Caixa O-Manuel Abreu -
cigano-1443
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Quatro dias de feitos para
recordar, tal como os registos, de sublime valor cultural, averbados na caixa
O, datados de 1948?, obtidos a partir da digitalização de chapas de vidro e
películas rígidas, obedecendo aos
princípios da preservação da fotografia.
Começo pelo último e sem direito
a passadeira vermelha. Os nados e criados no concelho de Torre de Moncorvo, Mafalda
Pessoa, Inês Silva e Cristiano Esteves, alunos brilhantes, participaram, como
exímios instrumentistas de violino, viola d` arco e contrabaixo, no Concerto
Integrado no 14º Estágio Nacional da Orquestra Aproarte, no Europarque, Stª
Maria da Feira, no dia 15 de Setembro. Ouviu-se Chumann, Elgar e Tchaikovsky,
sob a direção do maestro Ernest Schelle,
acompanhado pelo violoncelista Alexey Stadler.
No sábado, dia 14, muita farinha
de um saco de talentos da região. Participei no lançamento da obra “ Corpo sem
chão” de Aida Borges, transmontana de gema. Além da música com sons e sentidos
de Coimbra, logo no café Stª Cruz, as 700 páginas de um enredo que gravitam no
pulsar de uma mensagem forjada em 1945, timbraram um dia com classe,
investigação e projeção da região. A santidade da Santa de Vilar Chão- Alfândega
da Fé vista com um véu criativo de enredos. A não perder. Também nele, o Núcleo
Museológico da Fotografia do Douro Superior foi selado com agradecimentos. No
mesmo dia, a apresentação da Revista nº 3, Cephis, Centro de Estudos e Promoção da Investigação Histórica e
Social de Trás-os-Montes e Alto Douro em homenagem ao Visconde de Vila Maior.
Promete pela qualidade dos investigadores.
Na sexta-feira, sem a passadeira vermelha merecida, mas com
aplausos calorosos de gáudio, satisfação e irreverência, o grupo de Teatro “
Alma de Ferro” apresentou um replay das peças apresentadas nos seus cinco anos
de existência. Um sucesso a não perder rumo. Que o timoneiro não se deixe
enganar e que beba inspiração suficiente para nos continuar a brindar.
Mas na quinta-feira, no Verão Total, programa emitido pela
RTP, a oportunidade de Torre de Moncorvo brilhar ao país e ao mundo foi o
esperado, fruto da escolha para desfilar na passadeira vermelha. Há uma
situação que não posso deixar de partilhar. A promoção de dois arquitetos para
a difícil tarefa de historiadores do concelho, não foi por acaso. De um deles
aprendi que “…a alcáçova que tinha dois torreões que, entretanto, foram
destruídos com o advento do automóvel…”. Do outro, nada aprendi. O repórter era
mais sabedor e superou-o no Museu de Arte Sacra. Ainda, do primeiro, soube que,
para visitar em Torre de Moncorvo, só “… há o Museu do Ferro, a Oficina
Vinária, que é um museu particular, e o Posto de Turismo…". Esse
historiador não conhece a história do concelho e muito menos os lugares de
interesse cultural. Então, ele não sabe que o único espaço licenciado pela
Câmara Municipal é o Núcleo Museológico a Fotografia do Douro Superior, com
Alvará de Licença de Utilização, aprovado por Despacho de 22 de Junho de 2009,
com assinatura do Eng. Aires Ferreira? Pois, que eu saiba, nenhum dos referidos
tem qualquer Alvará, salvo erro de informação, para os fins culturais tão
apreciados pelo historiador, principalmente os particulares. No desfile, há que
dar os parabéns ao dr. Nelson Rebando porque foi o mais categorizado do evento.
Só faltou, sem
qualquer charme apelativo do historiador, para visitar o nosso Castelo, indicar
as ruas em alcatrão, casas e palacetes a ruir, contentores do lixo a beijar a
capela do Sagrado Coração de Jesus, ruínas cobertas de silvas…Mas esqueceu-se
do Núcleo Museológico da Fotografia do Douro Superior, e de forma propositada. É
que, como pretende “construir um museu na rua da alcáçova”, ( ninguém conhece essa
rua) tem, obrigatoriamente, que pedir ao proprietário do Núcleo Museológico o
maior acervo da região de peças em faiança a partir do séc. XVI, cerca de 6000,
e de muitos milhares de cerâmica comum. Se
tal não acontecer, será um espaço órfão de rigor e temeroso na investigação.
