Corredoura e Larinho.
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Emilia Frade: como é triste o ver essas casinhas abandonadas
ResponderEliminarE o chupão de fora.Saindo do largo e entrando para o lado esquerdo,nessa pequena praça(?)está quase tudo em ruinas e para venda.Mete dó.
ResponderEliminarEm 1999 fotografei a casa à esquerda, pois era nas suas escadas que as pessoas se sentavam para contar e ouvir contos. Os raparigos sentavam-se cá no fundo, no chão, ou deitavam-se numa manta ali ao canto ( Aí existia um forno).
ResponderEliminarFoi de uma dessas fotografias que se fez a aguarela para a capa do livro "Contos ao Luar de Agosto".
O chupão ainda não estava à vista. Mas devo acrescentar que o chupão não pertencia à casa principal. Pertencia a um cubículo onde viviam a Maria Manquinha e o marido mais dois filhitos. Ainda hoje não sei como ali viviam 4 pessoas. Em baixo era o cortelho do reco.
Na casa maior, de que se vê a porta da entrada e uma porta lateral à esquerda - sem varanda nem varandim - , moravam a Menina Judite Gregório e o marido, o Xico da Aida (filho da Tia Aida) e que era alfaiate. (Foi com ele que aprendi a pregar botões em roupa de homem).
É , de facto, uma tristeza ver aquela ruina. Mete dó.
Creio que será a única casa, dessa traça, que existe na Corredoura. Ninguém a quer recuperar?
Na casa de rés-do chão e 1º andar que se vê um pouco mais atrás, à direita, moravam a D. Aida (irmã do Dr. Ramiro Salgado) e o Sr. Antoninho, secretário do Colégio, com os filhos.
Isto nos idos de '50 , no século passado.
Júlia Barros
Virgílio Armando Martins, ou Armando Martins Janeira, como ficou mais conhecido este homem da minha querida aldeia de Felgueiras, autêntico príncipe da diplomacia portuguesa, dizia que o principal motivo por que se apaixonou pelo Japão foi o facto de ser o único país do mundo onde não havia uma ruína, onde o passado e o presente estavam perfeitamente ligados. Esta é uma boa lição para todos nós. Júlio Andarde
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