Financiamento comunitário visa melhor eficácia do sistema
Resíduos do Nordeste, que abrange 13 municípios.
O Nordeste Transmontano vai ser alvo de um investimento
superior a 3,2 milhões de euros para melhorar a recolha e tratamento dos
resíduos, que inclui a recolha selectiva porta a porta, divulgou esta
terça-feira a empresa Resíduos do
Nordeste, que cobre os 12 concelhos do distrito de Bragança mais Vila Nova de
Foz Côa, na Guarda. O investimento tem uma taxa de cofinanciamento de
85%".
Financiado pelo POSEUR - Programa Operacional
Sustentabilidade e Eficiência do Uso dos Recursos, o investimento será feito no
âmbito do ""Projecto Integrado de Recolha Selectiva Multimaterial no
Nordeste Transmontano" e procura
"aumentar a quantidade e qualidade da reciclagem dos vários
materiais, contribuindo também para a redução dos resíduos tratados
indiferenciadamente, sendo que engloba recolha selectiva porta a porta,
optimização e reforço da recolha selectiva, centr
o de triagem, sensibilização,
publicidade e comunicação".
Segundo as metas estabelecidas no Plano
Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos 2020, este sistema está obrigado a
aumentar para 80% a quantidade de resíduos urbanos que seguem para reutilização
e reciclagem e poderá depositar em aterro apenas 10% do lixo produzido pelos
seus 140 mil habitantes.
A Resíduos do Nordeste é responsável por cerca de 200 postos
de trabalho e gere uma rede de 14 ecocentros e 616 ecopontos espalhados pela
região. Com este investimento vai adquirir novas viaturas e contentores,
ecopontos, um ecocentro móvel e uma solução inteligente de gestão de resíduos,
medidas que visam "a melhoria da acessibilidade dos cidadãos à rede de
recolha selectiva". A solução de gestão dos resíduos é, segundo a empresa,
um "projeto-piloto para detecção, monitorização, identificação alerta e
registo nos ecopontos.
As verbas contemplam ainda a sensibilização, publicidade
e comunicação com ações de sensibilização ambiental, entre outras.
A Resíduos do Nordeste nasceu da articulação de 13
municípios, que aproveitaram como solução comum para tratamento dos resíduos, o
aterro sanitário de Urjais, em Mirandela. A empresa constituída há 13 anos já
investiu mais de 20 milhões de euros naquele Parque Ambiental que inclui
unidades de triagem, de produção de composto e valorização energética de
resíduos. Com Lusa
Fonte: https://www.publico.pt/local/noticia/nordeste-transmontano-com-32-milhoes-para-melhorar-tratamento-do-lixo-1738785
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