O Senhor Papa João Paulo II no último concílio de Bom Censo disse que não havia purgatório.Assim e ponto. Pergunta: Vão tirar as “alminhas” dos cruzamentos? Vão os diabinhos escreverem-se no Centro de Emprego? Quando os meninos dos papás se salvavam de ir para a guerra colonial, pediam a uma alma boa ou a uma boa carteira? A quem encomendavam o “coiro “ os que iam a salto? Ao passador... A quem encomendas-te o teu “eu”? A quem encomendam os comendadores os filhos que são umas encomendas? A quem encomendas-te o corpo? A um ginásio ou matriculaste-te na escola da vida.... A quem encomendaste o amor? Ao cupido? cospe-lhe... A quem encomendaste o sexo? Às virgens ou à mais velha profissão do mundo... A quem encomendaste o desejo? À tua imaginação ou ao viagra... A quem encomendaste a tua vida? Aos outros ou vais todos os dias, pondo tu, um tijolo... A que arquitecto encomendou o emigrante aquela casa? Foi ao fiscal ?na tasca... Encomendaram a “bota” em Saucelhe com vinho incluído? Os burros que quase provocam um engarrafamento para onde foram? Agora só se vêem chicos espertos... A quem encomendas a ira que trazes contigo? a trinta dinheiros, ou a utilizas como força renovável da tua vontade... Quem te encomendou os sete passos e as grilhetas? Dá o oitavo, por ti....e não pares, nem olhes para trás. Quantos passos deu Jorge Alvares ,para chegar à china? Quantos passos se deram para trocar as muralhas por pontes? Quantos passos se deram ,para ver os sete passos ,com uma maquina fotográfica na mão e não com um rosário? Quantos passos deu Freixo para traz desde sec.18 até Abril de 74?E em frente? Angel, o caminho faz-se a andar. Quantos passos deu o António Machado? Quantos passos deu o Sempre em Pé a vender canivetes? Quantos passos deram os dótores na praça até descobrirem que já não iam a lado nenhum... Por que não anda o Senhor dos Passos? Passo, H.E.j. Júlia, sou um nabo a português, corrigi-me a hortografia. E o Gps da Corridoira? Vou fazer mais um. Na vila!
in http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/04/encomendacao-das-almas-um-filme-de.html
Tradições pascais ainda são o que eram 2009-04-09 ANA PEIXOTO FERNANDES, FRANCISCO PINTO, LICÍNIA GIRÃO, MARGARIDA LUZIO e PEDRO VILA-CHÃ Se a religiosidade está a perder terreno, o fenómeno ainda não terá afectado de forma muito visível o desenrolar das festas e rituais típicos da época pascal.
Generalizadas um pouco por todo o país, no período da Quaresma e Semana Santa multiplicam-se as procissões, umas de Encomendação das Almas, outras de penitência quaresmal. O JN foi procurar alguns bons exemplos destas velhas tradições, algumas das quais remontam à Idade Média. Rituais que contrastam com a vivência mais típica de uma sociedade de consumo em que a procura do novo relega o antigo para o obscuro canto de um passado recôndito. Contudo, o mais tradicional dos costumes pascais continua a ser a Visita Pascal de Domingo ou o Compasso, que se continua a realizar, à excepção de alguns grandes centros urbanos.
Os exemplos multiplicam-se um pouco por todo o país. Em Freixo-de-Espada-à-Cinta, a população participa na Procissão dos Sete Passos, também conhecida por Encomendação das Almas, a partir das zero horas desta Sexta-Feira Santa. Em Valpaços, a celebração decorre mais em torno do folar e no Minho encontramos o exemplo de um compasso que, partindo de Valença, atravessa a fronteira com Espanha. A geografia das tradições ainda contém uma paleta de rituais muito variados.
Freixo de Espada à Cinta
Em tempo de Quaresma, a vila de Freixo-de-Espada-à Cinta continua a manter viva a tradição da procissão dos "Sete Passos". De origem medieval, a procissão continua com as mesmas características há vários séculos, assumindo assim um carácter de ritual de penitência desde o início da nacionalidade. No entanto, há investigadores que associam este ritual" pagão" à presença dos templários na região do Douro Superior.
