Ponte do Pocinho |
11.11.1763 – Registo de uma carta de familiar da Inquisição de Coimbra passada a José Rodrigues Fortuna, natural e morador em Moncorvo, solteiro, filho de Domingos Rodrigues Fortuna, natural e morador em Moncorvo.
11.11.1894 – Nota do jornal “O Moncorvense” desta data:
- Rendimento das Barcas. As duas barcas do Pocinho e Bouça que navegam no rio Douro renderam nos três últimos anos o seguinte:
Em 1892 – 1 450$000 réis.Em 1893 – 1 460$000 réis.Em 1894 – 1 700$000 réis.
Em vista de tal rendimento, que é o oficial, porque consta de uma certidão tirada das actas de arrendamento, não é lícito duvidar que, feita a ponte, ela deve render o dobro, pelo menos, ou seja, em quantia determinada, 3 contos de réis, pouco mais ou menos.
Ora, sendo o custo da ponte de 60 contos, vemos que o rendimento das passagens chega quase para o juro do capital empregado, a 6 por cento.
Mas, feita a ligação da ponte com a estrada pela ponte do Sabor, cujo ramal está em estudo, ousamos esperar que esse rendimento seja mais de 8 ou 10 por cento.
Portanto, quando o Governo não queira fazer uma obra de tanta importância e que ao mesmo tempo é uma boa operação financeira, não deve ter receio qualquer empresa de lançar mão dela, porque tem um bom lucro a auferir.
Recordamos que a dita Ponte do Pocinho só começou a ser construída uma década depois, em Setembro de 1903.
António Júlio Andrade
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Muito obrigado por mais este "Farrapo" que ajuda a enriquecer a memória do Pocinho.
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