Em 1977 fui director de produção no filme “A Confederação “ de Luís Galvão
Teles.
A música é de José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto.
Aqui fica a gravação para desfrutarem.
Leonel Brito
A Confederação - Lado A
A Confederação - Lado B
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A Confederação – o povo é que faz a história (1977) é um filme português de longa-metragem de Luís Galvão Teles. Trata-se de um filme de ficção científica que se enquadra no género de cinema
militante, género bastante cultivado por vários cineastas portugueses
da década de setenta.
Estreia em Lisboa no cinema Apolo 70, a 15 de Setembro de 1978
Ficha sumária
- Obra
original – A Confederação (Após Ajubarrota – narrativas históricas) de
Amadeu Lopes Sabino
- Argumento
– Luís Galvão Teles e Amadeu Lopes Sabino
- Realizador :
Luís Galvão Teles
- Música
– José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto
- Canções
– Luísa Alcobia e José Mário Branco
- Produção
– Cinequanon
- Actores
principais - Margarida Carpinteiro, Carlos Cabral, Ana
Zanatti
- Género
– ficção histórica (cinema militante)
- Formato
– 16 mm cor
- Duração
– 109’
- Distribuição
– Exclusivos Triunfo
- Ante-estreia
– 6º Festival de Cinema da Figueira
da Foz (1977)
- Estreia
– Lisboa,
cinema Apolo 70, a 15 de Setembro de 1978
«Num futuro imaginário, Portugal é constituído por uma
associação de Estados, Norte e Sul : com zonas de influência específicas,
exércitos próprios e distintos canais de televisão, que apenas divulgam
informação oficial. Cidade sob vigilância, Lisboa é habitada por uma população
reprimida e militarizada, dela emergindo Maria, técnica das Brigadas
Anti-Sísmicas, e António, segundo-tenente das Milícias, que se entregam a um
amor subversivo» (Cit,: ficha do produtor em O Cais do Olhar, de José de Matos-Cruz, ed da Cinemateca Portuguesa, 1999).
Se filmes há que a História pode julgar, este é um deles.
Volvidas décadas após a sua produção, os sinais que Portugal revela da ficção
política que a obra pinta não serão totalmente coincidentes. Lisboa, em tempos
já distantes dos animados anos setenta, já longe da viragem do século, não é
uma cidade mais militarizada que a maioria das grandes cidades europeias nem
Portugal pode ser visto como uma federação de Estados. Sem dúvida que a obra é
pura ficção, mais ficção que o imaginário de quem porventura vive no futuro
retratado pode admitir, por isso a metáfora parece
exagerada. visto que as tintas e os traços da caricatura, sendo
chocantes, expressionistas por excesso, parecem
desajustados.
- Margarida Carpinteiro - Maria
- Carlos
Cabral – António
- Ana
Zanatti – locutora
- Arnaldo
Saraiva – locutor
- Jorge
Dias – locutor
- Artur
Semedo – general
- Luís
Santos – juiz
- Jorge
Vale – cardeal
- Santos
Manuel – recepcionista
- Constança
Navarro – velha
- Ricardo
Pais – apresentador
- Orlando
Costa – pintor
- Ira
Ruivo – Alice
- Jorge
Cortês – soldado
- Leonel
Brito – soldado
- César
O. Monteiro – soldado
- Pedro
Efe – soldado
- José
Manuel Ferreira- operário
- Luís
Filipe Sabino – jornalista
- Carlos
Manuel – groom
- Fernando
Gouveia
- Luís
Gregório
- Luís de Matos
- Sacadura
Bretz
- Teresa
Ricou
- Obra
original – A Confederação (Após Ajubarrota – narrativas históricas) de
Amadeu Lopes Sabino
- Argumento
– Luís Galvão Teles e Amadeu Lopes Sabino
- Realizador :
Luís Galvão Teles
- Assistente
de realização – Amílcar Lyra
- Música
– José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto
- Canções
– Luísa Alcobia e José Mário Branco
- Direcção
musical – Manuel Peres-Newton
- Imagens
de arquivo :
Cinequanon
Jornal “Diário Popular”
Jornal Cinematográfico
Carlos Gil
Fausto Giaccone
M. C. Galvão Teles
José Antunes
Miranda Castela
Jorge de Barros
- Patrocínio
– Fundação Calouste Gulbenkian
- Colaboração
– Centro Português de Cinema
- Produção
– Cinequanon
- Director
de produção – Leonel Brito
- Secretária
de produção – Cremilde Mourão
- Assistente
de produção – César O. Monteiro
- Exteriores
– Lisboa
- Data
de rodagem – Fevereiro de 1976
- Fotografia
– Elso
Roque
- Assistente
de imagem – Pedro Efe
- Iluminação
– António Madrugo
- Electricistas
– João Rodrigues e Amadeu Lomar
- Decoração
– Carlos Neves
- Cenários
e adereços – Susana Pinheiro
- Banda
desenhada – Jorge Varandas
- Redação
b.d. – Lucca Serqueira
- Caracterização
– Luís de Matos e Aguiar de Oliveira
- Anotação
– Clara Agapito
- Grafismo
– Jorge Alves, C. Pestana e A, Filipe Manuel
- Montagem
– Clara Agapito
- Género
– ficção histórica (cinema militante)
- Formato
– 16 mm cor
- Duração
– 109’
- Laboratórios
de imagem – Tobis Portuguesa e Eclair (Paris)
- Laboratórios
de som – Valentim de Carvalho
- Distribuição
– Exclusivos Triunfo
- Ante-estreia
– 6º Festival de Cinema da Figueira
da Foz (1977)
- Estreia
– Lisboa,
cinema Apolo 70, a 15 de Setembro de 1978
- Fonte: Wikipédia
António Baptista Lopes:
ResponderEliminarObrigado, Leonel. Um abraço.