Campos Monteiro |
07.03.1611 – O rei ordena que a chave da “casa da água” que abastece a vila de Moncorvo e o convento de S. Francisco seja entregue ao Juiz de Fora. Antes estava na posse da câmara. Pelos vistos, nesta contenda, os frades levaram a melhor.
07.03.1643 – Deliberado em câmara que “o retábulo velho que se tirou do altar-mor da igreja desta vila se coloque na capela de S. Sebastião, o que for necessário e o restante vá para a ermida de Santiago”
07.03.1876 – Nascimento de Abílio Adriano de Campos Monteiro, acaso o maior vulto das Letras de Torre de Moncorvo.
07.03.1885 – Apresentada uma “representação na câmara municipal por muitos proprietários notando a falta que fazia a Aula de Instrução Secundária que foi mandada fechar pelo Governo em 1880 (…) propondo que se pedisse a criação de uma Escola Municipal Secundária”.07.03.1910 – Tomada de posse do administrador do concelho (um dos últimos da monarquia) Abel Adriano de Almeida Gomes.
07.03.1915 – Posse de Acácio Santiago – o papa balas - do cargo de administrador do concelho.
António Júlio Andrade
Acácio Santiago não era o avô do Sr. António Miranda do Felgar?
ResponderEliminarFoi o padre Alípio Alves, seu grande amigo, que o baptizou de papa-balas. Aconteceu que o deram como morto por ter levado um tiro numas eleições em Felgueiras quando subia as escadas da casa do abade. Deitou muito sangue mas... o tiro foi nas nadgas e passados dias já estava bom. Aí o padre Alípio, encontrando-o em Moncorvo, dirigiu-se-lhe nos seguintes termos:
ResponderEliminar- Já aqui andas?! Dá cá um abraço, ó papa-balas! J. Andrade
ose Antonio Ribeiro Ribeiro: Sempre a dignificar a Eterna busca do Saber e o que falta para completar o puzzle da(s) História(s)...!
ResponderEliminarCampos Monteiro quase no esquecimento. Quem diria que o seu livro "Saúde e Fraternidade" foi um "best-seller" ? Para os Moncorvenses ficou "Ares da minha Serra" .
ResponderEliminarJúlia
O avô do Sr. António Miranda do Felgar era o Dr. António Manuel Santiago, conego na Sé de Bragança e depois funcionário do governo civil de Santarem.
ResponderEliminarEra, ao que me garantiram, excelente pessoa, muito mais humano e fraterno que o seu irmão papa balas ou Visconde das Estevas.
Barrés
Dava um gozo do caraças fazer a árvore genealógica das famílias de Moncorvo.Há sempre um padre pai e um cristão novo.O sangue azul era da cor do arco -iris.Bote lá a lista senhor A.Andrade.
ResponderEliminarSe não existisse este blog e não houvesse um historiador como António Júlio Andrade, NINGUÉM se lembrava do nascimento de Campos Monteiro.Está morto para a cultura nacional e nós,moncorvenses, ajudamos a apagar o seu nome.A casa onde nasceu é uma ruína no núcleo medieval da vila.Não se publicam os seus livros...
ResponderEliminarHá uma estátua no castelo e uma pensão com o seu nome.E é TUDO!
NOITIBÓ
Abel Adriano de Almeida Gomes.Era o pai do senhor Abel Gomes, proprietário da capela da Senhora da Teixeira?
ResponderEliminarInfelizmente, Campos Monteiro caíu no esquecimento.Francisco José Viegas,que tem vindo a apresentar documentários sobre escritores transmontanos na RTP Norte,ignorou o nosso conterrâneo.No programa,intitulado "O Douro nos caminhos da literatura",dá destaque a Miguel Torga,João Araújo Correia,Trindade Coelho,Guerra Junqueiro, Domingos Monteiro,Aquilino Ribeiro e João Pina de Morais.
ResponderEliminarA casa onde nasceu devia ser restaurada, os livros publicados, a obra referida nas escolas e,pelo menos, "Ares da minha serra" devia ter um papel de relevo nas aulas de Português e não só.
Uma moncorvense
A Direcção Regional de Cultura do Norte e a Fundação EDP atribuíram o prémio “Douro Ensaio” a José Eduardo Firmino Ricardo. O ensaísta, natural de Torre de Moncorvo, viu assim reconhecido o trabalho de investigação da obra do escritor Campos Monteiro (1876-1933), também de Torre de Moncorvo. A cerimónia de entrega do prémio decorreu a 14 de Dezembro, dia do 8º aniversário da classificação do Douro como Património da Humanidade. O vencedor cujo ensaio resultou da investigação e estudo da obra do escritor Campos Monteiro (1876-1933) acredita que esta pode ser uma oportunidade única para fazer renascer a obra deste autor, também ele natural de Torre de Moncorvo
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