sexta-feira, 29 de julho de 2016
TORRE DE MONCORVO - ILUSTRES (I)
Henrique Daniel Saraiva de GUERRA
Nasceu em Carviçais, concelho de Moncorvo, em 18.1.1826 e faleceu (doido), no Hospital do Conde de Ferreira, no Porto, em Fevereiro de 1883. Fez o curso Teológico em Braga. Foi Pároco de Maçores e, mais tarde, de Poiares, concelho de Freixo de Espada à Cinta. Distinguiu-se pela assistência que dava aos atacados pela cólera nessa povoação, no ano de 1865. Foi, por esse facto, agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa e com a medalha de prata, concedida por el-rei D. Pedro V. Mais tarde seria prior da Alfama (Lisboa) e Benavente.
Escreveu: Oração Fúnebre (1863); Sermão da Comunhão dos meninos (1863).
In i volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,
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Nasceu em Carviçais, concelho de Moncorvo, em 18.1.1826 e faleceu (doido), no Hospital do Conde de Ferreira, no Porto, em Fevereiro de 1883. Fez o curso Teológico em Braga. Foi Pároco de Maçores e, mais tarde, de Poiares, concelho de Freixo de Espada à Cinta. Distinguiu-se pela assistência que dava aos atacados pela cólera nessa povoação, no ano de 1865. Foi, por esse facto, agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa e com a medalha de prata, concedida por el-rei D. Pedro V. Mais tarde seria prior da Alfama (Lisboa) e Benavente.
Escreveu: Oração Fúnebre (1863); Sermão da Comunhão dos meninos (1863).
In i volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,
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Oh Maria já foste ao palheiro escolher o melhor colmo para fazer os vincelhos?
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Adeganha 2012.Recriação do ciclo do cereal. Foto: arquivo do blogue |
Não te preocupes
que já está de molho ali naquele pocinho do ribeiro onde habitualmente adoçámos
os tremoços para a garotada pela festa.
Nas vésperas da
segada do centeio e do trigo ,mais tardego ,por ter sido semeado em terra mais
forte (em linguagem prosaica e rural " de renovo") era ver a azáfama
de minha mãe e de algumas vizinhas- pois a torna de igual serviço não demoraria
muito a ser compensado, de forma altruista e sem contar horas ou centavos dos
pouco que havia -, a retirar do molho as partes mais resistentes do centeio .
Este era guardado
religiosamente no "sotão" do palheiro que também servia de abrigo aos
animais nos invernos rigorosos. E , a azáfama continuava em ripar os caules e
fazer-lhes uma laçada cuja resistência era posta à prova com duplo esticão de
punhos femininos sincronizados e fortes de mulheres valentes.
Se fossem duzentos
daria para quarenta pousadas ( conjunto de quatro feixes de pão ceifados) que
no Felgar eram de cinco. Também ouvia dizer ao velhote que por terras de
Miranda, acolhedora de " ratinhos" transmontanos em tempo de grandes
canseiras e de necessidades..
Pela manhã , quando
a estrela boieira se perdia no firmamento depois de ter sido desde o sol-posto
a " estrela da manhã, os homens, camaradas e filhotes tudo estava
preparado para iniciar a embelga.
O mais experiente
abria a contenda. Lenço vermelho ao pescoço para acautelar os suores certos
depois das dez da manhã. Foices afiadas em esmeril ou em lima a condizer. Se
fosse ceitoura então a lâmina era denticulada. Se a folha fosse lisa era a
" galega"..
Cuidado rapaz que
essa é perigosa e lambe-te o dedo enquanto o diabo esfrega um olho,..
Não se preocupe já
estou habituado e as dedeiras são de cabedal enfeitadas com tachas cromadas e
resistentes na ponta..
Mas se não houvesse
de cabedal a argúcia e a necessidade artesâ resolvia o problema com dedeira de
cana esfacelada e pontíaguda.
TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (29/07)
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Urros -2011 |
29.07.1902 – Notícia de que a Escola Seixas era frequentada por 13 alunos pobres.
António Júlio Andrade
quinta-feira, 28 de julho de 2016
TORRE DE MONCORVO - EDUARDO CABRITA CONSIDERA “DECISIVA” A RETOMA DA EXPLORAÇÃO MINEIRA
A retoma da exploração mineira em Torre de Moncorvo é tida
como uma actividade de “extrema importância” pelo ministro-adjunto, que
defendeu esta posição na sua última passagem pelo distrito de Bragança.
À margem da convenção distrital do PS, Eduardo cabrita referiu-se
à importância da futura abertura das minas de Torre de Moncorvo: “é o mais significativo regresso de uma
exploração mineira em várias décadas em Portugal”.
Embora tivesse chegado a ser apontado o mês de Junho como o
mês da retoma da exploração mineira, falta ainda o aval do Estado para que a
empresa MTI possa avançar com o investimento de cerca de 600 milhões de euros.
“O que é fundamental é que as minas comecem a funcionar, isso é que é decisivo
para Torre de Moncorvo, para a região e para o país”, frisou o representante do
governo.
Eduardo Cabrita admitiu que “há um conjunto de questões
técnicas” por resolver mas acredita que “terão uma solução em breve”, já que o
governo vê como “decisiva” a retoma das minas.
Jornalista:
Sara Geraldes
Fonte: http://www.jornalnordeste.com/noticia/eduardo-cabrita-considera-decisiva-retoma-da-exploracao-mineira
Capela de St.ª Cruz (Peredo dos Castelhanos)
O termo de "Piredu" vem já mencionado no foral de 1225 de Santa Cruz da Vilariça, localidade sobranceira ao local onde desagua a ribeira da Vilariça no rio Sabor e que daria origem a Torre de Moncorvo. Uma cópia do livro dos "Estatutos e Regras" da Confraria da Santa Cruz do lugar do Peredo, de 1618, apresenta o Peredo sem a designação dos Castelhanos. A capela da Santa Cruz é natural que já existisse nesse tempo e sabemos que está em estudo, pelo IPPAR, a sua classificação como Imóvel de Interesse Público, o que releva a sua importância e traz um valor acrescentado ao património da aldeia.
Peredo dos Castelhanos vem referenciado na Corografia Portugueza, e Descripçam Topografica do Famoso Reyno de Portugal publicado em Lisboa a partir de 1706 como Abbadia da Mitra Primaz, pertencente à Comarca de Torre de Moncorvo. Diz-nos que a designação de Castelhanos se explica "porque nos tempos antigos o foram seus primeiros habitadores". A origem da associação de Castelhanos ao Peredo é explicada, por seu lado, por António Veloso de Carvalho, como tendo acontecido no século XVI, aí teria surgido "um período de despovoamento deste local, sem se saber bem as causas. Aliás, cumpre dizer que isto aconteceu por mais de uma vez, fruto, por vezes, de invasões, e noutros casos, por razões desconhecidas. Assim, abandonadas as terras, pelo século XV e princípios do XVI, os responsáveis de Urros deram-nas a Gomes Borges de Castro, que as arrendou a oito famílias castelhanas, da Vila
de Frexeneda".
de Frexeneda".
LINHA DO SABOR
– um pouco da sua história no ano em que completaria o seu centenário
Sempre me intrigou o facto de a linha do Sabor ter parado em Duas Igrejas e não ter continuado até Miranda do Douro. E nunca percebi muito bem porque é que esta via que se pretendia estruturante “ignorava” os principais centros urbanos da região que servia (com excepção de Torre de Moncorvo). Repare-se no que se escrevia, a este propósito, em 1914, no jornal “Republica”: “os ultimos trabalhos de campo do snr. engenheiro Wanzeler que tem andado a fazer a rectificação do estudo do caminho de ferro do Pocinho a Miranda do Douro, empurram êste para as povoações raianas da margem do rio, deixando, a grande distancia, o centro do concelho de Mogadouro (…)”. “Para tudo isto chamamos a atenção do senhor ministro do Fomento, lembrando-lhe que fazer um caminho de ferro que a ninguém serve, deixando, a 9 quilómetros, a séde dum importantissimo concelho, é um erro absolutamente imperdoavel, para não dizermos um crime”
Contudo, olhando agora, à luz de estudos efectuados que revelam a ideia que lhe presidiu à sua construção, compreende-se melhor a benevolência da medida.