O ritual, único em todo o país, tem uma organização que passa de pais para filhos, não havendo espaço para a entrada de pessoas estranhas, dada o carácter secreto de algumas das funções da procissão dos" Sete Passos".
Quando o relógio da Torre Heptagonal, assinala o primeiro batimento das 12 badaladas, altura em que a iluminação pública da vila se apaga, ficando todo o percurso escuro como o bréu, dá-se então início à procissão que vai percorrer as principais ruas da localidade, que são escolhidas, muitos são aqueles que se juntam para ver passar o ritual. A procissão tem início junto à porta principal da Igreja Matriz e demorando cerca duas horas para percorrer todo o seu trajecto, já que os passos são marcados a uma cadência de sete.
Um grupo de encapuzados que acompanha a procissão, composto exclusivamente por homens entoa um cântico dolente e penetrante, em Português e Latim, apenas junto a igrejas e encruzilhadas, que nesta vila são muitas.
A figura principal de toda a procissão é a "Velhinha, "uma personagem vestida de negro, que percorre todo o trajecto curvada, com "cajado" na mão e com uma lanterna alimentada a azeite na outra. Outro dos elementos em destaque neste ritual é uma bota com vinho, que significa o sangue de Cristo derramado.
A maioria desconhece a origem da tradição, mas todos têm uma certeza: "Em Valpaços, Páscoa sem folar não é Páscoa". " Nesta altura, pobre ou rico toda a gente come folar. Pode não haver dinheiro para outras coisas, mas para isto tem que haver", assegura Josefa Soares, residente em Vilarandelo, no concelho de Valpaços. A iguaria come-se também no domingo seguinte. "Há pessoas a fazer aos vinte folares para mandar para a família. Além disso, como o nosso folar se conserva oito dias, as pessoas já fazem a mais para comer no domingo de pasquela", lembra Josefa que continua a produzir folar "à moda antiga".
Barroso
Apesar de estarem a perder força, em algumas aldeias do Barroso ainda se mantêm algumas tradições ligadas à paixão e morte de Cristo. Há ainda quem não trabalhe desde o meio-dia de quinta-feira ao meio-dia de sexta-feira. Segundo o padre Fontes, a tradição tem a ver com as "horas da paixão" de Jesus Cristo. Neste período, também há, embora sejam cada vez menos, quem se recuse a estender roupa ao sol. Acredita-se que se se fizer aparece manchada de sangue. Na mesma lógica, também há quem não mexa na terra. "Dizem que uma vez um homem da aldeia de Sabuzedo cavou na terra e que a enxada lhe ficou cheia de sangue", explica Fontes.
Também ligada à Morte e Paixão de Cristo, algumas aldeias do concelho de Montalegre fazem nesta altura uma via sacra em volta de um conjunto de 15 cruzes colocadas ao longo da aldeia e que representam o percurso de Jesus Cristo desde a morte à ressurreição. Em Meixide e em Vilar de Perdizes, duas das paróquias do padre Fontes, há anos em que a tradição ainda se cumpre.
Era feita na quaresma quando á noite, por grupos de homens e de mulheres que em determinados lugares cantavam “versos” que chamam a atenção das pessoas para o sofrimento das almas do Purgatório.
