terça-feira, 27 de agosto de 2013

RIO CÔA - O rio das gravuras rupestres

Foto de José Rodrigues
Rio Côa é um rio português que nasce nos Fóios (Sabugal), mais concretamente na Serra das Mesas, a 1.175 m de altitude, próximo da Serra da Malcata. Percorre cerca de 135 km até desaguar na margem esquerda do rio Douro, perto de Vila Nova de Foz Côa, a 130 m de altitude. É dos poucos rios portugueses que efectuam um percurso na direcção Sul-Norte.
O rio Côa percorre a zona raiana do distrito da Guarda, as Terras de Riba-Côa. Tem um clima marcadamente mediterrânico. A zona de Riba-Côa é dominada por bosques, pinhais, fortalezas (castelos), planaltos e fantásticas paisagens típicas da Beira Interior.Cidades na zona de Riba-Côa: Pinhel, Sabugal, Meda.

1 comentário:

  1. Os sítios de arte rupestre do Vale do Coa1 (AO 1945: Côa) situam-se ao longo das margens do rio Côa, sobretudo no município (concelho) de Vila Nova de Foz Côa. Outros municípios abrangidos: Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda e Pinhel.
    Forma uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior (22 000–10 000 a.C.), constituindo o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo.[carece de fontes]
    O património mundial enriqueceu-se em 1994 com o achado do maior complexo de arte rupestre paleolítico ao ar livre conhecido até hoje. Há 20 000, o homem gravou milhares de desenhos representando cavalos e bovídeos nas rochas xistosas do vale do Côa, afluente do rio Douro, no nordeste de Portugal. Desde Agosto de 1996, o Parque Arqueológico do Vale do Côa organiza visitas a alguns núcleos de gravuras.[carece de fontes]
    No vale do Côa existem centenas, talvez milhares de gravuras do período Paleolítico. O seu estudo está a ser realizado por uma equipa de arqueólogos coordenada por Mário Varela Gomes e António Martinho Baptista e demorará anos, talvez décadas.
    As gravuras têm como suporte superfícies verticais de xisto, com exposição preferencial a nascente. A dimensão das gravuras oscila entre 15 cm e 180 cm, embora predominem as de 40–50 cm de extensão. As técnicas de gravação usadas são a picotagem e o abrasão, que por vezes coexistem, com o abrasão regularizando a picotagem. Os traços são largos, embora sejam por vezes acompanhados de uma grande quantidade de finos traços, que serviram de esboço ou complementavam os anteriores. Noutros casos, estes traços finos desenham formas dificilmente perceptíveis. Existem também gravuras preenchidas com traços múltiplos.[carece de fontes]
    As gravuras representam essencialmente figuras animalistas, embora se conheça uma representação humana e outra abstracta. Em Março de 1995, ainda não se conheciam representações de signos, característicos da arte rupestre paleolítica. Os animais mais representados são os cavalos e os bovídeos (auroques). Exclusivos em certos núcleos, eles podem também coexistir com caprídeos e cervídeos. Os animais aparecem isolados ou em associação, constituindo autênticos painéis. As representações de animais podem sobrepor-se mais ou menos densamente, como podem também estar bem individualizadas.[carece de fontes]
    http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtios_de_Arte_Rupestre_do_Vale_do_C%C3%B4a

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