A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) assinou
hoje um conjunto de protocolos com mecenas e intuições de Miranda do Douro para
a preservação do espólio do Museu Terras de Miranda.
Cada mecenas ficará com uma sala do museu à sua
responsabilidade e todos os intervenientes serão conhecidos até ao final do
mês.
O ato acontece numa altura em que o museu acaba de receber
obras de requalificação da cobertura e reabilitação de algumas das suas salas,
num valor de cerca de 200 mil euros, de forma a acolher os visitantes e
preservar o seu acervo.
"Este foi o primeiro passo de um projeto mais alargado
de uma requalificação muito significativa do museu, dando assim tempo para
pensar na intervenção mais profunda que possa vir a ser equacionada para o seu
alargamento", disse hoje à Lusa o responsável para a DRCN, António Ponte.
Há cerca de quatro anos, chegou a ser apresentado um
projeto, orçado em 1,2 milhões de euros, para reabilitação do museu, por este
sofrer de problemas estruturais, nomeadamente ao nível da cobertura e
consequente infiltração de águas pluviais, situação que poderia colocar em
risco o seu espólio.
Este projeto está ser repensado devido às contingências
financeiras que o país atravessa.
"Após a intervenção, está agora ser repensado todo o
conceito expositivo do museu, que tem no seu acervo peças importante que
representam a cultura das Terras de Miranda, mas com pouca comunicação e
interpretação por parte do público", acrescentou o responsável.
Agora, o próximo passo será dado no sentido de o visitante
poder " comunicar com a cultura mirandesa".
A intervenção feita no Museu Terras de Miranda foi dada a
conhecer ao público, numa altura em que Miranda do Douro assinala 469 sobre a
sua elevação à categoria de cidade.
A unidade museológica está instalada num edifício
seiscentista, localizado em pleno centro histórico de Miranda do Douro.
Lusa
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