cresce em frágeis hastes, enlaçadas como um tufo, até se incendiar num branco de refinado sal e de luz, a oferecer os sabores e odores que nele o tempo foi concentrando: está agora mais descansado pois já não precisa de substituir a escassez de sal, mas as azeitonas continuam a não ser as mesmas depois de longamente absorverem a água onde afogou as suas folhas ou as carnes depois de aos seus sabores se entregarem: repara como debruça as suas cabecitas da janela do vasto mundo, e se o vires olha-o com o respeito que dedicas a tudo o que é raro e precioso, nem outra homenagem quer esperar de ti.
Texto e foto de uma beleza incomparável.Obrigado por postarem.
ResponderEliminarLeitor