Alguns deles são assim:
Acordai, que estais dormindo, Desse sono em que estais, As Almas se estão queixando Que delas vos não lembrais; Aquelas que mais se queixam, Serão as dos vossos pais,
Arquivo: Edição de 27-03-2007 JORNAL NORDESTE SECÇÃO: Informação Regional Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado (Moncorvo) inaugura espaço dedicado à leitura Biblioteca homenageia padre A biblioteca Padre Joaquim Manuel Rebelo, na Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado, em Torre de Moncorvo foi inaugurada na passada sexta-feira. Apesar de estar a funcionar desde Janeiro do ano passado, só agora foi possível dar a conhecer o espaço, oficialmente. “Queríamos concluir todo o trabalho de instalação, ainda que haja muito por fazer ao nível de inventário e catalogação ”, adiantou a coordenadora da biblioteca, Olinda Brás. A funcionar numa sala remodelada e segundo novas regras, o equipamento já existia na Escola Secundária há bastante tempo. Contudo, as estantes com os livros encontravam-se fechadas à chave, pelo que era necessário requisitar, a uma funcionária, a obra que se pretendesse ler. “Era um entrave à leitura e chocou-me muito ver que os livros de uma biblioteca escolar estavam fechados”, salientou a responsável. Agora, com a inauguração do novo espaço, todos os alunos e professores podem consultar e requisitar livremente qualquer livro, bem como utilizar os sistemas informáticos disponibilizados. “É muito importante que eles possam ler à vontade e tenham um contacto directo com os livros”, assegura Olinda Brás. A biblioteca recebeu o nome de Padre Joaquim Manuel Rebelo, numa homenagem ao antigo docente daquela escola. “A escolha recaiu sobre o professor, porque, ao longo da sua vida, tentou incutir o gosto pela língua materna e literatura”, explicou o presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado. Paralelamente à inauguração da biblioteca, os responsáveis lançaram o livro sobre a vida do Padre Joaquim Manuel Rebelo, da autoria de António Pimenta Castro, também docente naquele estabelecimento de ensino. “Decidi escrever sobre o meu amigo, que me apoiou e integrou quando cheguei a esta escola”, justificou o autor. Por: Sandra Canteiro
Extraido da web,para lembrar que a Escola não esqueceu o Mestre
Esta vem do Mexico. “Para muchos pobladores de la zona de los altos de Jalisco, las ánimas son la representación de sus muertos y es común escuchar oraciones por el ánima de algún miembro de la familia. Por esa razón, el primero de noviembre para amanecer el día dos, se levanta un pequeño altar sobre una mesa cubierta con un mantel bordado, sobre ésta se colocan arcos de carrizo o madera, adornados con papel de china color morado como símbolo de luto y color rosa bugambilia que significa la alegría y la fiesta; al centro de los arcos preside una imagen del ánima sola y la rodean imágenes de santos de la devoción de la familia; sobre la mesa se pone el pan de muerto, velas y veladoras; en el piso sobre un petate se colocan pétalos de flor de cempoaxochitl y ollas de barro con la misma flor.” “Probablemente los altares de muertos como se realizan actualmente, surgen a finales del siglo XIX y a principios del siglo XX. Hoy en día la fiesta del día de muertos en México se nutre principalmente de la tradición prehispánica y la española, enriquecida en el siglo XX donde se incorporan elementos nuevos hasta conformar una de las celebraciones más difundidas en el ámbito nacional“, comenta Hernández. El jueves 9, a las 20:00 horas, se podrá degustar del tradicional pan de muerto y chocolate, así como asistir a la presentación del grupo folklórico “Decanos de la U de G”, que interpretará un concierto de día de muertos titulado “La muerte en el corrido mexicano”. Éste consiste en llevar al espectador a través del corrido mexicano, a recordar cómo los pregoneros o cantadores de este género musical narraban los sucesos acontecidos en otros lugares, como en las ferias de poblados y rancherías. Al cumplir con la tradición de Día muertos, el ITESO, a través del Centro de Promoción Cultural, promueve la idea de que la cultura no radica sólo en la manifestación artística extraordinaria, sino también en la expresión cotidiana que se manifiesta en las fiestas y tradiciones, y demás elementos que conforman el patrimonio intangible.
"João Paulo II esclarece o seu conceito de purgatório..." «O céu não é o paraíso nas nuvens nem o inferno é a terradora fornalha. O primeiro, é uma situação em que existe comunhão com Deus e o segundo é uma situação de rejeição» O purgatório, contudo, não é um mero estado de espírito, como o são o céu e o inferno, mas uma condição de vida - «aqueles que, depois da morte, vivem nesse estado de purificação, já estão imersos no amor de Cristo, que lhes tira todos os resíduos de imperfeição»
¡Oh glorioso Taumaturgo yProtector de las almas del purgatorio, San Nicolás de Tolentino! Mais um para o desemprego!