Efectivamente, esta linha cujo primeiro troço entre o Pocinho e Carviçais foi inaugurado em 17 de Setembro de 1911, foi gizada ab initio para fazer a ligação entre o porto de Leixões e Madrid, criando assim um corredor ferroviário entre a via larga do Porto/Pocinho, afunilando depois entre Pocinho e Miranda do Douro, voltando à via larga no campo espanhol.
De permeio, estavam previstos nós de ligação às principais localidades do Nordeste. A opção por Torre de Moncorvo não seria à partida muito aceitável, dada a dificuldade de execução do troço e a elevada inclinação (a mais acentuada do país, se não estou em erro). Mas tal justificava-se pela existência do rico jazigo ferrífero.
“Em 15.VIII.1899 deslocou-se ao Pocinho o Ministro das Obras Públicas, decidindo por Portaria de 30.IX.1899 que fosse elaborado “com a possivel urgencia, o projecto do programma para a construcção, por concurso publico... de uma ponte sobre o rio Douro, na estrada real n.º 9, nas proximidades da estação do Pocinho”.
A decisão de se abrir concurso público perante o Conselho de Administração dos Caminhos de Ferro do Estado, “para a construção e exploração durante dez annos, de duas pontes sobre o rio Douro, no Pocinho e no Pinhão”, sendo que a do Pocinho, “alem de ligar entre si os dois troços da estrada real n.º 9, será construida de modo que possa ser aproveitada para o caminho de ferro do Pocinho a Miranda”, ocorre a 26.II.1901.” (Carlos d’Abreu e Emilio Rivas Calvo).Sempre me intrigou o facto de a linha do Sabor ter parado em Duas Igrejas e não ter continuado até Miranda do Douro. E nunca percebi muito bem porque é que esta via que se pretendia estruturante “ignorava” os principais centros urbanos da região que servia (com excepção de Torre de Moncorvo). Repare-se no que se escrevia, a este propósito, em 1914, no jornal “Republica”: “os ultimos trabalhos de campo do snr. engenheiro Wanzeler que tem andado a fazer a rectificação do estudo do caminho de ferro do Pocinho a Miranda do Douro, empurram êste para as povoações raianas da margem do rio, deixando, a grande distancia, o centro do concelho de Mogadouro (…)”. “Para tudo isto chamamos a atenção do senhor ministro do Fomento, lembrando-lhe que fazer um caminho de ferro que a ninguém serve, deixando, a 9 quilómetros, a séde dum importantissimo concelho, é um erro absolutamente imperdoavel, para não dizermos um crime”
Contudo, olhando agora, à luz de estudos efectuados que revelam a ideia que lhe presidiu à sua construção, compreende-se melhor a benevolência da medida.
Efectivamente, esta linha cujo primeiro troço entre o Pocinho e Carviçais foi inaugurado em 17 de Setembro de 1911, foi gizada ab initio para fazer a ligação entre o porto de Leixões e Madrid, criando assim um corredor ferroviário entre a via larga do Porto/Pocinho, afunilando depois entre Pocinho e Miranda do Douro, voltando à via larga no campo espanhol.
