António Cangueiro nasceu a 30 Abril de1957, na freguesia de Bemposta, concelho de Mogadouro, onde viveu até aos 21 anos.Em 1978 é incorporado na Marinha de Guerra Portuguesa. Cumpre o serviço militar obrigatório de 2 anos na especialidade de comunicações. Em 1981, após frequentar o Curso Complementar de Comunicações, ingressa nos Quadros Permanentes da Marinha. Prestou serviço em várias unidades em terra e navais. Mantém-se ao serviço até 2003.Em 2005, licenciou-se em Controlo Financeiro pelo ISCAL – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa.Traduziu, em colaboração, da língua mirandesa para português, a obra poética de Fracisco Niebro Ars Vivendi Ars Moriendi e, de português para mirandês, o álbum de banda desenhada de José Ruy João de Deus – A Magia das Letras.Maria Joaquina Garcia, doméstica, nasceu a 4 de Março de 1925, na freguesia de Bemposta, concelho de Mogadouro, filha de Carlos Garcia e Teresa Benito Montes.Casou a 14 de Setembro de 1946 com José Cangueiro, sapateiro.Tiveram três filhos, Francisco, António e Emília.
sábado, 1 de março de 2014
Contas que minha mãe me contava…, de António Cangueiro, com ilustrações de Sara Cangueiro.
Resumo: Esta obra regista um conjunto de contos e orações que António Cangueiro ouvia da mãe, Maria Joaquina Garcia, na infância. De origens humildes, o autor, pais e irmãos viviam com poucos recursos, numa casa pequena, «mas morava lá muito riso e alegria. Cantava-se e contavam-se muitas histórias.» São essas recordações, esse património imaterial, que o autor reúne neste livro: «Tantas vezes me estribei nestas histórias para viajar na minha imaginação... Viajei no mar que nunca tinha visto e que mais tarde experimentei de profissão, marinheiro fui, e senti o furor das suas ondas. História onde apurei os sentidos para a humanização ou malvadez da condição humana. […] Rezar era conversar com quem te suavizava as agruras da vida e Deus acalmava os teus medos e tuas ansiedades. As trovoadas amedrontavam-te e logo ouvido o primeiro trovão ou visto o primeiro relistro, a candeia do azeite acendias, o postigo quase cerravas para a luz não entrar com tanta vontade, ajoelhavas-te e começavas a rezar: “Santa Bárbara Bendita que no céu está escrita…”»
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