Fora o Alma de Ferro
mediático, gordo e medíocre e teria direito a passadeira vermelha; fora corpo
circense de telenovela, de autor e actor (ambos medíocres),com reminiscências
moncorvenses, e teria direito a passadeira vermelha; fora brejeiro,de mau
gosto, a roçar a pornografia, de canto deslavado e música de aprendiz primário,
e teria direito a passadeira vermelha. Mas não. O Alma de Ferro nestes cinco
anos de existência, representa um os poucos sinais de intervenção cívica que eu
acho que foi e continua a ser, um acto de resistência em Moncorvo, incómodo
porque é disponível e generoso; incómodo porque não aceita comprometimentos que
não sejam da comunidade; incómodo porque é constituído por pessoas que têm o
seu emprego ( quando o desemprego não os afecta), mas que dedicam parte do seu
tempo a criar algo para os outros.
Celebrais o quinto
aniversário numa sexta-feira 13,
a data tornada funesta pela intolerância que levou às
chamas há mais de seis séculos o grão-mestre dos Templários, Jacques de Molay.
Longe vá agoiro, mesmo que a intolerância hoje seja melíflua e a incompreensão,
quotidiana ( e porque não?) quotidiana a injustiça pelo que terão transformado
o Alma de Ferro numa referência de
cidadania praticada.
Não posso estar presente
convosco, porque tenho no dia 16 uma reunião de um júri, para um prémio
literário, a que pertenço, mas estou convosco em espírito.
Estarei no Celeiro onde se
recolhia o trigo. E vós sois a boa farinha desse trigo
Com um abraço comovido a
Nordeste este vosso admirador,
Rogério Rodrigues.
Apostila-
sexta-feira o cine-teatro está vago?
Hoje,sexta,13 de Setembro, o cine-teatro está fechado a sete chaves.Amanhã,dia 14,sábado,às 21,30h, temos o filme "Monstros: A Universidade V.P.".Melhor, nem de encomenda.
ResponderEliminarCaro Lelo,
ResponderEliminarO senhor anda fora vem aqui de vez enquando e há muito que aprender no dia a dia.
Quando um jovem de 18 anos votou pela primeira vez e hoje tem 48 com um filho de 18 anos a câmara estava e está nas mesma.Nada mudou nestes trinta anos.Um dia,em outubro,organize um encontro com o titulo genérico ESTA CONTO EU.Convide o jornalista desta fabulosa crónica e a dra Júlia Guarda Ribeiro para ouvirem e mais tarde passarem a crónica as estória que os moncorvenses vão contar.Lembram-se da dupla Camané/dra Júlia? Dá um bom livro e se escrito a quatro mãos (dra.Júlia/dr.Rogério Rodrigues) melhor.
Leitor
Pois está, ainda não saiu do sítio, é no Castelo. Não conseguem disfarçar a ganância de subir ao palanque e o mais engraçado é que só têm um argumento, já lá estão à muito tempo. Nada mudou? Vão ver a exposição patente na Biblioteca e vejam se nada mudou. A ti Majora (sempre viveu em Moncorvo), ontem em directo na TV, não foi isso que disse. Arranjem outro argumento, apresentem ideias (sem ser esta do livro) que mostrem como podem ser diferentes e para melhor. Querem ver que vou trocar o meu boneco de estimação, que tantas alegrias (também tristezas) me deu, por um comprado num supermercado de Bragança? Tenham juízo.
EliminarComo o assunto é outro, concordo com o Rogério " Alma de Ferro é uma referência de cidadania praticada", obrigado e logo lá estarei para os parabenizar. Seria melhor no cineteatro, mas, pelo menos é na casa deles, pois não são sem abrigo.
Alma de Ferro, Moncorvo sempre.
Texto arrancado de uma raiva lúcida que nos faz pensar e ler melhor o mundo que nos rodeia.Entre fragas e reizinhos neste feudalismo digital os nossos filhos fogem para a europa.O litoral só serve para férias,o interior está ligado a uma máquina que ninguém sabe onde está.Restam estes textos de uma coragem de granito.O Grupo Alma de Ferro não enferruja com os ares do castelo.Bem-hajam todos que nos enchem de orgulho.
ResponderEliminarÀ noite no Celeiro.Como se diz no blog:ALMA DE FERRO ,SEMPRE!!
Luís A.G.
Convido, quem postou o anterior comentário, a visitar a biblioteca municipal, para ver a exposição efectuada pela câmara, com o titulo " Torre de Moncorvo" evolução ", onde o municipio publicita, como Moncorvo se encontrava, antes de o Aires Ferreira e o José Aires, entrarem em funções vai para 28 anos. Se mesmo assim persirtir na sua ideia, convido os demais Moncorvenses, a efectuarem a mesma visita para assim arbitrarem, estes assunto. Sobre as criticas gostaria que alguém, ligado ao teatro tomasse a iniciativa, de esclarecer este assunto, se fizesse favor, para evitar especulações, nesta altura de campanha eleitoral. A mim já me chegam as criticas ao G.D. de Moncorvo, muitas delas anónimas, para tentarem denegrir o Presidente do clube, actual candidato à Câmara Municipal. .Já antes do 25 de Abril, sempre me manifestei com actos contra a liberdade de expressão e não são estes torquemadazitos que por terem poder sobre alguns empregos, vão evitar que as pessoas LIVRES se manifestem. Andam por aí uns anónimos a tentar passar mensagem ao contrário, mas as pessoas já estão bem esclarecidas.Sou Pelo teatro e por tudo o que acrescente a Moncorvo. Já agora se me permitem gostaria de acrescentar que o meu avô foi director e mestre da banda de Moncorvo. O meu pai foi durante muitos anos condutor e bombeiro dos B.V. de Moncorvo e eu, humildemente dou o meu contributo á rapaziada que anda no GDM, com ajuda de muita gente vai para 41 anos.A nossa fortuna resplandece.Temos carros último modelo, Barcos na foz etc. PELA MINHA TERRA. Abaixo os anónimos.
ResponderEliminarTem razão o Sílvio.Só serão publicados comentários que venham assinados.
ResponderEliminarO editor do blogue.
Leonel Brito
Há muito tempo ando a sugerir, até a pedir (pois não posso exigir) que os comentários, breves ou mais longos, venham sempre assinados,
ResponderEliminarConcordo com o Sílvio e com o Leonel Brito, administrador do Blog.
Quanto ao texto do Rogério é do melhor que tenho lido.
Abraços
Júlia Ribeiro
Luis Afonso Guardado escreveu: Fora o Alma de Ferro mediático, gordo e medíocre e teria direito a passadeira vermelha.
ResponderEliminarPergunto eu e se a passadeira fosse cor de rosa?Ou o Grupo.