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domingo, 7 de maio de 2017

MONCORVO - O Manquinho da Açoreira

Esta foto das 3 irmãs ceguinhas da Açoreira tem 50 anos, serviram de mote a uns versos escritos pelo Manquinho da Açoreira em forma de reportório. O Manquinho, cujo primeiro nome era Francisco, era natural da Açoreira onde tinha uma casa modesta de xisto e era tocador exímio de instrumentos de corda. O seu preferido era a «rabeca», com que acompanhava a sua primeira mulher,Maria, no canto.  Tocava em tabernas, feiras e mercados, passando grandes temporadas em Castelo Branco de Mogadouro e Santiago, onde está sepultado. Teve dois filhos conhecidos, um rapaz de nome Santiago e uma menina de nome Del Pilar, que, a demanda do comerciante David Sarapicos, foram entregues a familia de adopção. Muito se conta deste homem que, paralisado dos membros inferiores, não deixava fazer o ninho atrás das orelhas e, irritado, dava saltos de rã com a ajuda dos membros superiores e defendia-se das picardias do mais pintado, mas era na música que ele dava cartas, ensinando muitos tocadores e deliciando quem o escutava. Quando questionado pelo tiuo Fachico de Felgueiras se ele tocava por pauta ou ouvido, ele respondeu: "Toco por necessidade...".A sua 2ª mulher de nome Albertina ajudava-o não no canto mas na arte do vime, quando as moedas escassas no chapéu eram insuficientes ao conduto no inverno. A sua rabeca encontra-se em Mogadouro na posse dum privado que foi sensível ao mérito deste  homem que gozava de fama no planalto e zonas raianas, onde era conhecido por Manquinho da Açoreira.
Paulo Patoleia
Publicado em 4/04/14

domingo, 6 de novembro de 2016

AÇOREIRA

A freguesia de Açoreira situa-se numa elevação semiplanáltica das fraldas da Serra do Reboredo, a caminho de um vale que a serra forma para os lados do Pocinho.
A origem do topónimo ainda não se encontra devidamente explicada, pois há quem defenda que o nome Açoreira teve origens árabes e está relacionado com lendas mouriscas e versos alusivos muito típicos. Mas, outros, radicam o seu nome no primitivo revestimento vegetal da povoação. Há, ainda, quem defenda que este se deve há existência de muitas aves açores no local.
Esta localidade, é povoada desde tempos muito remotos, prova disso são os vestígios aí existentes de fortificações castrejas e restos de povoações, como a Volta da Crasta, que nos reportam a épocas celtas ou mesmo anteriores. No entanto, nada prova que o povoamento fosse contínuo desde épocas tão afastadas. Esta pequena aldeia sofreu os efeitos da romanização, viveu sobre a dominação germânica e sentiu fortemente a presença árabe..
O solo é acidentado, com vários cursos de água. O xisto predomina daí que seja curioso realçar a importância das casas de construção xistosa, tipicamente transmontanas, com dois pisos, escadas e patamar exterior, com a porta principal a indicar normalmente a data de construção, vendo-se muitas vezes em algumas delas uma escrita pouco conhecida. As ruas desta aldeia são sinuosas e bastante inclinadas, com calçada à antiga portuguesa.
Fonte:http://www.torredemoncorvo.pt/acoreira
VER: http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2012/04/adelaide-leonardo-tecedeira.html

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

URROS - Anos 50














Fotos:
Primeira: em cima, Adelaide Leonardo, Emílio Cavacas e Aldina; em baixo, Mariazinha, Ester, Celina e Ti Filomena.
Segunda: em cima, a terceira é a D. Adelaide e o músico é o senhor Emílio Cavacas.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

