quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

TORRE DE MONCORVO 1890 - 1926 ( I )

São publicados, a partir de hoje e até ao dia da sua apresentação,a 16 de Outubro,pelas 15,30h,na Biblioteca Municipal,excertos do livro “HISTÓRIA POLÍTICA DE TORRE DE MONCORVO 1890 - 1926 ”, de António Júlio Andrade.
A consequência imediata desta diatribe foi a extinção imediata do semanário Moncorvense, porventura o melhor jornal de Trás-os-Montes naquela época. Depois, assistiu-se à sabotagem do colégio de Santo António dirigido pelo mesmo padre Guerra, por parte dos regeneradores, provocando o seu encerramento no ano seguinte. E, naturalmente que a poderosa família dos Guerra abandonou o partido regenerador e passou a alinhar com os penicheiros.

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Da esquerda para a direita: Ramiro Máximo Guerra, padre Adriano Guerra e António Emilio Guerra.

(Reedição de posts desde o início do blogue)

4 comentários:

  1. Tal como os 3 mosqueteiros da obra do A.Dumas - que afinal eram 4 - tb. os Guerras, do Felgar, eram 4 almas danadas. Além dos 3 irmãos da foto, falta o outro irmão, o Alberto Guerra, que não ficava a dever nada a estes em figura grada e polémica.

    Assim, haver à altura uma familia que tinha no seu seio 1 padre, 2 médicos e 1 farmaceutico ( além do professorato que todos tb. exerciam ) no activo, dava à familia Guerra uma certa posição social, independentemente das pequenas ou grandes guerra(ilhas) politico-partidárias que se seguiram aqui por TMC e que, por certo, a leitura do livro a apresentar melhor nos elucidará sobre tal.

    Então, até ao dia 16.

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  2. Alberto Guerra tinha uma farmácia em Moncorvo na rua da Rapadoura.Nessa casa viveu o Toneco Guerra,empregado do grémio da lavoura,pai do actual presidente da Assembleia Municipal, também ele Alberto de nome.

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  3. Dia 16 ,lá estarei ,para saber mais da minha terra.

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  4. Parece-me que o livro, antes de ser apresentado, já está a pedir acrescentos. E isso é óptimo. Significa que os Moncorvenses, afinal, "exercitam a memória" - a expressão é do Lelo - e querem construir o futuro em bases sólidas, do ponto de vista cultural. E se o livro precisar, desde já, de ser acrescentado e reescrito, isso é maravilhoso. Desde o início eu tive a sensação de que ao escrever este livro não estava a fazer obra acabada mas apenas a dar o pontapé de saída. Obra acabada... só em equipa e com larga colaboarção das famíias que, lá no fundo das arcas, têm os "farrapos da memória" que permitem conseguir tal objectivo. Aliás, este blog está exactamente cumprindo esse papel. J. Andrade.

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