Esta tradição, efectuada na época da Quaresma, à noite, destina-se às pessoas que foram avós pela primeira vez nesse ano. Cantam-se algumas quadras, em tom satírico, e, num pau de cortiça simula-se o som de uma serra. A mocidade munida de um serrote percorria a aldeia, e, onde houvesse uma avô parava e dedicava-lhe uns versos nada agradáveis. A maior parte das avós não apreciava muito este costume pelo que a rapaziada não se encostava muito à janela com medo de ser presenteado com alguma coisa que elas tinham sempre à mão. As mais idosas não ligavam muito a este ritual, e até gostavam, mas, com as mais novas, pessoas com cerca de 40 anos que já eram avós e passarem a ser serradas como velhas era muito complicado. Uma das quadras usadas é esta:
ESTAMOS NO MEIO DA QUARESMA SEM PROVAR O BACALHAU VAMOS SERRAR NESTA VELHA COMO QUEM SERRA NUM PAU
REBELO, Joaquim Manuel (1978) A encomendação das almas nos concelhos de Torre de Moncorvo e Freixo de Espada-à-Cinta. Colecção Cadernos Culturais, III. Vila Real: Núcleo Cultural Municipal.
Obrigatório ler para entender os setes passos em Freixo
Com testemunhos como este não se perde a tradição.Obrigado.
ResponderEliminarUm bagueiro
O Senhor Papa João Paulo II no último concílio de Bom Censo disse que não havia purgatório.Assim e ponto.
ResponderEliminarPergunta: Vão tirar as “alminhas” dos cruzamentos? Vão os diabinhos escreverem-se no Centro de Emprego?
Quando os meninos dos papás se salvavam de ir para a guerra colonial, pediam a uma alma boa ou a uma boa carteira?
A quem encomendavam o “coiro “ os que iam a salto? Ao passador...
A quem encomendas-te o teu “eu”?
A quem encomendam os comendadores os filhos que são umas encomendas?
A quem encomendas-te o corpo? A um ginásio ou matriculaste-te na escola da vida....
A quem encomendaste o amor? Ao cupido? cospe-lhe...
A quem encomendaste o sexo? Às virgens ou à mais velha profissão do mundo...
A quem encomendaste o desejo? À tua imaginação ou ao viagra...
A quem encomendaste a tua vida? Aos outros ou vais todos os dias, pondo tu, um tijolo...
A que arquitecto encomendou o emigrante aquela casa? Foi ao fiscal ?na tasca...
Encomendaram a “bota” em Saucelhe com vinho incluído?
Os burros que quase provocam um engarrafamento para onde foram? Agora só se vêem chicos espertos...
A quem encomendas a ira que trazes contigo? a trinta dinheiros, ou a utilizas como força renovável da tua vontade...
Quem te encomendou os sete passos e as grilhetas? Dá o oitavo, por ti....e não pares, nem olhes para trás.
Quantos passos deu Jorge Alvares ,para chegar à china?
Quantos passos se deram para trocar as muralhas por pontes?
Quantos passos se deram ,para ver os sete passos ,com uma maquina fotográfica na mão e não com um rosário?
Quantos passos deu Freixo para traz desde sec.18 até Abril de 74?E em frente?
Angel, o caminho faz-se a andar. Quantos passos deu o António Machado?
Quantos passos deu o Sempre em Pé a vender canivetes?
Quantos passos deram os dótores na praça até descobrirem que já não iam a lado nenhum...
Por que não anda o Senhor dos Passos?
Passo, H.E.j.
Júlia, sou um nabo a português, corrigi-me a hortografia. E o Gps da Corridoira? Vou fazer mais um. Na vila!
in http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/04/encomendacao-das-almas-um-filme-de.html
Tradições pascais ainda são o que eram
ResponderEliminar2009-04-09
ANA PEIXOTO FERNANDES, FRANCISCO PINTO, LICÍNIA GIRÃO, MARGARIDA LUZIO e PEDRO VILA-CHÃ
Se a religiosidade está a perder terreno, o fenómeno ainda não terá afectado de forma muito visível o desenrolar das festas e rituais típicos da época pascal.
