domingo, 2 de novembro de 2014

Banda Sonora do Filme "A Confederação"

Em 1977 fui director de produção  no filme “A Confederação “ de Luís Galvão Teles.
A música é de José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Aqui fica a gravação para desfrutarem.
Leonel Brito


A Confederação - Lado A

A Confederação - Lado B
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A Confederação – o povo é que faz a história (1977) é um filme português de longa-metragem de Luís Galvão Teles. Trata-se de um filme de ficção científica que se enquadra no género de cinema militante, género bastante cultivado por vários cineastas portugueses da década de setenta.
Estreia em Lisboa no cinema Apolo 70, a 15 de Setembro de 1978

Ficha sumária
«Num futuro imaginário, Portugal é constituído por uma associação de Estados, Norte e Sul : com zonas de influência específicas, exércitos próprios e distintos canais de televisão, que apenas divulgam informação oficial. Cidade sob vigilância, Lisboa é habitada por uma população reprimida e militarizada, dela emergindo Maria, técnica das Brigadas Anti-Sísmicas, e António, segundo-tenente das Milícias, que se entregam a um amor subversivo» (Cit,: ficha do produtor em O Cais do Olhar, de José de Matos-Cruz, ed da Cinemateca Portuguesa, 1999).
Enquadramento histórico[editar | editar código-fonte]
Se filmes há que a História pode julgar, este é um deles. Volvidas décadas após a sua produção, os sinais que Portugal revela da ficção política que a obra pinta não serão totalmente coincidentes. Lisboa, em tempos já distantes dos animados anos setenta, já longe da viragem do século, não é uma cidade mais militarizada que a maioria das grandes cidades europeias nem Portugal pode ser visto como uma federação de Estados. Sem dúvida que a obra é pura ficção, mais ficção que o imaginário de quem porventura vive no futuro retratado pode admitir, por isso a metáfora parece exagerada. visto que as tintas e os traços da caricatura, sendo chocantes, expressionistas por excesso, parecem desajustados.
Ficha artística[editar | editar código-fonte]
  • Margarida Carpinteiro - Maria
  • Carlos Cabral – António
  • Ana Zanatti – locutora
  • Arnaldo Saraiva – locutor
  • Jorge Dias – locutor
  • Artur Semedo – general
  • Luís Santos – juiz
  • Jorge Vale – cardeal
  • Santos Manuel – recepcionista
  • Constança Navarro – velha
  • Ricardo Pais – apresentador
  • Orlando Costa – pintor
  • Ira Ruivo – Alice
  • Jorge Cortês – soldado
  • Leonel Brito – soldado
  • César O. Monteiro – soldado
  • Pedro Efe – soldado
  • José Manuel Ferreira- operário
  • Luís Filipe Sabino – jornalista
  • Carlos Manuel – groom
  • Fernando Gouveia
  • Luís Gregório
  • Luís de Matos
  • Sacadura Bretz
  • Teresa Ricou
Ficha técnica[editar | editar código-fonte]
  • Obra original – A Confederação (Após Ajubarrota – narrativas históricas) de Amadeu Lopes Sabino
  • Argumento – Luís Galvão Teles e Amadeu Lopes Sabino
  • Realizador : Luís Galvão Teles
  • Assistente de realização – Amílcar Lyra
  • Música – José Mário BrancoSérgio Godinho e Fausto
  • Canções – Luísa Alcobia e José Mário Branco
  • Direcção musical – Manuel Peres-Newton
  • Imagens de arquivo :
Cinequanon
Jornal “Diário Popular”
Jornal Cinematográfico
Carlos Gil
Fausto Giaccone
M. C. Galvão Teles
José Antunes
Miranda Castela
Jorge de Barros
  • Patrocínio – Fundação Calouste Gulbenkian
  • Colaboração – Centro Português de Cinema
  • Produção – Cinequanon
  • Director de produção – Leonel Brito
  • Secretária de produção – Cremilde Mourão
  • Assistente de produção – César O. Monteiro
  • Exteriores – Lisboa
  • Data de rodagem – Fevereiro de 1976
  • Fotografia – Elso Roque
  • Assistente de imagem – Pedro Efe
  • Iluminação – António Madrugo
  • Electricistas – João Rodrigues e Amadeu Lomar
  • Decoração – Carlos Neves
  • Cenários e adereços – Susana Pinheiro
  • Banda desenhada – Jorge Varandas
  • Redação b.d. – Lucca Serqueira
  • Caracterização – Luís de Matos e Aguiar de Oliveira
  • Anotação – Clara Agapito
  • Grafismo – Jorge Alves, C. Pestana e A, Filipe Manuel
  • Montagem – Clara Agapito
  • Género – ficção histórica (cinema militante)
  • Formato – 16 mm cor
  • Duração – 109’
  • Laboratórios de imagem – Tobis Portuguesa e Eclair (Paris)
  • Laboratórios de som – Valentim de Carvalho
  • Distribuição – Exclusivos Triunfo
  • Ante-estreia – 6º Festival de Cinema da Figueira da Foz (1977)
  • Estreia – Lisboa, cinema Apolo 70, a 15 de Setembro de 1978
  • Fonte: Wikipédia

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