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Fotos enviadas pelo Camané(Clique com o botão direito do rato em cima da imagem que pretende ampliar e depois escolha a opção: "Abrir hiperligação numa nova janela", na mesma surge ainda uma lupa com um + para poder ampliar uma segunda vez)
(Reedição de posts desde o início do blogue)
A revolução dos cravos foi uma festa descomunal. A universidade fechada e farra da grossa! Passagens administrativas! Um forrobodó! Portugal viveu um período conturbado da sua história foram desvios inerentes a qualquer processo de mudança, nestas alturas aparecem os grandes homens e esse foi sem duvida nenhuma o Antony da Queija “Ny Americano” andava ele no 2º ano de Direito na Universidade em Lisboa, quando se viveu esse período conturbado do País, recusou a benesse que o governo deu aos estudantes de então, tendo feito a passagem do ano 3 anos depois, nunca chegou a completar o curso de Direito que tinha iniciado no ano anterior há revolução dos cravos, estudou no Colégio Campos Monteiro em Torre de Moncorvo sendo um dos melhores alunos que esse Colégio teve, nessa altura poucos o imitaram, com essa atitude só revela o grande homem que foi e é o meu amigo Ny Americano.
ResponderEliminarNa foto da esquerda em primeiro plano o meu saudoso amigo Gil T. num «sermão aos peixes» da sua autoria para uma plateia de amigos que se reunia por altura da páscoa na Foz do Sabor. Na foto da direita o Camané o Adriano Rocha e o Antony da Queija nos anos 70 em frente á peixaria das «Parrolas».
ResponderEliminarVisite o post: http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/11/torre-de-moncorvo-tony-americano-e-gil.html
ResponderEliminarAs grandes pessoas nunca morrem...
ResponderEliminarVem isto a talho de foice da reedição do post sobre o Gil T. e sobre o Tony, e das muitas histórias que sobre tão saudosos amigos se contam.
Pelo menos enquanto houver gente que conte as suas histórias e façanhas, que mostre fotografias ou que, simplesmente, os chame à conversa, estejam eles onde estiverem...
Do Tony “Americano”, guardo lembranças muito vagas, mesmo tendo ele ligações à minha querida Açoreira, agora do grande Gil T., guardo muitas e boas.
Passo a contar a melhor e que sempre recordo com alegria:
Peredo dos Castelhanos, uma noite não se de que mês nem de que ano. Talvez 1996, ou 1997 bebiam-se umas cervejas no café do Betinho, quando a fome começou a aparecer. Era costume na aldeia, como o seria em muitas outras, "roubar" uma galinha e logo se fazer um guisado, um naco de pão tirado do saco de pano às escuras, mais umas cervejitas ou um copo de tinto e estava arrumada a barriga. Ora, nessa noite, também o Gil estava connosco e o Rui "Catcheiro" começou a dizer que as galinhas do Gil eram gordinhas e que davam uma boa panelada, elogiando também os seus coelhos. Nessa noite também se considerou boa hipótese visitar o galinheiro do Ti Artur Carró (mais uma vez), ou mesmo o do Ti Manel Branco (Chirila). O Gil, claro, não deu parte de fraco e logo foi dizendo que a ele ninguém lhe roubava uma galinha... A conversa acalmou, o Gil foi dormir e nós por ali ficámos. Passadas mais umas cervejas, a fome, ou melhor dizendo, a vontade de continuar a noite em grupo e em animação levou-nos a dar uma volta pela aldeia. Ao passar por baixo da janela do quarto do Gil ouviu-se o roncar dos justos quando descansam das agruras de um dia de verão, e, imediatamente ficou decidido que seria a sua “loje” o alvo. Como entramos, como fazemos … e mais uma vez o Rui, fino como um rato, meteu a mão num buraco que havia por cima da torsa da porta e lá estava a chave… entrámos, o primeiro coelho que se mexeu teve azar… panela com ele. No dia seguinte, pela tarde surge, no café do Betinho, o Gil com o seu passo calmo e olhar amigo. Às boas tardes respondeu na sua voz meia gaga: “Ca ca ca….o, fo fo fo….m-me o fod..hão!!!”
Perdeu-se o macho principal da coelheira, ganhou-se um belo petisco, ficou uma boa história mas acima de tudo e passados tantos anos tenho a certeza que o Gil deixou a chave por cima da porta de propósito…
É isto…