terça-feira, 6 de janeiro de 2015

TORRE DE MONCORVO - CARVIÇAIS (1917)


Enviado por José Mário Carreiro.
 Relações Comerciais em 1917, utilizando o meio de comunicação mais rápido e disponivel para a época no concelho de Moncorvo, o Bilhete Postal.

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8 comentários:

  1. E pedia cigarros fortes num caixão!!!
    Seriam ambos para o mesmo cliente? Ou em Carviçaes,com e,já informavam os clientes do perigo do tabaco.
    "Ti Manel,olhe que os cigarros bieram num caixão!Quem abisa seu amigo é.No é?Bá tchupar a prisca na cortinha,óbiu?

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  2. A tabacaria Leão ficava na praça. A tabacaria Gomes ficava às quatro esquinas e vendia tabacos fortes e vinhos finos com boas comissões aos revendedores.

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  3. A "Havaneza" de Vasco F. Leão em Torre de Moncorvo era um ponto de referência. Quando o governo de Dias Ferreira, pelos anos de 1891, suspendeu o pagamentos de ordenados aos deputados e aos ministros, o Sr. Vasco fixou na parede à porta da sua tabacaria, uma caixa com o letreiro seguinte: - Ó Vós que passais! Uma esmola para os Senhores Deputados!... Isto vem contado no jornal O Moncorvense e no meu livro de História Política de Moncorvo... J. Andrade

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  4. Que eu comprei na Arte ,Sabor e Douro no largo General Claudino.Ando a ler e estou a gostar muito.

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  5. No anno de 1890 foi concedida licença para um depósito de tabacos (venda por miudo) com o nº 29 ao sr. Baltazar Margarido Pacheco em sua casa na rua do Cano na villa de T. Moncorvo. De 1898 a 1906 passou para a Rua Central, já como grossista.
    Em 1906 foi-lhe atribuida a licença de venda de tabaco por atacado com o nº 136 pelo escrivão da fazenda Wenceslau Beijamim Fabião. Em 1907 o depósito de venda de tabaco por atacado sita na rua de Almeida Garret nesta villa.

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  6. Paulo - Creio que no seu baú tem documentos muito interessantes acerca das marcas de tabaco que Baltasar Margarido Pacheco comprava e vendia, como distribuidor regional. E creio que a distribuição ao nível do Nordeste Trasmontano era feita por Camilo (ou seria António?) Mendonça, pai do Engº Camilo de Mendonça que foi Ministro da Agricultura e que nós ainda conhecemos... Veja se tem e pode mostrar-nos alguma dessas requisições ou folhas de pagamento de tabaco... Um abraço, Paulo, já que não nos vimos nestes dias de Festas. J. Andrade

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  7. Paulo - Esta informação é ainda muito interessante por uma razão de investigação da toponímia de Moncorvo. Com efeito, creio qyue Baltasar Margarido Pacheco manteve a suia residência no mesmo sítio durante aqueles 17 anos. O nome da rua é que terá mudado: Rua do Cano, Rua Central e Rua Almeida Garret... Depois lhe dariam o nome de Visconde de Vila Maior. J. Andrade

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