Generalizadas um pouco por todo o país, no período da Quaresma e Semana Santa multiplicam-se as procissões, umas de Encomendação das Almas, outras de penitência quaresmal. O JN foi procurar alguns bons exemplos destas velhas tradições, algumas das quais remontam à Idade Média. Rituais que contrastam com a vivência mais típica de uma sociedade de consumo em que a procura do novo relega o antigo para o obscuro canto de um passado recôndito. Contudo, o mais tradicional dos costumes pascais continua a ser a Visita Pascal de Domingo ou o Compasso, que se continua a realizar, à excepção de alguns grandes centros urbanos.
Os exemplos multiplicam-se um pouco por todo o país. Em Freixo-de-Espada-à-Cinta, a população participa na Procissão dos Sete Passos, também conhecida por Encomendação das Almas, a partir das zero horas desta Sexta-Feira Santa. Em Valpaços, a celebração decorre mais em torno do folar e no Minho encontramos o exemplo de um compasso que, partindo de Valença, atravessa a fronteira com Espanha. A geografia das tradições ainda contém uma paleta de rituais muito variados.
Freixo de Espada à Cinta
Em tempo de Quaresma, a vila de Freixo-de-Espada-à Cinta continua a manter viva a tradição da procissão dos "Sete Passos". De origem medieval, a procissão continua com as mesmas características há vários séculos, assumindo assim um carácter de ritual de penitência desde o início da nacionalidade. No entanto, há investigadores que associam este ritual" pagão" à presença dos templários na região do Douro Superior.
O ritual, único em todo o país, tem uma organização que passa de pais para filhos, não havendo espaço para a entrada de pessoas estranhas, dada o carácter secreto de algumas das funções da procissão dos" Sete Passos".
Quando o relógio da Torre Heptagonal, assinala o primeiro batimento das 12 badaladas, altura em que a iluminação pública da vila se apaga, ficando todo o percurso escuro como o bréu, dá-se então início à procissão que vai percorrer as principais ruas da localidade, que são escolhidas, muitos são aqueles que se juntam para ver passar o ritual. A procissão tem início junto à porta principal da Igreja Matriz e demorando cerca duas horas para percorrer todo o seu trajecto, já que os passos são marcados a uma cadência de sete.
Um grupo de encapuzados que acompanha a procissão, composto exclusivamente por homens entoa um cântico dolente e penetrante, em Português e Latim, apenas junto a igrejas e encruzilhadas, que nesta vila são muitas.
A figura principal de toda a procissão é a "Velhinha, "uma personagem vestida de negro, que percorre todo o trajecto curvada, com "cajado" na mão e com uma lanterna alimentada a azeite na outra. Outro dos elementos em destaque neste ritual é uma bota com vinho, que significa o sangue de Cristo derramado.
Valpaços
ResponderEliminarA maioria desconhece a origem da tradição, mas todos têm uma certeza: "Em Valpaços, Páscoa sem folar não é Páscoa". " Nesta altura, pobre ou rico toda a gente come folar. Pode não haver dinheiro para outras coisas, mas para isto tem que haver", assegura Josefa Soares, residente em Vilarandelo, no concelho de Valpaços. A iguaria come-se também no domingo seguinte. "Há pessoas a fazer aos vinte folares para mandar para a família. Além disso, como o nosso folar se conserva oito dias, as pessoas já fazem a mais para comer no domingo de pasquela", lembra Josefa que continua a produzir folar "à moda antiga".
