Os sinais de trânsito podem, por vezes, fazer enquadramentos estilísticos e propensos a leituras de caráter vinculativo. A ser assim, a foto caçada mesmo à entrada do castelo de Moncorvo, mais precisamente na Praça Francisco Meirelles, rodeada de um símbolo proibitivo, ajudou a ditar o destino da equipa que queria continuar a governar os destinos do Concelho. (Foto 1). A outra equipa, com o apelidado “ Autocarro do amor”, deram largas à capacidade de inovação, numa campanha com muita gente no retrato, mas ainda com um sinal de perigo ao fundo da rua. (Foto 2). O perigo está longe e ele, o autocarro, já está na saída. Foi para a coroação de uma vitória que, como todos expectam, pode trazer conquistas para a qualidade de vida das gentes da terra. Uma das promessas, digo por palavras minhas, tinha a ver com o preço das águas. Compreendo o porquê de muita gente sair de Moncorvo e até auguro tempos difíceis. Mas pagar 10,66 euros por um metro cúbico de água,sem utilizar qualquer contentor de lixo, este com morada, há demasiado tempo,encostado à capela do Sagrado Coração de Jesus, edificada no século XVII, é um roubo declarado ao consumidor (foto 4). Repito roubo declarado em comparação com municípios vizinhos. Em Vila Nova de Foz Côa, e vejam a diferença, por 4 metros cúbitos, com respectiva taxa de resíduos sólidos urbanos, só há para pagar 6,10 euros. Se aquilo não é roubo!!!
Que esta promessa de um futuro
melhor para a Terra seja ordem de timoneiro na autarquia de Torre de Moncorvo (
foto 3). Hoje é um dia importante. Toma posse o novo presidente e a sua equipa.
A vitória está em tornar “a coisa” igual
para todos e tomar esta empreitada de quatro anos com liderança e obra feita. O povo não perdoa!!!!
Mas se o momento actual é
significativo para a vida das gentes de Torre de Moncorvo, os registos da caixa
G, datados de 1947?, são, inequivocamente, uma fonte histórica para o legado
cultural. Tem havido, desde sempre, o cuidado em proteger os positivos e dar
ênfase à sua importância.
CAIXA G
Alberto
Ferreira Velho- Mós do Douro,Alberto
Orlando Velho- Moncorvo,Alberto
Orlando Vilela Velho-estudante,Ana Teixeira
– Ligares,António
Júlio Vinhais..-Mós,António
Alberto Trigo-Moncorvo
António
Alberto Valente-Freixo,António
Bernardino Tavares- Lousa,António
Francisco Telheiro- Lousa
António
Joaquim da Veiga- Alijó,António
Teixeira- Poiares,António
Júlio Vilela- Moncorvo
Aristides
Veiga-Moncorvo,Arlete do
Céu Trigo- Horta da Vilariça,Armando
Augusto Tavares- Lousa
Armando
Augusto Teixeira- Nabo,Armindo
Augusto Veiga- Urros,Áurea
Videira- lousa
Aurora
Ventura-estudante,Carlos
Alberto Tavares- foz Côa,Celeste
Aurora Videira- Lousa
Celestina
Valério-Pocinho,Célia do Céu
Varandas- Ligares,Celso
Augusto Vazareu- Mós,César
Augusto Teixeira- Ligares,Cremilde
Vanine- MoncorvoEduardo
Augusto Tavares- Freixo,Ema Adelaide
Xavier- ,Moncorvo,Ermenegildo
Vilares- Vilarelhos,Fernando dos
Santos Vaz- Larinho,Firmínia
Trigo-Ferradosa
France..
Vasconcelos-estudante,Isabel
Velho- Moncorvo,Isabel
Velho-estudanteIsaura
Teixeira- ,moncorvo-1948,Isaura
Teixeira- Moncorvo—1948,José Adriano
Ventura- Pocinho
José Alcino
Tomé- Foz Côa,José dos
Santos- Torpete- Carviçais,José
Gonçalves Vilar- Foz Côa
José Pessoa
Trigo- Alfândega da Fé,Júlia
Adelaide Vasconcelos- Moncorvo,Júlio
Vicente- Masouco
Leontina
Gentil Ventura- Mós,Lucinda
Urbano- Moncorvo,Luz dos
Prazeres Tavares- Lousa
Manuel
António Nogueira-Larinho,Manuel
António Valente- Felgar,Manuel
António Vaz- Castedo
Manuel
António Vaz-Adeganha,Manuel
Ernesto Tavares- Freixo de Espada à Cinta
Manuel
Valentino-Ligares,Maria
Adelaide Velho-Urros,Maria
Adelaide Ventura- Foz Côa,Maria
Adelaide Videira- Lousa,Maria da
Conceição Tina- Foz Côa,Maria dos
Prazeres Vinagre- Amoreiras,Maria Helena
Teixeira –criada,Maria Helena
Vaz-Larinho,Maria Ivone
Geada. Foz Côa,Maria
Joaquina Ventura-Maçores,Maria
Gorjete Varela- Foz Côa,Maria
Teixeira- Espanha,Maria
Zilhão- Urros,Maria...
Trabulo- Foz Côa-,Olímpio
Vilela-Moncorvo,Palmira
Matos Ventura- Larinho,Serafim Vila
Real- Moncorvo
Arnaldo Duarte da Silva
A força do símbolo é realmente poderosa mas é preciso haver quem a interprete e foi o caso do autor da postagem. Não foi, por certo, por aí que, todavia, tudo se passou e passa. Vamos ver se o custo da água desce significativamente. Devia descer. Tal como o IMI de palheiros. Tal como muita coisa que custa a desembolsar. Na Torre e em todo o Portugal. Precisa-se, de há muito, um refrescamento geral em todo o território, continental e insular (há ilhas no continente). Se há mostras disso, ninguém pode ficar a perder, na base. Leva tempo.
ResponderEliminarCarlos Sambade
Um trabalho com muito interesse e muito importante, este que o Amigo Arnaldo está a fazer.
ResponderEliminarAbraço
Júlia Ribeiro