E que ninguém se perturbe com a minha leitura. Esta é a
minha! Inquieta-me a falta de competência e as fintas aos historiadores do
concelho. E, neste domínio, temos Nelson Rebanda, António Júlio Andrade; Maria
João Moita; Carlos Seixas; Adília Fernandes; Carlos Abreu; Adriano Vasco
Rodrigues;…
PASTA O
Adélia da Conceição Freire- Moncorvo-1458 |
Agostinho Alves - Moncorvo-1439;Alcino Alves-C-F-Moncorvo-1436
Alexandrina Garcia -
Moncorvo-1452;António Alves - C.F-1432;António...Cabral – Mós - 1431
Arminda da Conceição-Pocinho-1428;Carlos Pissarra - C.F.1446;David Serapicos - Moncorvo-1468
Francelina do Céu Fonseca -
Moncorvo-1457;Ilda Pereira da Costa -
Carviçais-1426
Isolinda do Rosário Teixeira - C.
Ferro-1453;José António Cordeiro - Moncorvo-1429
José augusto Teixeira - Variz-1465;José Cardoso - C.F. -1430;Manuel Abreu -cigano-1443
Manuel António Cordeiro - Lousa-1435;Manuel António Ferreira - Castedo -1456
Manuel António Gonçalves -
castedo-1454;Manuel António Marcos -
Felgar-1425
Manuel Joaquim T...- Lousa-1467
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Manuel António Pereira - Vilar
Chão-1447;Manuel António Pinto-Fiscal-1441
Manuel António Trigo -
Castedo-1466;Manuel Augusto Teixeira - Freixo-1454
Manuel D`Almeida - C.F. 1438;Manuel Joaquim Alves - Maçores-1440
Manuel Joaquim Gonçalves -
Cantoneiro-1453;Manuel Joaquim T...- Lousa-1467
Manuel José Mesquita - Lousa-1423;Marcolino Feliz - Cabeça Boa -
1462
Maria Arminda - criada do
Barreira - Cabanas-1442;Maria Augusta Campos -
Moncorvo-1433
Maria Celeste Canadas -
Cardanha-1432;Maria da Conceição Pires -
Felgar-1448
Maria da Conceição Salgado - Moncorvo-2-1434;Maria da Conceição – Felgar -1434
Maria de S. José Alves -1441;Maria de São José Feliz -
Felgueiras-1461
Maria Guilhermina de Matos -
Felgueiras-1455;Maria Judite Mateus – Adeganha -1424
Naír Morgado – Cardanha -1422;Teresa Gil – Moncorvo -1451
Vitor Campos - Moncorvo-1427;
Zulmira das Dores Fernandes - Pocinho-1460
Felicito o Sr Arnaldo Silva pelo seu trabalho que é mesmo de louvar.
ResponderEliminarContinuo à espera, .. Quem sabe se algum dia vou encontrar alguns familiares neste projecto tao nobre do Arnaldo. Mila.
ResponderEliminarComo não estou em Moncorvo, inúmeras situações me passam ao lado... Mas pela leitura do texto do Prof. Arnaldo Silva, pude aperceber-me que nem tudo é um mar de rosas. Coragem, pois está no bom caminho e a fazer um trabalho notável.
ResponderEliminarUm abraço muito grande
Júlia Ribeiro
Excerto da carta publicada no post anterior:
ResponderEliminarJá agora Leonel, os comentários adstritos às postagens da minha responsabilidade, peço-lhe que só aceite aqueles de pessoas devidamente identificadas, pois o anónimo, amiudadas vezes, encobre a cobardia cega.
Um abraço e pergunte ao anónimo o que já fez pela sua terra. Ah, relembro que se algum dos leitores do seu blog continuar com dúvidas, também lhe faculto todo o processo. É só ligar.
Cumprimentos
Arnaldo Duarte da Silva
A minha resposta:
ResponderEliminar"Já agora Leonel, os comentários adstritos às postagens da minha responsabilidade, peço-lhe que só aceite aqueles de pessoas devidamente identificadas, pois o anónimo, amiudadas vezes, encobre a cobardia cega."
Assim farei.
Leonel Brito