavacas e Aldina; em baixo, Mariazinha, Ester, Celina e Ti Filomena.
Segunda: em cima, a terceira é a D. Adelaide e o músico é o senhor Emílio Cavacas.
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
AÇOREIRA - 2012
História
A freguesia de Açoreira situa-se numa elevação semiplanáltica das fraldas da Serra do Reboredo, a caminho de um vale que a serra forma para os lados do Pocinho.
A origem do topónimo ainda não se encontra devidamente explicada, pois há quem defenda que o nome Açoreira teve origens árabes e está relacionado com lendas mouriscas e versos alusivos muito típicos. Mas, outros, radicam o seu nome no primitivo revestimento vegetal da povoação. Há, ainda, quem defenda que este se deve há existência de muitas aves açores no local.
Esta localidade, é povoada desde tempos muito remotos, prova disso são os vestígios aí existentes de fortificações castrejas e restos de povoações, como a Volta da Crasta, que nos reportam a épocas celtas ou mesmo anteriores. No entanto, nada prova que o povoamento fosse contínuo desde épocas tão afastadas. Esta pequena aldeia sofreu os efeitos da romanização, viveu sobre a dominação germânica e sentiu fortemente a presença árabe..
O solo é acidentado, com vários cursos de água. O xisto predomina daí que seja curioso realçar a importância das casas de construção xistosa, tipicamente transmontanas, com dois pisos, escadas e patamar exterior, com a porta principal a indicar normalmente a data de construção, vendo-se muitas vezes em algumas delas uma escrita pouco conhecida. As ruas desta aldeia são sinuosas e bastante inclinadas, com calçada à antiga portuguesa.
http://www.torredemoncorvo.pt/acoreiraA origem do topónimo ainda não se encontra devidamente explicada, pois há quem defenda que o nome Açoreira teve origens árabes e está relacionado com lendas mouriscas e versos alusivos muito típicos. Mas, outros, radicam o seu nome no primitivo revestimento vegetal da povoação. Há, ainda, quem defenda que este se deve há existência de muitas aves açores no local.
Esta localidade, é povoada desde tempos muito remotos, prova disso são os vestígios aí existentes de fortificações castrejas e restos de povoações, como a Volta da Crasta, que nos reportam a épocas celtas ou mesmo anteriores. No entanto, nada prova que o povoamento fosse contínuo desde épocas tão afastadas. Esta pequena aldeia sofreu os efeitos da romanização, viveu sobre a dominação germânica e sentiu fortemente a presença árabe..
O solo é acidentado, com vários cursos de água. O xisto predomina daí que seja curioso realçar a importância das casas de construção xistosa, tipicamente transmontanas, com dois pisos, escadas e patamar exterior, com a porta principal a indicar normalmente a data de construção, vendo-se muitas vezes em algumas delas uma escrita pouco conhecida. As ruas desta aldeia são sinuosas e bastante inclinadas, com calçada à antiga portuguesa.
Fotos: Arquivo Farrapos de Memória.
Nota: Para abrir a página(ampliar as fotos), clique no lado direito do rato ;abrem as instruções, e depois clique em abrir hiperligação.
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segunda-feira, 25 de maio de 2015
Açoreira - Torre de Moncorvo
![]() |
Foto: Henri Richard |
A freguesia de Açoreira situa-se numa elevação semiplanáltica das fraldas da Serra do Reboredo, a caminho de um vale que a serra forma para os lados do Pocinho.
A origem do topónimo ainda não se encontra devidamente explicada, pois há quem defenda que o nome Açoreira teve origens árabes e está relacionado com lendas mouriscas e versos alusivos muito típicos. Mas, outros, radicam o seu nome no primitivo revestimento vegetal da povoação. Há, ainda, quem defenda que este se deve há existência de muitas aves açores no local.
