quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Nordeste Transmontano - EFEMÉRIDES (09/11)

Francisco António Correia
09.11.1586 - Grandioso auto de fé realizado em Coimbra onde foram sentenciados muitos marranos presos em Trás-os-Montes dois anosantes, entre os quais: Leonor da Mesquita, mulher do dr. André Nunes, de Torre de Moncorvo. Foi queimada em estátua porque tinha morrido no cárcere antes da conclusão do processo; Idem Marquesa Fernandes, de Vila Flor; Jácome Serrão e Filipa Mendes, de Vinhais, esses foram queimados vivos.
09.11.1772 – Francisco Manuel Borja de Oliveira Pimentel toma posse do ofício de tabelião do público judicial e notas que era de seu pai, Francisco de Oliveira Rego, prestando a respectiva fiança. Refira-se que estes homens eram: irmão e pai de João Carlos de Oliveira Pimentel.
09.11.1680 – Câmara municipal de Torre de Moncorvo fixa as condições de ingresso no Recolhimento de Santo António, sendo as principais: obter autorização da câmara e da madre regente; pagar 300 mil réis de dote, sendo originária da área do concelho e mil cruzados se forem de fora.
09.11.1877 – Nascimento de Francisco António Correia, na Foz do Sabor. Foi ministro das Finanças e dos negócios Estrangeiros em governos da primeira República.
09.11.1890 – Criação da comarca judicial de Vila Flor. O primeiro juiz foi o Visconde de Ferreira Lima
09.11.1925 – Ultimas eleições realizadas no tempo da 1ª República. Como em todas as outras, o distrito de Bragança estava dividido em dois círculos eleitorais e foram eleitos os seguintes deputados: Bragança – Artur Lopes Cardoso, Diogo de Sá Vargas e Valentim Guerra. Torre de Moncorvo – Vitorino Carvalho Guimarães, Álvaro Ferreira Leite e Henrique Pais Cabral.
O mais saliente destas eleições foi a forte votação no partido Monárquico. Este facto levou a câmara de Moncorvo a deliberar “por unanimidade pedir a remoção imediata do comandante da GNR desta vila, tenente Francisco António Marcos, por ter levado os seus subordinados a votar na lista da coligação da Câmara Monárquica Nacionalista, o que ofendeu gravemente a crença republicana no regime”.
António Júlio Andrade
Ver: http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/07/primeira-republica-um-ministro-da-foz.html

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2 comentários:

  1. Grandes homens por aqui houve. Para estragar o ramalhete, também houve/há alguns trastes.

    Júlia

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  2. Quanta violência, em tempos que já lá vão, tudo em nome de quê?!
    De como Moncorvo organizava a sua vida social e política!Era muito importante!
    A.A.

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