Espevita a alma e enriquece a nossa imaginação esta escrita sentida do Pedro Castelhano. Depois de pintar garagem meia esquecida pela manhã. Almoço a correr e ao de leve pois a praia del rey, onde casas giratórias de milionário russo e outros vizinhos ainda permitem alguns " meio-proletários". Levantar poiso para, a pedido da filha ir dar um mergulho ao Baleal, com passaporte para uma boa sardinhada,... retorno aquela fundada vai para mais de 500 anos e cujo Hospital Termal terá que ser refeito noutro edifício ..eis que termino o dia a regar árvores e renovo a mais de cem quilómetros do ponto de partida. Não resisti e abri este farol das terras de Moncorvo..e Fico a pensar que grande jardineiro da escrita, pedindo emoções emprestadas ao Jardim da " nossa" e dele Pedro Castelhano.
Que as estrelas vistas desse e de outros jardins alumiem vontade e que acudam e amaciem suas memórias fecundas e inquietas..Um Abraço para o Pedro Castelhano e que os frutos outoniços do Baco alegrem corações e que façam lastro para continuar a sentir a fragrância das rosas e o lenitivo da tília ...Parabéns e muita saúde.
O abandono e a solidão perpassam todo o poema. Primeiro, através do contraste entre os jacarandás de roxo floridos e os olmos da infância do Poeta, onde as pombas não voavam e os deuses, todos os deuses, espalhavam a injustiça. Deste modo, vem o poema desaguar na morte. O Poeta conheceu a Pedra e as mãos que a tocaram ; talvez por isso, saiba que os deuses são perversos e nem os jacarandás serão poupados. Por fim, desolação da desolação, a Lua cheia irá iluminar " a maternidade do Universo num outro jardim ". Sombrio o poema ? Muito. Mas belíssimo!
Parabéns ao Pedro Castelhano e um abraço ao Rogério.
Espevita a alma e enriquece a nossa imaginação esta escrita sentida do Pedro Castelhano. Depois de pintar garagem meia esquecida pela manhã. Almoço a correr e ao de leve pois a praia del rey, onde casas giratórias de milionário russo e outros vizinhos ainda permitem alguns " meio-proletários". Levantar poiso para, a pedido da filha ir dar um mergulho ao Baleal, com passaporte para uma boa sardinhada,... retorno aquela fundada vai para mais de 500 anos e cujo Hospital Termal terá que ser refeito noutro edifício ..eis que termino o dia a regar árvores e renovo a mais de cem quilómetros do ponto de partida. Não resisti e abri este farol das terras de Moncorvo..e Fico a pensar que grande jardineiro da escrita, pedindo emoções emprestadas ao Jardim da " nossa" e dele Pedro Castelhano.
ResponderEliminarQue as estrelas vistas desse e de outros jardins alumiem vontade e que acudam e amaciem suas memórias fecundas e inquietas..Um Abraço para o Pedro Castelhano e que os frutos outoniços do Baco alegrem corações e que façam lastro para continuar a sentir a fragrância das rosas e o lenitivo da tília ...Parabéns e muita saúde.
O abandono e a solidão perpassam todo o poema. Primeiro, através do contraste entre os jacarandás de roxo floridos e os olmos da infância do Poeta, onde as pombas não voavam e os deuses, todos os deuses, espalhavam a injustiça. Deste modo, vem o poema desaguar na morte. O Poeta conheceu a Pedra e as mãos que a tocaram ; talvez por isso, saiba que os deuses são perversos e nem os jacarandás serão poupados. Por fim, desolação da desolação, a Lua cheia irá iluminar " a maternidade do Universo num outro jardim ".
ResponderEliminarSombrio o poema ? Muito. Mas belíssimo!
Parabéns ao Pedro Castelhano e um abraço ao Rogério.
Júlia.