Bragança: Bispo pede aos transmontanos que cuidem da natureza e tenham atenção aos incêndios
Alfândega da Fé .Foto RTP
Bragança, 27 ago 2013 (Ecclesia) - O bispo da Diocese de
Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, tem aproveitado as homilias para pedir aos
transmontanos que sejam “guardiães da natureza” e cuidem das paisagens da
região, que estão a ser destruídas pelos incêndios florestais. http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=96706
O comandante operacional nacional, José Manuel Moura, disse esta segunda-feira que o distrito de Vila Real registou 356 incêndios em 12 dias e que o combate tem sido dificultado pelas condições meteorológicas adversas associadas ao "estado da floresta".
Nos últimos dias, Vila Real tem sido um dos distritos do país mais afetado pelos fogos. José Manuel Moura fez questão de vir ao terreno "dar um sinal" ao dispositivo que tem "sido exposto a um esforço dantesco".
Esta segunda-feira, o incêndio que concentra as atenções é o de Valpaços, que entretanto se prolongou para o concelho de Murça, e onde combatem as chamas 189 operacionais, 52 viaturas e um helicóptero.
A lavrar desde a tarde de domingo, este fogo já consumiu uma vasta área florestal. Os trabalhos decorrem agora "favoravelmente", embora uma frente ainda esteja a causar "alguma preocupação".
Segundo José Manuel Moura, desde 15 de agosto, o distrito registou 356 ignições, muitas delas a "passar do ataque inicial para o ataque ampliado e a obrigar à mobilização de um conjunto de meios significativos".
Nas primeiras horas de algumas destas ocorrências, foram várias as queixas que se ouviram por parte de comandantes de bombeiros e autarcas locais relativamente à falta de meios. http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Vila%20Real&Concelho=Vila%20Real&Option=Interior&content_id=3388197
Um homem foi detido pela PJ, por suspeitas da autoria de um incêndio no concelho de Vila Nova de Foz Côa, elevando para 42 as detenções pelo crime de fogo posto.
O indivíduo, de 66 anos, terá sido o responsável pela ocorrência registada na sexta-feira, na freguesia de Freixo de Numão, em Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda.
O suspeito tinha na sua posse várias munições para utilização em arma de fogo, que foram apreendidas.
A Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) anunciou hoje que vai liquidar nos próximos 15 dias parte da dívida às corporações de bombeiros do distrito de Bragança pelo transporte de doentes.
O presidente do conselho de administração, António Marçôa, adiantou à Lusa que “foi autorizado o pagamento de um montante entre 200 mil a 300 mil euros” para amortizar a dívida às 15 corporações de bombeiros da região que ronda os 500 mil euros.
O anúncio da administração da ULSNE surgiu depois de a Lusa ter dado conta das queixas do presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Bragança, Diamantino Lopes, de que “há corporações com dificuldade em pagar salários” devido à dívida que indicou rondar “os 600 mil euros”, enquanto a ULSNE assegura que o valor é de “489 mil euros”.
A administração da entidade responsável pela saúde no Nordeste Transmontano decidiu, entretanto, autorizar um pagamento suplementar para “amortizar a dívida e também apoiar os bombeiros numa altura de gastos suplementares com os incêndios florestais”.
De acordo com o administrador António Marçôa, o valor do pagamento será “entre 200 mil a 300 mil euros”, conforme a facturação, e permitirá que “a dívida fique dentro do prazo legal de 90 dias fixado pelo Estado para pagamento a fornecedores”.
Segundo Marôa, o pagamento deverá ser concretizado “nos próximos 15 dias”.
O presidente da federação distrital de bombeiros tinha avançado que a ULSNE “deve quase todo o ano de 2013, excepto Janeiro” do transporte de doentes efectuado pelas 15 corporações da região.
Diamantino Lopes realçou que o transporte de doentes do Serviço Nacional de Saúde é uma “receita prioritária” para as corporações e que devido ao atraso de ”meio ano” nos pagamentos “há funcionários que, nalguns casos, não recebem (salários) a tempo e horas”.
A unidade local de saúde confirmou a existência da dívida e que o último pago foi em Janeiro de 2013, explicando que o montante em falta está a ser amortizado junto com a facturação mensal. http://www.publico.pt/local/noticia/unidade-local-de-saude-vai-pagar-parte-da-divida-aos-bombeiros-de-braganca-1604265
O presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Bragança, Diamantino Lopes, denunciou esta quarta-feira que há corporações com dificuldade em pagar salários devido a uma dívida de «600 mil euros» da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE).
