O Centro de Restauro de Arte Sacra (CRAS) da diocese de
Bragança - Miranda é responsável pela recuperação de cerca de três dezenas de
peças de arte sacra, no espaço de um ano, no distrito de Bragança. A primeira
vela apaga-se hoje.
“De há uma ano para cá já restaurámos e conservámos cerca de
três dezenas de obras de arte sacra, não só pertença das Unidades Pastorais da
diocese mas, também, de particulares. É um primeiro ano, ainda estamos a
mostrar o nosso trabalho e está a correr bem”, diz a diretora do centro de
restauro Lília Pereira da Silva.
O balanço é feito numa altura em que o CCRAS da diocese de
Bragança-Miranda assinala um ano de existência. Nasceu da vontade de assegurar
uma resposta “transversal e pluridisciplinar” para a conservação e
inventariação do património religioso.
“No nosso trabalho, e neste primeiro ano, o destaque vai
para recuperação de altares e a escultura. No entanto, já foram feitas
intervenções em pintura ou tetos policromados, sendo que as intervenções são
sempre efetuadas por técnicos especializados”, indicou a mesma responsável.
A unidade está dotada de um “Colégio Científico”, sendo
descrito pelos seus impulsionadores como “pioneiro” a nível nacional.
“Cada vez mais, os
responsáveis pela arte sacra estão sensibilizados para a intervenção especializada,
o que faz com que a peça dure mais tempo, e faz com que intervenção seja
cuidada, seguindo os preceitos enumerados pela ética da conservação e restauro,
evitando a intervenção de curiosos ou santeiros”, frisou.
A unidade de restauro e conservação diocesana serve ainda de
apoio e aconselhamento aos sacerdotes e comissão fabriqueiras, sempre que seja
necessário, no âmbito de intervenções nas igrejas ou na estatuária.
Já o presidente da Comissão de Arte Sacra da diocese de
Bragança – Miranda, o Pe. António Pires, lembra que sobram avisos de
intervenções que não foram bem executadas num passado.
Fonte: http://www.mdb.pt/noticia/o-centro-de-conservacao-e-restauro-faz-um-ano-mas-ja-nao-e-nenhum-menino-5034
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