Tivesse eu o poder naquele momento
de privar da terra o movimento
guardar só para mim eternamente
o efémero momento de magia
Transformá-lo em doce alegoria
de posse de um bem que é intangível
Gravar essa imagem recortada
de tuas finas curvas sensuais
das mil e uma cores que só tu tens
que para lá dos montes são banais
e deste lado moldam ideais
Elas, a origem da saudade
Pudesse eu parar este momento
Tirar daqui todo o alento
E mergulhar no ventre da vontade
ResponderEliminarMuito bom, amigo Armando. Belíssimo.
Abraço
Júlia Ribeiro
Obrigado Júlia. Às vezes dá-me para isto...
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