AÇOREIRA - 2012







História

A freguesia de Açoreira situa-se numa elevação semiplanáltica das fraldas da Serra do Reboredo, a caminho de um vale que a serra forma para os lados do Pocinho.
A origem do topónimo ainda não se encontra devidamente explicada, pois há quem defenda que o nome Açoreira teve origens árabes e está relacionado com lendas mouriscas e versos alusivos muito típicos. Mas, outros, radicam o seu nome no primitivo revestimento vegetal da povoação. Há, ainda, quem defenda que este se deve há existência de muitas aves açores no local.
Esta localidade, é povoada desde tempos muito remotos, prova disso são os vestígios aí existentes de fortificações castrejas e restos de povoações, como a Volta da Crasta, que nos reportam a épocas celtas ou mesmo anteriores. No entanto, nada prova que o povoamento fosse contínuo desde épocas tão afastadas. Esta pequena aldeia sofreu os efeitos da romanização, viveu sobre a dominação germânica e sentiu fortemente a presença árabe..
O solo é acidentado, com vários cursos de água. O xisto predomina daí que seja curioso realçar a importância das casas de construção xistosa, tipicamente transmontanas, com dois pisos, escadas e patamar exterior, com a porta principal a indicar normalmente a data de construção, vendo-se muitas vezes em algumas delas uma escrita pouco conhecida. As ruas desta aldeia são sinuosas e bastante inclinadas, com calçada à antiga portuguesa.
http://www.torredemoncorvo.pt/acoreira
Fotos: Arquivo Farrapos de Memória.
Nota: Para abrir a página(ampliar as fotos), clique no lado direito do rato ;abrem as instruções, e depois clique em abrir hiperligação.

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Açoreira - Torre de Moncorvo

Foto: Henri Richard
A freguesia de Açoreira situa-se numa elevação semiplanáltica das fraldas da Serra do Reboredo, a caminho de um vale que a serra forma para os lados do Pocinho.
A origem do topónimo ainda não se encontra devidamente explicada, pois há quem defenda que o nome Açoreira teve origens árabes e está relacionado com lendas mouriscas e versos alusivos muito típicos. Mas, outros, radicam o seu nome no primitivo revestimento vegetal da povoação. Há, ainda, quem defenda que este se deve há existência de muitas aves açores no local.
Esta localidade, é povoada desde tempos muito remotos, prova disso são os vestígios aí existentes de fortificações castrejas e restos de povoações, como a Volta da Crasta, que nos reportam a épocas celtas ou mesmo anteriores. No entanto, nada prova que o povoamento fosse contínuo desde épocas tão afastadas. Esta pequena aldeia sofreu os efeitos da romanização, viveu sobre a dominação germânica e sentiu fortemente a presença árabe..
O solo é acidentado, com vários cursos de água. O xisto predomina daí que seja curioso realçar a importância das casas de construção xistosa, tipicamente transmontanas, com dois pisos, escadas e patamar exterior, com a porta principal a indicar normalmente a data de construção, vendo-se muitas vezes em algumas delas uma escrita pouco conhecida. As ruas desta aldeia são sinuosas e bastante inclinadas, com calçada à antiga portuguesa.

quarta-feira, 25 de março de 2015

NOSSA SENHORA DA TEIXEIRA -1973


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Documento enviado por Maria Alexandra.
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sexta-feira, 20 de junho de 2014

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Açoreira - Santa Marinha


LENDA (HISTÓRIA) DE SANTA MARINHA



Na Açoreira há uma festa religiosa em honra de Santa Marinha, tendo origem na tradição da sua história ou lenda que por lá se conta oralmente. Diz ela:

Era uma vez uma menina que ficou sem mãe muito cedo. Cresceu à guarda de seu pai que nunca a abandonou. Como eram pobres, o pai decidiu ingressá-la num Convento de Frades, e, como não aceitavam em tal lugar mulheres, para não deixar a sua família sozinha, deu-lhe o nome de Marinho e fê-la passar por homem. Ao chegar à idade de vinte anos teve de ir à tropa, pois legalmente era um rapaz. Dizia-se que era muito bonito e todas as raparigas o desafiavam, mas "ele" não dava conversa nenhuma. Certo dia, uma delas acusou-o de ter mantido relações sexuais com ela, estando assim grávida, pelo que pretendia que Marinho reparasse o erro através do casamento. Marinho negou tal facto, mas nem os seus chefes acreditaram nele. Esteve preso para que viesse a mudar de ideias, mas tal não aconteceu. Algum tempo depois, Marinho apanhou uma doença muito grave. Exigiu ser tratado por mulheres, facto que levou a que pensassem ser o Marinho um devasso que até na hora da morte apenas pensava em mulheres. À beira da morte, quando já não se podia negar o pedido a um moribundo, Marinho quis ser lavado e preparado só por mulheres. Só nessa altura é que então descobriram a verdade e avaliaram os martírios que "Marinho" passara ao pagar na prisão um erro e difamação que nunca cometera. Só então puderam verificar que se tratava de uma mulher. Por essa razão, foi decidido chamar-lhe SANTA MARINHA.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Adelaide Leonardo - A tecedeira




