E, porque a burro dado não se olha a dente,também a trabalho feito quem o não aproveite burro é. Sendo assim,e porque de asininos já poucas pegadas há neste mundo em acelerada mudança. vamos reeditar um poema que escrevi em Julho de 2008 quando se começou a falar a " sério" da construção da Barragem do Baixo Sabor.E porque a memória dos homens é curta vamos lá utilizar desta memória virtual,recordando o velho historiador Xavier Coutinho,meu professor que dizia que " não há memória como a do papel".Sendo assim,e para duplamente recordar:naquele mês de julho de 2008 o ex-ministro Sócrates visitava Picote anunciando o reforço das barragens do Douro.. Como é sabido o projecto da Barragem das laranjeiras nascera nos anos 40.Sendo um nostálgico das imagens da minha infância e dos lugares de Silhades e do S. Lourenço escrevi então, o que se verá,como forma de memória para os vindouros dos muito topónimos do termo da Freguesia do Felgar que depois de " dilúvio", no dizer de repórter da Visão, naquele verão de 2008, se a memória não é traiçoeira,que inundaria alguns dos lugares que serão recordados nestes versos.
Do Alto do Talegre até aos Picões Espreitemos as alegres Medas Refresquemo-nos nos Moínhos e Pisões! Recordemos o Facho,prenhe de azedas E subamos a íngreme Amarela a dedo! Da Taveira ao Cascalhal das veredas Acenemos com esperança ao Noguedo! Do Canal de Abade,alagado de certeza Até ao Canto do Ruço afoga-se penedo! Ao S.Lourenço de Silhades com lhaneza Construamos, na Roferta,sem degredo Seu altar com amendoeiras de beleza! Dos Barrais não sairá cântaro de segredo E da Gudina aos Lombinhos que estranheza! O Castelinho guardará seu "bezerro" Tão amigo do Jaquim Bigodes Canez! Da Cevadeira recordemos aboíses sem ferro Para na Azenha nos despedirmos outra vez! O Gandarado, aguado,à falta de terra Despede-se,só,da Terra da Capela! E todos contemplemos a Mua anti-falperra Preservando -a aos vindouros como janela!
Não caem em saco roto,não.Dá-me imenso prazer ler o que Artur Salgado escreve.,porque o faz muito bem,contando coisas muito interessantes e com muito humor.
Eu assino em baixo, ele é um ser humano incrível, um amigo, um conselheiro, uma pessoa disposta a fazer a parte dele para tornar o mundo melhor É uma pessoa por quem tenho muito carinho e admiração um beijo meu pra ele
Tem piada...ou terá sido " telepatia" facebookiana? Ontem ao ver as imagens de negritude e de desolação do Castelinho , onde ainda se enxergam casas rurais e pombal que até há um ano foi de familiares meus, e agora da EDP, lembrei-me destes versos e com vagar ou se tivesse arte para tanto faria o contraponto dos efeitos antecipados do " Dilúvio" pelas imagens de miséria e de tristeza que nossos olhos viram e nosso coração chorou,,,talvez ainda o faça um dia destes-
E, porque a burro dado não se olha a dente,também a trabalho feito quem o não aproveite burro é. Sendo assim,e porque de asininos já poucas pegadas há neste mundo em acelerada mudança. vamos reeditar um poema que escrevi em Julho de 2008 quando se começou a falar a " sério" da construção da Barragem do Baixo Sabor.E porque a memória dos homens é curta vamos lá utilizar desta memória virtual,recordando o velho historiador Xavier Coutinho,meu professor que dizia que " não há memória como a do papel".Sendo assim,e para duplamente recordar:naquele mês de julho de 2008 o ex-ministro Sócrates visitava Picote anunciando o reforço das barragens do Douro..
ResponderEliminarComo é sabido o projecto da Barragem das laranjeiras nascera nos anos 40.Sendo um nostálgico das imagens da minha infância e dos lugares de Silhades e do S. Lourenço escrevi então, o que se verá,como forma de memória para os vindouros dos muito topónimos do termo da Freguesia do Felgar que depois de " dilúvio", no dizer de repórter da Visão, naquele verão de 2008, se a memória não é traiçoeira,que inundaria alguns dos lugares que serão recordados nestes versos.
Do Alto do Talegre até aos Picões
Espreitemos as alegres Medas
Refresquemo-nos nos Moínhos e Pisões!
Recordemos o Facho,prenhe de azedas
E subamos a íngreme Amarela a dedo!
Da Taveira ao Cascalhal das veredas
Acenemos com esperança ao Noguedo!
Do Canal de Abade,alagado de certeza
Até ao Canto do Ruço afoga-se penedo!
Ao S.Lourenço de Silhades com lhaneza
Construamos, na Roferta,sem degredo
Seu altar com amendoeiras de beleza!
Dos Barrais não sairá cântaro de segredo
E da Gudina aos Lombinhos que estranheza!
O Castelinho guardará seu "bezerro"
Tão amigo do Jaquim Bigodes Canez!
Da Cevadeira recordemos aboíses sem ferro
Para na Azenha nos despedirmos outra vez!
O Gandarado, aguado,à falta de terra
Despede-se,só,da Terra da Capela!
E todos contemplemos a Mua anti-falperra
Preservando -a aos vindouros como janela!
Espreitemos as alegres
Eu assino em cima.Que bem escreve o Artur Salgado,o menino que vinha na automotora e era o primeiro a chegar ao Colégio!Parabéns!Uma colega.
EliminarCaro Artur
ResponderEliminarContinua a escrever para a satisfação de muitos que por aqui passam, embora não se manifestem. As tuas linhas não caem em saco roto.
Não caem em saco roto,não.Dá-me imenso prazer ler o que Artur Salgado escreve.,porque o faz muito bem,contando coisas muito interessantes e com muito humor.
ResponderEliminarUma moncorvense
Eu assino em baixo, ele é um ser humano incrível, um amigo, um conselheiro, uma pessoa disposta a fazer a parte dele para tornar o mundo melhor
ResponderEliminarÉ uma pessoa por quem tenho muito carinho e admiração
um beijo meu pra ele
Tem piada...ou terá sido " telepatia" facebookiana? Ontem ao ver as imagens de negritude e de desolação do Castelinho , onde ainda se enxergam casas rurais e pombal que até há um ano foi de familiares meus, e agora da EDP, lembrei-me destes versos e com vagar ou se tivesse arte para tanto faria o contraponto dos efeitos antecipados do " Dilúvio" pelas imagens de miséria e de tristeza que nossos olhos viram e nosso coração chorou,,,talvez ainda o faça um dia destes-
ResponderEliminarA. S.