A Câmara Municipal de Miranda do Douro peticionava ao Parlamento, em Junho de 1888 que: “em Zamora, a menos de 40 kilometros de nós, a linha férrea, que já bem há espera a linha portugueza, a que tem de se ligar…”

Os restantes troços da linha foram concluídos nas seguintes datas: Carviçais - Lagoaça: 06/07/1927; Lagoaça - Mogadouro: 01/06/1930; e Mogadouro - Duas Igrejas: 22/05/1938
A História confirma que a ligação a Espanha nunca foi concluída, condenando o projecto, como fatalmente acabou por suceder, pois as distâncias às sedes dos concelhos de Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Miranda do Douro esvaziou a linha de sentido, cedendo lugar aos autocarros que, através da rodovia, serviam de forma mais eficaz as populações rurais do Nordeste.
Antero Neto
Nota:as duas primeiras fotografias são da estação de Mogadouro;a terceira ,da estação de Vilar do Rei;a última,da estação de Moncorvo.
Nota do editor: post publicado em 12/02/2011
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Nota do editor: post publicado em 12/02/2011
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TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (28/07)
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Hospital do Espírito Santo |
28.07.1808 - Carta da Junta de Salvação Pública de Moncorvo para o Provedor da comarca:
- Constando agora nesta Junta que o rendimento da Barca desta vila pertencia a Joaquim Saldanha, como donatário da Coroa, cujo direito e mercê ficou vagando para a mesma Coroa, por ter entrado voluntariamente ao serviço aleivoso da França, Vª Mercê mandará fazer sequestro da mesma Barca, pondo o seu rendimento em depósito para entrar nos cofres reais e proceder à arrematação do mesmo rendimento até ao fim deste ano, tomando contas ao actual rendeiro, do que tem vencido desde o mês de Abril em que o mesmo donatário passou para a França.- Quanto à Comenda desta vila e às mais desta comarca que se acham vagas, como o Tribunal da mesa da Consciência e Ordens não pode exercer a sua jurisdição, por existir na Capital, tomada pelo Inimigo, convém que Vª Mercê, sem perda de tempo, as ponha em Administração, sem embargo das providências que aquele Tribunal tenha dado. Deus Guarde Vossa Mercê! Tomás Inácio de Morais Sarmento, Presidente.
28.07.1865 – Publicação do decreto aprovando a fusão do hospital do Espírito Santo e da Santa Casa da Misericórdia de Moncorvo.
António Júlio Andrade
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quarta-feira, 27 de julho de 2016
NÓS TRASMONTANOS, SEFARDITAS E MARRANOS - RODRIGO LOPES (C.1534 – C.1603)
Era com certeza um dos mais endinheirados homens de
Bragança, a avaliar pelos “feitores”, “servos e criados”, “moços e moças” que
tinha ao seu serviço. Em sua casa havia sempre 2 mesas e panelas diferenciadas
de comida. Na mesa principal comia ele, a mulher, a filha, o genro e os
feitores, comida de uma panela onde não entravam coisas proibidas pela lei de
Moisés. Para “dissimular com o genro”, que era cristão-velho, metiam, por
vezes, na travessa carne tirada da panela onde cozinhavam para os criados. Disso
nos dá conta Leonardo Ferreira, seu sobrinho e feitor. (1)
Nascido por 1534, Rodrigo era filho de Diogo Lopes, de
Bragança e Florência Manuel, de Chaves. Por 1555, casou com Águeda Martins, da
família Carrião, bem conhecida pelo santo ofício. Tiveram uma filha única que
batizaram com o nome de Maria Lopes. Estaria esta destinada a casar com um
cristão-novo mas o pai optou por casá-la com um cristão-velho, da nobre família
dos Figueiredo, que moravam junto ao convento de S. Francisco. Parece que, nas
suas infidelidades à mulher, Pedro Figueiredo ia dormir com a sua amante
(mulher casada e cristã-nova) a uma dependência da casa paterna, junto ao
alojamento dos criados.