Barroso
Apesar de estarem a perder força, em algumas aldeias do Barroso ainda se mantêm algumas tradições ligadas à paixão e morte de Cristo. Há ainda quem não trabalhe desde o meio-dia de quinta-feira ao meio-dia de sexta-feira. Segundo o padre Fontes, a tradição tem a ver com as "horas da paixão" de Jesus Cristo. Neste período, também há, embora sejam cada vez menos, quem se recuse a estender roupa ao sol. Acredita-se que se se fizer aparece manchada de sangue. Na mesma lógica, também há quem não mexa na terra. "Dizem que uma vez um homem da aldeia de Sabuzedo cavou na terra e que a enxada lhe ficou cheia de sangue", explica Fontes.
Também ligada à Morte e Paixão de Cristo, algumas aldeias do concelho de Montalegre fazem nesta altura uma via sacra em volta de um conjunto de 15 cruzes colocadas ao longo da aldeia e que representam o percurso de Jesus Cristo desde a morte à ressurreição. Em Meixide e em Vilar de Perdizes, duas das paróquias do padre Fontes, há anos em que a tradição ainda se cumpre.
ENCOMENDAÇÃO DAS ALMAS em FELGAR
ResponderEliminarUm costume muito antigo.
Era feita na quaresma quando á noite, por grupos de homens e de mulheres que em determinados lugares cantavam “versos” que chamam a atenção das pessoas para o sofrimento das almas do Purgatório.
Alguns deles são assim:
Acordai, que estais dormindo,
Desse sono em que estais,
As Almas se estão queixando
Que delas vos não lembrais;
Aquelas que mais se queixam,
Serão as dos vossos pais,
Arquivo: Edição de 27-03-2007 JORNAL NORDESTE
ResponderEliminarSECÇÃO: Informação Regional
Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado (Moncorvo) inaugura espaço dedicado à leitura
Biblioteca homenageia padre
A biblioteca Padre Joaquim Manuel Rebelo, na Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado, em Torre de Moncorvo foi inaugurada na passada sexta-feira.
Apesar de estar a funcionar desde Janeiro do ano passado, só agora foi possível dar a conhecer o espaço, oficialmente. “Queríamos concluir todo o trabalho de instalação, ainda que haja muito por fazer ao nível de inventário e catalogação ”, adiantou a coordenadora da biblioteca, Olinda Brás.
A funcionar numa sala remodelada e segundo novas regras, o equipamento já existia na Escola Secundária há bastante tempo. Contudo, as estantes com os livros encontravam-se fechadas à chave, pelo que era necessário requisitar, a uma funcionária, a obra que se pretendesse ler. “Era um entrave à leitura e chocou-me muito ver que os livros de uma biblioteca escolar estavam fechados”, salientou a responsável.
Agora, com a inauguração do novo espaço, todos os alunos e professores podem consultar e requisitar livremente qualquer livro, bem como utilizar os sistemas informáticos disponibilizados. “É muito importante que eles possam ler à vontade e tenham um contacto directo com os livros”, assegura Olinda Brás.
A biblioteca recebeu o nome de Padre Joaquim Manuel Rebelo, numa homenagem ao antigo docente daquela escola. “A escolha recaiu sobre o professor, porque, ao longo da sua vida, tentou incutir o gosto pela língua materna e literatura”, explicou o presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária Dr. Ramiro Salgado.
Paralelamente à inauguração da biblioteca, os responsáveis lançaram o livro sobre a vida do Padre Joaquim Manuel Rebelo, da autoria de António Pimenta Castro, também docente naquele estabelecimento de ensino. “Decidi escrever sobre o meu amigo, que me apoiou e integrou quando cheguei a esta escola”, justificou o autor.
Por: Sandra Canteiro
Extraido da web,para lembrar que a Escola não esqueceu o Mestre
JPT disse...
ResponderEliminare que tal:
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Freixo-de-Espada-a-Cinta-cumpriu-tradicao-pascal.rtp&headline=20&visual=9&tm=8&article=213256
14 de Abril de 2009 12:11
São os 7 passos de Freixo
Esta vem do Mexico.