Esta localidade, é povoada desde tempos muito remotos, prova disso são os vestígios aí existentes de fortificações castrejas e restos de povoações, como a Volta da Crasta, que nos reportam a épocas celtas ou mesmo anteriores. No entanto, nada prova que o povoamento fosse contínuo desde épocas tão afastadas. Esta pequena aldeia sofreu os efeitos da romanização, viveu sobre a dominação germânica e sentiu fortemente a presença árabe..
O solo é acidentado, com vários cursos de água. O xisto predomina daí que seja curioso realçar a importância das casas de construção xistosa, tipicamente transmontanas, com dois pisos, escadas e patamar exterior, com a porta principal a indicar normalmente a data de construção, vendo-se muitas vezes em algumas delas uma escrita pouco conhecida. As ruas desta aldeia são sinuosas e bastante inclinadas, com calçada à antiga portuguesa.
A origem do topónimo ainda não se encontra devidamente explicada, pois há quem defenda que o nome Açoreira teve origens árabes e está relacionado com lendas mouriscas e versos alusivos muito típicos. Mas, outros, radicam o seu nome no primitivo revestimento vegetal da povoação. Há, ainda, quem defenda que este se deve há existência de muitas aves açores no local.
Esta localidade, é povoada desde tempos muito remotos, prova disso são os vestígios aí existentes de fortificações castrejas e restos de povoações, como a Volta da Crasta, que nos reportam a épocas celtas ou mesmo anteriores. No entanto, nada prova que o povoamento fosse contínuo desde épocas tão afastadas. Esta pequena aldeia sofreu os efeitos da romanização, viveu sobre a dominação germânica e sentiu fortemente a presença árabe..
O solo é acidentado, com vários cursos de água. O xisto predomina daí que seja curioso realçar a importância das casas de construção xistosa, tipicamente transmontanas, com dois pisos, escadas e patamar exterior, com a porta principal a indicar normalmente a data de construção, vendo-se muitas vezes em algumas delas uma escrita pouco conhecida. As ruas desta aldeia são sinuosas e bastante inclinadas, com calçada à antiga portuguesa.
quarta-feira, 25 de março de 2015
NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA -1973
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sábado, 28 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de junho de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Açoreira - Santa Marinha
LENDA (HISTÓRIA) DE SANTA MARINHA
Era uma vez uma menina que ficou sem mãe muito cedo. Cresceu à guarda de seu pai que nunca a abandonou. Como eram pobres, o pai
decidiu ingressá-la num Convento de Frades, e, como não aceitavam em tal lugar
mulheres, para não deixar a sua família sozinha, deu-lhe o nome de Marinho e fê-la passar por homem. Ao chegar à idade de vinte anos teve de ir à tropa, pois
legalmente era um rapaz. Dizia-se que era muito bonito e todas as raparigas o
desafiavam, mas "ele" não dava conversa nenhuma. Certo dia, uma delas
acusou-o de ter mantido relações sexuais com ela, estando assim grávida, pelo
que pretendia que Marinho reparasse o erro através do casamento. Marinho negou
tal facto, mas nem os seus chefes acreditaram nele. Esteve preso para que
viesse a mudar de ideias, mas tal não aconteceu. Algum tempo depois, Marinho
apanhou uma doença muito grave. Exigiu ser tratado por mulheres, facto que
levou a que pensassem ser o Marinho um devasso que até na hora da morte apenas
pensava em mulheres. À beira da morte, quando já não se podia negar o pedido a
um moribundo, Marinho quis ser lavado e preparado só por mulheres. Só nessa
altura é que então descobriram a verdade e avaliaram os martírios que
"Marinho" passara ao pagar na prisão um erro e difamação que nunca
cometera. Só então puderam verificar que se tratava de uma mulher. Por essa
razão, foi decidido chamar-lhe SANTA MARINHA.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Adelaide Leonardo - A tecedeira
De nome Maria Adelaide Leonardo, filha de Adília do Céu Leonardo e Alfredo
Augusto Leonardo, nasce no dia 28 de Novembro de 1930, na freguesia de
Açoreira, 9 anos antes do início da 2.ª guerra mundial, que sucedeu à guerra
civil de Espanha (1936_1939).