O casamento seria por 1573 e o jovem casal ficaria vivendo
em casa de Rodrigo Lopes, sita a meio da Rua Direita “comendo e bebendo todos a
uma mesa”. Desejoso de lavar a nódoa do sangue judaico e guindar-se a um
estatuto social da ordem da nobreza, o capitalis Rodrigo decidiu gastar uma
pequena fortuna em obras pias, de encher o olho. Assim para o colégio da
companhia de Jesus comprou um turíbulo de prata e na igreja do colégio mandou
fazer um púlpito, metido na parede. Para a capela do Loreto, comprou paramentos
novos. Ao convento de S. Francisco ofereceu o douramento do retábulo da igreja.
A igreja da Misericórdia foi dotada com uma cruz de prata, substituindo a cruz
de pau que levavam quando saía o Santo Sacramento. Outras mais esmolas e obras
pias podiam arrolar-se. Mas vejamos apenas uma outra, a mais importante de
todas, transcrevendo as palavras do processo:
- Provará que por ele réu ser como é bom cristão e zeloso
das coisas da santa madre igreja de Roma e lei evangélica, ele fez uma capela
na igreja de Nossa Senhora na cidade de Bragança, a qual capela é da invocação
de Nossa Senhora dos Prazeres e custou a ele réu mil e quinhentos cruzados, com
um pontifical muito rico de brocado, a qual tem muito ornada e aparamentada de
tudo o necessário, com seu capelão e obrigação de uma missa cantada cada semana
às quartas-feiras. (2)
Quis o destino que, em vez da ascensão social, viesse um
solicitador da inquisição de Coimbra buscá-lo preso ao início de Fevereiro de
1591. Era o início da subida ao calvário, anos de dor e sofrimento nas húmidas
e abafadas masmorras.
Politécnico espera mais 400 estudantes estrangeiros no próximo ano letivo
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB)
anunciou hoje que conta com "um aumento substancial" de estudantes
estrangeiros no próximo ano letivo, com mais de 400 entradas, totalizando
"à volta de 1.500 alunos" de outras nacionalidades.
Sobrinho Teixeira adiantou à agência Lusa que estima
"um aumento de 35 por cento" de alunos de outros países em relação ao
ano anterior, "quer no âmbito da Lusofonia, quer, sobretudo, fora do que é
o espaço da língua portuguesa".
O maior aumento do número de candidaturas tem chegado de
países de fora do espaço da Lusofonia, segundo aquele responsável, que
ressalvou que o número efetivo "só será conhecido lá para o início de
outubro, por causa do processo de vistos".
A apreciação do presidente do Politécnico "baseia-se no
pedido de candidaturas ao IPB", aos quais a instituição já garantiu vaga e
que foram reencaminhados para as diversas embaixadas de Portugal nos diferentes
países para a concessão de vistos.
Se o número se confirmar, os estudantes estrangeiros
constituirão cerca de 20 por cento da comunidade académica do Politécnico de
Bragança que, nos últimos anos, tem rondado os sete mil alunos nos diferentes
cursos das escolas superiores de Bragança e Mirandela.
O presidente do Politécnico disse acreditar que esta procura
resulta da aposta na internacionalização, mas também que "é determinante
para este aumento dos alunos estrangeiros Portugal ser "um dos países mais
seguros e a região (de Bragança) uma das regiões mais seguras".
Mogadouro espera a participação de 150 aeronaves no festival "Red Burros Fly In"
Cerca de 150 aeronaves de diversos modelos e tipos e cerca
de 3.000 espetadores são esperadas, no sábado, em Mogadouro, para o festival
aéreo "Red Burros Fly In", disse hoje à Lusa fonte da organização.
"Até ao momento já temos inscritas cerca de 140 aeronaves.
Segundo a experiência de edições anteriores, facilmente ultrapassaremos as 150,
que chegarão um pouco de todo o país e estrangeiro, para participarem no
festival aéreo", disse à Lusa, o diretor do Aeródromo Municipal de
Mogadouro (AMM), João Corredeira.
O lançamento de paraquedistas da equipa militar
"Falcões Negros", do Exército Português, promete ser um momento alto
do festival.