De nome Maria Adelaide Leonardo, filha de Adília do Céu Leonardo e Alfredo Augusto Leonardo, nasce no dia 28 de Novembro de 1930, na freguesia de Açoreira, 9 anos antes do início da 2.ª guerra mundial, que sucedeu à guerra civil de Espanha (1936_1939).
Adelaide, “Filha única”, assim ficando conhecida porque na altura as proles eram numerosas, logo, os meus avós ficarem apenas com uma filha era facto estranho para um povo habituado a que os casais rondassem os 5 ou 9 filhos, força de amor e de trabalho para sustento familiar. Contudo, única por força da genética e de recomendação expressa do Dr. João Leonardo, médico da família, que ao felicitar a minha avó pelo rebento, lhe afirmou, de forma categórica: “- Adília, nem mais um! Esta nasceu perfeitinha, mas os próximos… Nada o pode garantir, pois sabes bem que ambos são primos “carnais” (primos “direitos”)! A questão da consanguinidade falou mais alto e assim cumpriram religiosamente as recomendações recebidas.

quarta-feira, 5 de março de 2014

AÇOREIRA - Matança do porco à moda antiga na Rota das Pipas


A manhã do passado sábado começou bem cedo em Açoreira, no concelho de Torre de Moncorvo. Pouco passava das oito e meia da manhã e já havia gente à espera para assistir à matança do porco.
O porco foi morto com a faca, chamuscado com palha e lavado com bocados de cortiça e um regador, tal como se fazia antigamente, antes de se usar os maçaricos e as mangueiras.
Entretanto, chegaram os gaiteiros de Mogadouro “Us do Copo” para animar o ambiente.
E enquanto uns assistiam à matança, outros andavam de volta dos potes de ferro a preparar o almoço para todos os presentes. A ementa é tradicional e muito apreciada pelas gentes de Açoreira. Barriga de porco guisada com batatas e migas de sarrabulho, carne dos porcos mortos de véspera. 
Enquanto os espectadores aguardavam pelo almoço iam bebendo vinho do porto caseiro, acompanhado do “Pão Moreno”, um bolo escuro feito à base de canela e aguardente, que é uma receita da Açoreira
“Aqui em Trás-os-Montes as pessoas apreciam muito este prato. Para sair na perfeição é preciso ter em conta o azeite, o alho, a cebola, salsa, louro, tomilho, a urze do monte ou então o alecrim. Outro truque é ser cozinhado nos potes de ferro, que dão outro sabor à comida”, desvenda o cozinheiro, Fernando Rodrigues.
Fonte: http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=515&id=19894&idSeccao=4623&Action=noticia#.Uxd0sfmqk2U

sexta-feira, 15 de junho de 2012

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Açoreira - Escola Primária












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Esta é uma das escolas do concelho, que se encontra fechada. Por aqui passaram muitos alunos, aqui aprenderam a ler e a escrever. Hoje guardam boas recordações desse tempo. 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Capela de Nossa Senhora da Teixeira (Sequeiros - Açoreira)












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A capela de Nossa Senhora da Teixeira, localiza-se em Sequeiros, freguesia da Açoreira. Uns metros, depois do cruzamento de Sequeiros  à direita, há um caminho em terra batida, em direcção à capela, encontrando-se esta no meio de um amendoal.
Esta capela tem uma arquitectura um pouco diferente da que estamos habituados a ver: "Ermida quinhentista constituída por uma nave rectangular antecedida por uma galilé. A cobertura curvada do alpendre encontra-se revestida com pinturas murais representando o Juízo Final. No interior, destaca-se uma sepultura datada de 1665." Do recinto à volta da igreja, perde-se a vista no horizonte, avistando os montes envolventes ao rio Douro. 

Para ver mais sobre Sequeiros click em: "Ao encontro de Sequeiros (Concelho de Torre de Moncorvo)"