O dirigente afirmou à Lusa que a entidade responsável pela Saúde no Nordeste Transmontano «deve quase todo o ano de 2013, exceto janeiro» do transporte de doentes efetuado pelas 15 corporações da região.
Contactada pela Lusa, a ULS do Nordeste confirmou, por escrito a existência da dívida, mas indica que o valor é de «489 mil euros» e que está a ser liquidada junto com os valores mensais devidos, sendo que o último mês pago aos bombeiros foi o de janeiro de 2013.
O presidente da federação realçou que o transporte de doentes do Serviço Nacional de Saúde é uma «receita prioritária» para as corporações e que devido ao atraso de «meio ano» nos pagamentos «há funcionários que, nalguns casos, não recebem (salários) a tempo e horas».
O dirigente lembrou ainda que «nos dois últimos anos houve uma forte redução do transporte de doentes», devido aos cortes na saúde, que, associada ao atraso nos pagamentos, está a causar constrangimentos financeiros aos bombeiros.
As corporações têm, segundo Diamantino Lopes, registado «um aumento significativo de serviços prestados a particulares, sobretudo pessoas idosas que, como o Serviço Nacional de Saúde não paga [o transporte de doentes] recorrem aos bombeiros», pagando do seu bolso.
Ainda assim, esta «nova» receita não compensa as perdas e o valor da dívida dos serviços prestados à ULS do Nordeste, acrescentou.
O presidente da federação acusou ainda a ULSNE de não responder a pedidos de reuniões solicitados pelos bombeiros.
A unidade local de saúde esclareceu, na resposta enviada à Lusa, que «o valor em dívida está a ser pago todos os meses, sem exceção», explicando que «o pagamento mensal efetuado a cada corporação corresponde não apenas à faturação desse mês, mas acrescido de uma verba de amortização da dívida».
Aquela entidade garante que «foi efetuada, na semana passada, a transferência relativa ao mês de agosto, no valor de 206 mil euros, uma quantia que corresponde à faturação do mês de janeiro de 2013 e à amortização da dívida global».
A ULSNE garantiu ainda que «tem feito e continuará a fazer todos os esforços com vista à regularização, no mais curto espaço de tempo, da sua situação financeira» e que mantém «quer o diálogo, quer a estrita observância dos consensos estabelecidos com esse objetivo».
«As corporações de bombeiros desempenham um papel fundamental, nomeadamente ao nível do transporte de doentes, pelo que constituem uma prioridade para a ULSNE no que respeita ao pagamento devido pelos serviços prestados», refere à Lusa.
O comandante operacional nacional, José Manuel Moura, disse esta segunda-feira que o distrito de Vila Real registou 356 incêndios em 12 dias e que o combate tem sido dificultado pelas condições meteorológicas adversas associadas ao "estado da floresta".
ResponderEliminarNos últimos dias, Vila Real tem sido um dos distritos do país mais afetado pelos fogos. José Manuel Moura fez questão de vir ao terreno "dar um sinal" ao dispositivo que tem "sido exposto a um esforço dantesco".
Esta segunda-feira, o incêndio que concentra as atenções é o de Valpaços, que entretanto se prolongou para o concelho de Murça, e onde combatem as chamas 189 operacionais, 52 viaturas e um helicóptero.
A lavrar desde a tarde de domingo, este fogo já consumiu uma vasta área florestal. Os trabalhos decorrem agora "favoravelmente", embora uma frente ainda esteja a causar "alguma preocupação".
Segundo José Manuel Moura, desde 15 de agosto, o distrito registou 356 ignições, muitas delas a "passar do ataque inicial para o ataque ampliado e a obrigar à mobilização de um conjunto de meios significativos".
Nas primeiras horas de algumas destas ocorrências, foram várias as queixas que se ouviram por parte de comandantes de bombeiros e autarcas locais relativamente à falta de meios.
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Vila%20Real&Concelho=Vila%20Real&Option=Interior&content_id=3388197
Um homem foi detido pela PJ, por suspeitas da autoria de um incêndio no concelho de Vila Nova de Foz Côa, elevando para 42 as detenções pelo crime de fogo posto.
ResponderEliminarO indivíduo, de 66 anos, terá sido o responsável pela ocorrência registada na sexta-feira, na freguesia de Freixo de Numão, em Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda.
O suspeito tinha na sua posse várias munições para utilização em arma de fogo, que foram apreendidas.
A Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) anunciou hoje que vai liquidar nos próximos 15 dias parte da dívida às corporações de bombeiros do distrito de Bragança pelo transporte de doentes.