No campo da tecnologia, este festival aéreo de Mogadouro, no
distrito de Bragança, começa a ser palco para demonstrações do que de
"mais moderno" se faz na Península Ibérica em termos aeronáuticos,
como será o caso da apresentação de uma aeronave "híbrida" de modelo
Axter Aero Space, contou João Corredeira.
"Esta apresentação servirá para demonstrar o conceito
de motor elétrico na aviação ligeira, com um projeto de origem em
Espanha", especificou.
Haverá ainda tempo para batismos de voo (se as condições
meteorológicas o permitirem), um desfile aéreo, exposição de aeronaves de
vários tipos e modelos e passeios de burro.
A organização espera cerca de uma centena e meia de
aeronaves - de Portugal, Espanha e França - e quer ainda ultrapassar a barreira
dos 3.000 espetadores contabilizados em média nas últimas edições.
O presidente da câmara de Mogadouro, Francisco Guimarães,
avançou, entretanto, que o modelo do festival aéreo poderá ser
"exportado" para Angola.
"Contamos com uma delegação composta por elementos do
Governo angolano, Força Aérea, entre outras entidades daquele país africano que
visitarão o AMM para se inteirarem do festival aeronáutico do 'Red
Burros'" explicou o autarca.
Fonte: http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/602225-mogadouro-espera-a-participacao-de-150-aeronaves-no-festival-red-burros-fly-
Itinerários das vias Romanas em Portugal - Moncorvo
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Civitas BANIENSIS |
Chaves (AQUAE FLAVIAE) (segue a Via XVII até Valpaços)
Valpaços
Rio Torto (provável mutatio no Alto de S. Pedrinho)
Travessia do rio Torto (por Póvoa e Pai Torto)
Suçães?, Mirandela (casal em Sainça)
Marmelos
Onde seria a travessia do rio Tua?
A via deveria seguir para Vila Flor, mas o percurso está por desvendar.
Distrito de Bragança - EFEMÉRIDES ( 27/07)
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Carviçais (2011) |
27.07.1867 – Os deputados António Joaquim Ferreira Pontes e e Francisco Coelho do Amaral requerem ao governo que mande executar uma linha telegráfica entre Moncorvo e Barca d´Alva, passando por Freixo de Espada á Cinta.
27.07.1889 – Vários moradores das Ruas do Poço e dos Sapateiros, apresentam à câmara um requerimento solicitando a desobstrução do Poço que há mais de 30 anos se encontra obstruído e lhe mande colocar uma bomba para extracção da água, pois o dito poço encerra uma importante nascente de águas.
27.07.1938 – Condenado a 6 anos de prisão maior celular o cidadão José Joaquim Camisa, de alcunha O Clara, de Carviçais. A pena foi cumprida na cadeia do Porto.
27.07.1945 – Inauguração da Escola do Magistério Primário de Bragança.
António Júlio Andrade
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terça-feira, 26 de julho de 2016
Freixo de Espada à Cinta - Poiares
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Foto de Henri Richard. |
Poiares é uma freguesia portuguesa do concelho de Freixo de Espada à Cinta, com
40,74 km² de área e 411 habitantes (2011). Densidade: 10,1 hab/km².
Distando
seis quilómetros da sede do concelho, a airosa freguesia de Poiares faz frente
ao escalvado cerro espanhol de Fregeneda. Junto ao rio Douro existem as ruínas de um castelo,
onde segundo a tradição, se ergueu a vila de Alva, que constituiu um concelho
suprimido em 1236 e agora integrada nesta freguesia.1
Poiares
possui um nótavel documento pré-histórico, uma pintura rupestre de uma lontra
(para alguns um gato), chapada na testa de uma fraga que se levanta na famosa Calçada de Alpajares. Esta íngreme calçada
romana passava (foi levada ou destruida pela força das águas da Ribeira do
Mosteiro) numa ponte de construção tão arrojada, que o povo diz ser obra do
Diabo. É traçada em ziguezague e feita de duros quartzitos em elegantes
lacetes.
