O meu nome é Júlia.
Desde os romanos
que o meu nome é Júlia.
Podia ser Augusta
porque nasci em Agosto.
Mas o meu nome é Júlia.
Desde os romanos
que o meu nome é Júlia.
Nasci quando até a brisa era quente
e nada corria a não
ser o tempo na Corredoura.
Mas desde os romanos
que o meu nome é Júlia.
Não sei se há flores com este nome
ou sirocos ou tempestades
ou tsunamis ou tufões
com o meu nome.
Talvez haja.Mas insisto:
desde os romanos que
o meu nome é Júlia.
Cairam inpérios
nasceram impérios,
o Tempo brincou com o Tempo,
mas digo-vos:
o meu nome é Júlia
desde os romanos que é Júlia.
Não insistam: dizem que
escrevi livros
que abracei netos
que soube que há
sofrimento e morte,
mas não insistam.
Por favor não insistam.
O meu nome é Júlia.
Desde os romanos que o meu nome é
Júlia.
Amores sem tempo,
ternuras sem medida,
esperanças sem espera,
utopias leves para não
incomodar o vizinho,
a corredoura mátria,
as ruas pequenas
que a memória tornou maiores.
Não insistam que eu repito:
sou a Júlia
Júlia desde os tempos dos romanos,
quando ser Júlia
era olhar o Mundo
sem ter medo dele.
Júlia, nada mais tenho para lhe oferecer, além deste momento de terna amizade. Parabéns.
Desde os romanos
que o meu nome é Júlia.
Podia ser Augusta
porque nasci em Agosto.
Mas o meu nome é Júlia.
Desde os romanos
que o meu nome é Júlia.
Nasci quando até a brisa era quente
e nada corria a não
ser o tempo na Corredoura.
Mas desde os romanos
que o meu nome é Júlia.
Não sei se há flores com este nome
ou sirocos ou tempestades
ou tsunamis ou tufões
com o meu nome.
Talvez haja.Mas insisto:
desde os romanos que
o meu nome é Júlia.
Cairam inpérios
nasceram impérios,
o Tempo brincou com o Tempo,
mas digo-vos:
o meu nome é Júlia
desde os romanos que é Júlia.
Não insistam: dizem que
escrevi livros
que abracei netos
que soube que há
sofrimento e morte,
mas não insistam.
Por favor não insistam.
O meu nome é Júlia.
Desde os romanos que o meu nome é
Júlia.
Amores sem tempo,
ternuras sem medida,
esperanças sem espera,
utopias leves para não
incomodar o vizinho,
a corredoura mátria,
as ruas pequenas
que a memória tornou maiores.
Não insistam que eu repito:
sou a Júlia
Júlia desde os tempos dos romanos,
quando ser Júlia
era olhar o Mundo
sem ter medo dele.
Júlia, nada mais tenho para lhe oferecer, além deste momento de terna amizade. Parabéns.
Poema de Rogério Rodrigues ,dedicado à escritora moncorvense Júlia Barros Ribeiro, no dia do seu aniversário, hoje,17 de Agosto.
Viva quem é uma papoila!
Que versos tão bonitos.Parabéns minha senhora.
ResponderEliminarParabéns.Muitos anos de vida e milhares de folhas escritas.
ResponderEliminarLeitor
Onde era esse chafariz?Passe um bom dia com os seus.
ResponderEliminarAntónio N.
Parabéns à Júlia pelo aniversário e ao Rogério pela poesia. J. Andrade
ResponderEliminarParabéns, Júlia! Lindos versos em tua homenagem! Júlia significa "Cheia de energia" . Pela tua história vida citada em vários contos e de acordo com a tua biografia , tem tudo a ver !
ResponderEliminarFelicidades! Saúde, paz, prosperidade!
Beijos
Wanda
São Paulo-Capital- Brasil
Parabéns Julinha, que faça muitos e com muita saúde. Foi o meu neto que me telefonou a avisar-me do seu dia de anos e agora está aqui com o computador. Também vai sair um livro, não é? Já posso encomendá-lo a editora em Leiria ?