ResponderEliminar“Para muchos pobladores de la zona de los altos de Jalisco, las ánimas son la representación de sus muertos y es común escuchar oraciones por el ánima de algún miembro de la familia. Por esa razón, el primero de noviembre para amanecer el día dos, se levanta un pequeño altar sobre una mesa cubierta con un mantel bordado, sobre ésta se colocan arcos de carrizo o madera, adornados con papel de china color morado como símbolo de luto y color rosa bugambilia que significa la alegría y la fiesta; al centro de los arcos preside una imagen del ánima sola y la rodean imágenes de santos de la devoción de la familia; sobre la mesa se pone el pan de muerto, velas y veladoras; en el piso sobre un petate se colocan pétalos de flor de cempoaxochitl y ollas de barro con la misma flor.”
“Probablemente los altares de muertos como se realizan actualmente, surgen a finales del siglo XIX y a principios del siglo XX. Hoy en día la fiesta del día de muertos en México se nutre principalmente de la tradición prehispánica y la española, enriquecida en el siglo XX donde se incorporan elementos nuevos hasta conformar una de las celebraciones más difundidas en el ámbito nacional“, comenta Hernández.
El jueves 9, a las 20:00 horas, se podrá degustar del tradicional pan de muerto y chocolate, así como asistir a la presentación del grupo folklórico “Decanos de la U de G”, que interpretará un concierto de día de muertos titulado “La muerte en el corrido mexicano”. Éste consiste en llevar al espectador a través del corrido mexicano, a recordar cómo los pregoneros o cantadores de este género musical narraban los sucesos acontecidos en otros lugares, como en las ferias de poblados y rancherías.
Al cumplir con la tradición de Día muertos, el ITESO, a través del Centro de Promoción Cultural, promueve la idea de que la cultura no radica sólo en la manifestación artística extraordinaria, sino también en la expresión cotidiana que se manifiesta en las fiestas y tradiciones, y demás elementos que conforman el patrimonio intangible.
Antes o Dante que o Dantas.
ResponderEliminar"João Paulo II esclarece o seu conceito de purgatório..."
«O céu não é o paraíso nas nuvens nem o inferno é a terradora fornalha. O primeiro, é uma situação em que existe comunhão com Deus e o segundo é uma situação de rejeição» O purgatório, contudo, não é um mero estado de espírito, como o são o céu e o inferno, mas uma condição de vida - «aqueles que, depois da morte, vivem nesse estado de purificação, já estão imersos no amor de Cristo, que lhes tira todos os resíduos de imperfeição»
¡Oh glorioso Taumaturgo yProtector de las almas del purgatorio, San Nicolás de Tolentino!
Mais um para o desemprego!
No Distrito da Guarda
ResponderEliminarO Serrar da Velha
Esta tradição, efectuada na época da Quaresma, à noite, destina-se às pessoas que foram avós pela primeira vez nesse ano. Cantam-se algumas quadras, em tom satírico, e, num pau de cortiça simula-se o som de uma serra.
A mocidade munida de um serrote percorria a aldeia, e, onde houvesse uma avô parava e dedicava-lhe uns versos nada agradáveis. A maior parte das avós não apreciava muito este costume pelo que a rapaziada não se encostava muito à janela com medo de ser presenteado com alguma coisa que elas tinham sempre à mão. As mais idosas não ligavam muito a este ritual, e até gostavam, mas, com as mais novas, pessoas com cerca de 40 anos que já eram avós e passarem a ser serradas como velhas era muito complicado.
Uma das quadras usadas é esta:
ESTAMOS NO MEIO DA QUARESMA
SEM PROVAR O BACALHAU
VAMOS SERRAR NESTA VELHA
COMO QUEM SERRA NUM PAU
REBELO, Joaquim Manuel (1978) A encomendação das almas nos concelhos de Torre de Moncorvo e Freixo de Espada-à-Cinta. Colecção Cadernos Culturais, III. Vila Real: Núcleo Cultural Municipal.
ResponderEliminarObrigatório ler para entender os setes passos em Freixo
Visite:
ResponderEliminarhttp://descobrirfreixodeespadaacinta.blogspot.com/2009/04/encomendacao-das-almas-no-nordeste.html
Otilia Borges escreveu: "Em criança ouvia estes cânticos na minha aldeia"
ResponderEliminar