Em
Poiares respira-se grandiosidade que atinge a maior expressão no rochedo
ciclópico do Penedo Durão e no fantástico espectáculo natural
das escarpas silúricas da Ribeira do Mosteiro.
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Folk e blues animam aldeia histórica de Castelo Rodrigo
A
Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo anunciou hoje que vai promover
na sexta-feira e no sábado a segunda edição de um festival internacional de
folk e blues que associa a música e a gastronomia.
O
festival Marofa Folk & Blues Fest 2016, a realizar no recinto do Palácio
Cristóvão de Moura, na aldeia histórica de Castelo Rodrigo, no distrito da
Guarda, tem no cartaz três concertos.
Segundo
o presidente da autarquia, Paulo Langrouva, que hoje apresentou o programa do
evento no Jardim José de Lemos, na cidade da Guarda, o evento começa pelas
21:30 de sexta-feira, com um concerto de Country Joe, seguindo-se Minnemann
Blues Band, às 23:00.
A
fechar o cartaz do festival, pelas 21:30 de sábado, está agendada a atuação do
grupo Nine Below Zero (Inglaterra).
A
entrada no recinto do Palácio Cristóvão de Moura, onde vai decorrer o Marofa
Folk & Blues Fest 2016 - 2.º Festival Internacional de Folk e Blues de
Figueira de Castelo Rodrigo tem um custo de dois euros, anunciou o autarca.
Paulo
Langrouva disse no encontro com os jornalistas que o evento, que a organização
pretende que seja "de grande categoria e de grande envergadura",
deverá atrair, como aconteceu em 2015, público da região e também de Espanha.
"Estou
convicto de que este ano vamos ter uma maior afluência de público",
vaticina o autarca, referindo que o festival associa "turismo, gastronomia
e boa música" e em 2015 registou a afluência de cerca de 400 pessoas.
Explicou
ainda que vários restaurantes do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo
associaram-se ao evento e no fim de semana servem pratos do típico borrego da
Marofa.
Carviçais, a aldeia do Rock!
Durante os dias 22 e 23 de Julho, decorreu mais uma edição
do Festival Carviçais Rock, a 14ª, em Carviçais - Torre de Moncorvo, contando
com a presença de cerca de 3500 "festivaleiros".
Pelo palco passaram durante os dois dias, nomes sonantes do
panorama musical nacional, Moonspell, Regula, Mundo Segundo, Meio-Irmão,
Sebenta, e os não menos, Serrabulho, Bleeding Sin e Djs, Oder, Pina e Besser,
notando-se um claro regresso ao rock puro, com algum hip-hop à mistura.
Foram dois dias intensos, com muito calor e música de
diversos estilos, conforme palavras de Francisco Braz da organização,
"Temos que ter diversos estilos de música, de forma a abranger um maior
número de público diversificado. Não nos podemos dar ao luxo de ter só um
género de musica no festival." "Um regresso ao rock, com um dia
dedicado exclusivamente, que veio traduzir-se na consagração do regresso deste
Festival, iniciado à três anos para cá." "Carviçais, aldeia do
Rock!"
A continuidade do Carviçais Rock está já assegurada para o
próximo ano, dando cumprimento aos compromissos de mandato constantes e
propostos nas suas linhas de ação dos executivos de Carviçais e Torre de
Moncorvo, nos moldes que se têm vindo a praticar, ajustado aos custos
controlados e à realidade da nossa região, com a continuidade de um dia
dedicado ao puro rock, de forma a poder manter a sua identidade.
Segundo o Presidente da Junta de Freguesia de Carviçais,
Francisco Braz, e o Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno
Gonçalves, para o ano está garantida mais uma edição, que será a 15ª, do
Festival Carviçais Rock, nos dias11 e 12 de Agosto de 2017.
Fonte: Newsletter Carviçais
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