ResponderEliminarTambém gosto de ver o que o Sr. Júlio Andrade escreve, são coisas muito elevadas e eu não sei dizer nada sobre isso. E também gosto muito das notícias sobre as aldeias e as festas. Olhe gosto do glogue todo, mas calha-me melhor deixar o meu grande abraço à Julinha.
Maria Augusta
Já repararam que, depois do Sr Lelo, esta Avozinha deve ser a pessoa mais conhecida deste fantástico blogue?
ResponderEliminarParabéns minha senhora pelo aniversário - e se não for muito bisbilhoteiro - quantas primaveras ? Também parabéns pelo livro. Também vou encomendar um.
O meu obrigada ao Rogério junto com um grande abraço,
ResponderEliminarJúlia
Mais um obrigada ao Lelo, que foi desencantar uma foto de quando eu era menina e moça de 15 anos, de tranças e pose meia tonta, própria dessa idade.
ResponderEliminarAbração
Júlia
O meu agradecimento aos Amigos António Júlio Andrade, Maria Augusta, Wanda (de quem não tinha notícias há imenso tempo), aos comentadores anónimos que deixam umas palavras amáveis e a todos os blogueiros e visitantes que por aqui vão passando.
ResponderEliminarAbraços
Júlia
Júlia, querida amiga.
ResponderEliminarSó hoje soube, ao ver a capa do livro e as palavras bonitas enviadas a todas as avós, que fez anos no dia 17 deste mês...
...e que se chama Júlia desde o tempo dos romanos....
Linda prenda a desse seu amigo!
Embora atrasados, não queríamos deixar de lhe dar os nossos parabéns e desejar as maiores felicidades (e para todos os que estima, e são muitos), e um cabaz de beijos de muita amizade e admiração.
Laura e Lino
Olá, Amigos Laura e Lino:
ResponderEliminarEu vos retribuo com muito carinho os votos de felicidades e a cabazada de beijos que me enviastes.
Obrigada pela vossa Amizade.
Júlia
Peço desculpa ao comentador António N., pois me esqueci de lhe dizer onde ficava esse chafariz:
ResponderEliminarna Corredoura, à esquerda da capela de São Sebastião, no extremo do Canafechal, já quase no caminho para S. Paulo.
Obrigada pelas suas palavras .
Júlia
Maria Amélia escreveu:Parabéns, um dia muito feliz. bjs
ResponderEliminarTambém eu, felgarense , com muitas memórias das feiras da Corredoura e das aulas de Canto Coral na velhinha Escola Primária, sob a batuta orquestral da Professora Palavichini, esposa do então Juiz da Comarca de Moncorvo, nos finais dos anos sessenta do século passado me associo num duplo abraço de Parabéns: um para a nossa Júlia ( mulher de armas e de Paz) , conhecedora certamente da Pax Julia , de Scalabis , Bracara Augusta e de outros caminhos que da Aqua Flavia conduzia pensamentos e passos de romanos conquistadores atá ás margens do Peredo dos Castelhanos depois de terem passado pela Calçada de Alpajares, na Ribeira do Mosteiro...
ResponderEliminarE que horizontes largos com vistas do Penedo Durão abracem várzeas frescas e atlânticas com raízes paternais minhotas se estendam pelas planuras do tempo e, por vales e montes ondulados com afectividade granítica de transmontanos leais e fortes.....Abraço para ambos. Um com votos de largos futuros e outro de homenagem à imaginação poética do Rogério....Saúde
Onde meteram o chafariz? O que está junta às muralhas é a soma dos dois escatchados da praça.Fontanários ,instrumentos da antiga banda ,estátuas da Igreja, monos do antigo colégio etc.ainda um dia aparecem todos juntos.Esburaquem mais o castelo,agora do lado direito, com ponte levadiça para entrar na câmara e atrair turistas,com sorte até o forais de D.Afonso Henriques e D. Diniz aparecem.busquem,busquem.Para si minha senhora os meus parabéns e escreva mais crónicas aqui neste lugar que é de borla e de todos.
ResponderEliminarNoitibó
Parabéns menina Júlia. A fotografia é lindíssima e a pose é de inocência! A inocência dos 15 anos ... Faz me lembrar as muitas fotografias que eu tirei também nessa corredoura de sonhos.. Muita saúde e tudo de bom para a sua vida..
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