ResponderEliminarO presidente do conselho de administração, António Marçôa, adiantou à Lusa que “foi autorizado o pagamento de um montante entre 200 mil a 300 mil euros” para amortizar a dívida às 15 corporações de bombeiros da região que ronda os 500 mil euros.
O anúncio da administração da ULSNE surgiu depois de a Lusa ter dado conta das queixas do presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Bragança, Diamantino Lopes, de que “há corporações com dificuldade em pagar salários” devido à dívida que indicou rondar “os 600 mil euros”, enquanto a ULSNE assegura que o valor é de “489 mil euros”.
A administração da entidade responsável pela saúde no Nordeste Transmontano decidiu, entretanto, autorizar um pagamento suplementar para “amortizar a dívida e também apoiar os bombeiros numa altura de gastos suplementares com os incêndios florestais”.
De acordo com o administrador António Marçôa, o valor do pagamento será “entre 200 mil a 300 mil euros”, conforme a facturação, e permitirá que “a dívida fique dentro do prazo legal de 90 dias fixado pelo Estado para pagamento a fornecedores”.
Segundo Marôa, o pagamento deverá ser concretizado “nos próximos 15 dias”.
O presidente da federação distrital de bombeiros tinha avançado que a ULSNE “deve quase todo o ano de 2013, excepto Janeiro” do transporte de doentes efectuado pelas 15 corporações da região.
Diamantino Lopes realçou que o transporte de doentes do Serviço Nacional de Saúde é uma “receita prioritária” para as corporações e que devido ao atraso de ”meio ano” nos pagamentos “há funcionários que, nalguns casos, não recebem (salários) a tempo e horas”.
A unidade local de saúde confirmou a existência da dívida e que o último pago foi em Janeiro de 2013, explicando que o montante em falta está a ser amortizado junto com a facturação mensal.
http://www.publico.pt/local/noticia/unidade-local-de-saude-vai-pagar-parte-da-divida-aos-bombeiros-de-braganca-1604265
O presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Bragança, Diamantino Lopes, denunciou esta quarta-feira que há corporações com dificuldade em pagar salários devido a uma dívida de «600 mil euros» da Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE).
ResponderEliminarO dirigente afirmou à Lusa que a entidade responsável pela Saúde no Nordeste Transmontano «deve quase todo o ano de 2013, exceto janeiro» do transporte de doentes efetuado pelas 15 corporações da região.
Contactada pela Lusa, a ULS do Nordeste confirmou, por escrito a existência da dívida, mas indica que o valor é de «489 mil euros» e que está a ser liquidada junto com os valores mensais devidos, sendo que o último mês pago aos bombeiros foi o de janeiro de 2013.
O presidente da federação realçou que o transporte de doentes do Serviço Nacional de Saúde é uma «receita prioritária» para as corporações e que devido ao atraso de «meio ano» nos pagamentos «há funcionários que, nalguns casos, não recebem (salários) a tempo e horas».
O dirigente lembrou ainda que «nos dois últimos anos houve uma forte redução do transporte de doentes», devido aos cortes na saúde, que, associada ao atraso nos pagamentos, está a causar constrangimentos financeiros aos bombeiros.
As corporações têm, segundo Diamantino Lopes, registado «um aumento significativo de serviços prestados a particulares, sobretudo pessoas idosas que, como o Serviço Nacional de Saúde não paga [o transporte de doentes] recorrem aos bombeiros», pagando do seu bolso.
Ainda assim, esta «nova» receita não compensa as perdas e o valor da dívida dos serviços prestados à ULS do Nordeste, acrescentou.
O presidente da federação acusou ainda a ULSNE de não responder a pedidos de reuniões solicitados pelos bombeiros.
A unidade local de saúde esclareceu, na resposta enviada à Lusa, que «o valor em dívida está a ser pago todos os meses, sem exceção», explicando que «o pagamento mensal efetuado a cada corporação corresponde não apenas à faturação desse mês, mas acrescido de uma verba de amortização da dívida».
Aquela entidade garante que «foi efetuada, na semana passada, a transferência relativa ao mês de agosto, no valor de 206 mil euros, uma quantia que corresponde à faturação do mês de janeiro de 2013 e à amortização da dívida global».
A ULSNE garantiu ainda que «tem feito e continuará a fazer todos os esforços com vista à regularização, no mais curto espaço de tempo, da sua situação financeira» e que mantém «quer o diálogo, quer a estrita observância dos consensos estabelecidos com esse objetivo».
«As corporações de bombeiros desempenham um papel fundamental, nomeadamente ao nível do transporte de doentes, pelo que constituem uma prioridade para a ULSNE no que respeita ao pagamento devido pelos serviços prestados», refere à Lusa.