Adelaide, “Filha única”, assim
ficando conhecida porque na altura as proles eram numerosas, logo, os meus avós
ficarem apenas com uma filha era facto estranho para um povo habituado a que os
casais rondassem os 5 ou 9 filhos, força de amor e de trabalho para sustento
familiar. Contudo, única por força da genética e de recomendação expressa do
Dr. João Leonardo, médico da família, que ao felicitar a minha avó pelo
rebento, lhe afirmou, de forma categórica: “- Adília, nem mais um! Esta nasceu
perfeitinha, mas os próximos… Nada o pode garantir, pois sabes bem que ambos
são primos “carnais” (primos “direitos”)! A questão da consanguinidade falou
mais alto e assim cumpriram religiosamente as recomendações recebidas.quarta-feira, 5 de março de 2014
AÇOREIRA - Matança do porco à moda antiga na Rota das Pipas
A manhã do passado sábado começou bem cedo em Açoreira, no concelho de Torre de Moncorvo. Pouco passava das oito e meia da manhã e já havia gente à espera para assistir à matança do porco.
O porco foi morto com a faca, chamuscado com palha e lavado com bocados de cortiça e um regador, tal como se fazia antigamente, antes de se usar os maçaricos e as mangueiras.
Entretanto, chegaram os gaiteiros de Mogadouro “Us do Copo” para animar o ambiente.
E enquanto uns assistiam à matança, outros andavam de volta dos potes de ferro a preparar o almoço para todos os presentes. A ementa é tradicional e muito apreciada pelas gentes de Açoreira. Barriga de porco guisada com batatas e migas de sarrabulho, carne dos porcos mortos de véspera.
Enquanto os espectadores aguardavam pelo almoço iam bebendo vinho do porto caseiro, acompanhado do “Pão Moreno”, um bolo escuro feito à base de canela e aguardente, que é uma receita da Açoreira
“Aqui em Trás-os-Montes as pessoas apreciam muito este prato. Para sair na perfeição é preciso ter em conta o azeite, o alho, a cebola, salsa, louro, tomilho, a urze do monte ou então o alecrim. Outro truque é ser cozinhado nos potes de ferro, que dão outro sabor à comida”, desvenda o cozinheiro, Fernando Rodrigues.
Fonte: http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=515&id=19894&idSeccao=4623&Action=noticia#.Uxd0sfmqk2U
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
TORRE DE MONCORVO - AÇOREIRA (1959)
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 15 de junho de 2012
TORRE DE MONCORVO (1909)
sábado, 24 de março de 2012
Açoreira - Santa Marinha (2010)
domingo, 19 de fevereiro de 2012
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Açoreira - Escola Primária
sexta-feira, 18 de março de 2011
Capela de Nossa Senhora da Teixeira (Sequeiros - Açoreira)
Clik nas imagens para aumentar
A capela de Nossa Senhora da Teixeira, localiza-se em Sequeiros, freguesia da Açoreira. Uns metros, depois do cruzamento de Sequeiros à direita, há um caminho em terra batida, em direcção à capela, encontrando-se esta no meio de um amendoal.
Esta capela tem uma arquitectura um pouco diferente da que estamos habituados a ver: "Ermida quinhentista constituída por uma nave rectangular antecedida por uma galilé. A cobertura curvada do alpendre encontra-se revestida com pinturas murais representando o Juízo Final. No interior, destaca-se uma sepultura datada de 1665." Do recinto à volta da igreja, perde-se a vista no horizonte, avistando os montes envolventes ao rio Douro.
Para ver mais sobre Sequeiros click em: "Ao encontro de Sequeiros (Concelho de Torre de Moncorvo)"
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
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