O romance
desenvolve-se segundo duas linhas que amiúde convergem: a história pessoal de
Silvério Silvestre e a história das Minas da Borralha.
É mais um grande
romance que Bento da Cruz nos oferece, ao mesmo tempo que avisa que será o fecho
da sua obra literária. Oxalá o Escritor não cumpra esse voto.» [Grémio Literário
Vila-Realense]
«Quanto à obra,
em declarações à Rádio Montalegre, Bento da Cruz disse que o livro “A Fárria” é
“uma história romanesca à volta de amores e, ao mesmo tempo, dá uma ideia do que
eram as Minas da Borralha, a única indústria do Barroso, que trabalhou quase cem
anos”. “Mostrar como se vivia, se trabalhava e se morria na Borralha. É isso que
eu pretendo. Não procuro fazer história”, precisou o autor. Questionado sobre o
facto de o Barroso continuar a ser sua fonte de inspiração, Bento da Cruz
lembrou que este foi sempre o seu “tema” e a sua “matéria-prima”. “Cada um fala
do que sabe. Eu só conheço uma coisa neste mundo, que é o Barroso. Não sou
viajado. Nunca vivi noutro lado, a não ser no Porto, mas nunca me desliguei do
Barroso”, explicou o escritor.
«O Barroso não me
deve nada. Eu a que devo tudo ao Barroso», acrescentou Bento da
Cruz.
[Margarida Luzio,
Semanário Transmontano]
Disponível na Traga-Mundos – livros e
vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila
Real.. .
[também os títulos “Contos de Gostofrio”,
“Histórias da Vermelhinha”, “O Retábulo das Virgens Loucas”, “Histórias de
Lana-Caprina”, “A Lenda de Hiran e Belkiss”, “Guerrilheiros Antifranquistas em
Trás-os-Montes”, “Prolegómenos I” e “Prolegómenos II”]Ver:
http://www.tribunadouro.com/opiniao/artigo/id/70
http://www.youtube.com/watch?v=VWzFgW9VbeI
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