- 300 g de espargos;
- 300 g de bacalhau desfiado e demolhado;
- 4 ovos;
- 3 batatas médias;
- 2 tomates médios (esmagados);
- ½ cebola;
- Azeite qb;
- 1 dente de alho;
- Pimenta qb;
- ¼ de pão caseiro
- Salsa picada qb
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Preparação:
Cortam-se os espargos em pedaços de 3 cm, lavam-se e escaldam-se em água a ferver durante 2 minutos. Entretanto, coloca-se num tacho a cebola picada, azeite e alho. Depois de refogar, deita-se um copo de água e, em seguida, dois tomates pelados.
Junta-se o bacalhau desfiado, deixando estufar um pouco, deitando-se de seguida os espargos e a pimenta, acrescentando-se mais um pouco de água, para, de seguida, pôr a batata picada. Deixa-se ferver até estar tudo cozido. Acrescenta-se água e deitam-se os 4 ovos lentamente,mexendo sempre. Por fim adiciona-se o pão, já cortado em pequenos pedaços, mexe-se e deixa-se repousar até ser servido.
Junta-se o bacalhau desfiado, deixando estufar um pouco, deitando-se de seguida os espargos e a pimenta, acrescentando-se mais um pouco de água, para, de seguida, pôr a batata picada. Deixa-se ferver até estar tudo cozido. Acrescenta-se água e deitam-se os 4 ovos lentamente,mexendo sempre. Por fim adiciona-se o pão, já cortado em pequenos pedaços, mexe-se e deixa-se repousar até ser servido.
BOM APETITE!
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Nota: Antes de cozinhar os espargos selvagens, devem-se lavar e escaldar durante dois minutos, para eliminar impurezas e para perderem o sabor amargo.
Reedição de posts desde o início do blogue
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Misé Fernandes :Éspargos selvagens, hummmm que bom!!! Sei onde há!!!
ResponderEliminarExperimentem fazer uma omolete de espargos selvagens. É de comer e chorar por mais.
ResponderEliminarA gastronomia é uma forma de cultura. E saborosa!Interessante juntar mais esta componente, Lelo. Este prato apetece!
ResponderEliminarQue vinho da região para acompanhar?
ResponderEliminarEsta receita está na ementa de algum restaurante?
Quem comeu o petisco?
O meu avô falava numa salada de azedas.Alguém tem a receita?
Quem limpar o vidro da N.Senhora do Coberto tem direito a uns espargos?
Quem despreza o nosso património devia ser obrigado a comer cogumelos ( dos tais).
Omelete de espargos, uma delícia!
ResponderEliminarTininha
Salada de azedas também é agradável; é só arranjar, cortar o pé, lavar e temperar com azeite e sal; e pronto, já está!
ResponderEliminarBom, de que eu gosto muito, é salada de beldroegas!
Quem conhece? e tem muito ferro.
Tininha
Os espargos são plantas perenes que pertencem à família Liliaceae. Embora tenham sido já catalogadas cerca de 300 variedades de espargos, apenas 20 são comestíveis.
ResponderEliminarOs espargos, lanças carnudas cobertas com cabeças compactas, são muitas vezes considerados como um legume de luxo, prezado pelo sabor suculento e textura tenra. São colhidos na Primavera, quando atingem os 6 a 8 centímetros de altura. Embora a variedade mais comum seja o espargo de cor verde, existem outras duas variedades que são comestíveis. O espargo branco, de todos o mais delicado e tenro, é cultivado debaixo da terra para inibir o desenvolvimento de clorofila, e por conseguinte, criar a sua distintiva coloração branca. Geralmente, os espargos brancos são encontrados enlatados, embora seja possível comprá-los frescos em algumas lojas gourmet, a um preço mais exigente já que a produção é mais trabalhosa.
Existe ainda uma outra variedade de espargos comestíveis, o espargo de cor roxa. São muito mais pequenos que a variedade verde ou branca (normalmente apenas 2 a 3 centímetros de altura) e apresenta um sabor a fruta. A cor púrpura deste tipo de espargo é conferida pelas antocianinas, um tipo de fitonutriente benéfico para a saúde. Com o cozimento prolongado, a cor roxa poderá desaparecer.
Após uma assaz longa ausência, venho deparar com pitéus que são manjares dos deuses.
ResponderEliminarUmas migas de espargos selvagens, com um ovo escalfado: de comer e chorar por mais !
Saladas de azedas ou de beldroegas , com um fio de azeite nosso : quem lhes resistiria?
E sopa de grão de bico com beldroegas? Uma delícia !
Isto era a tal comida mediterrânica...
Abraços
Júlia
Olá Júlia!
ResponderEliminarpois claro, a nossa comida!
Chegar aqui e colher esta informação tão preciosa, até faz crescer água na boca.
Só conhecia as beldroegas em salada, mas vou experimentar!
Espargos, tenho saudades, já há muito que não os vejo, naturais, claro;só aí no nosso cantinho
Um beijinho,
Tininha
Ai, assim está bem, umas migas; essas também conheço.E com um ovinho caseiro, a lembrar a nossa meninice, e um dentinho de alho? e com um raminho de hortelã por cima?Assim mesmo bem perfumadas, é uma del+icia! era...!Ah! e umas miguinas de bacalhaau?!....
ResponderEliminarTininha
Em minha modesta opinião,o primeiro e maior dietista português de todos os tempos foi o médico do rei D. João V, dr. Francisco da Fonseca Henriques, que passou à história com o nome de dr. Mirandela.Em 1721 publicou um livro de culinária chamado "ANCORA MEDICINAL PARA CONSERVAR A VIDA COM SAUDE - OS SEGREDOS DA NUTRIÇÃO". Quase 300 anos depois esse livro mantem uma actualidade fantástica e foi reeditado pela Pluma. Não resisto a copiar para aqui o seguinte parágrafo:
ResponderEliminarESPARREGOS - Os esparregoa naõ saõ quentes, nem frios, saõ temperados nas primeiras qualidades, e nas segundas saõ seccos. Cozem-se facilmente destribuem-se bem, e nutrem pouquissimo. Tem virtude apariente, com que desopilaõ muito bem, provocaõ a ourina, e a purgaçaõ do menstruo; quebraõ a pedra, expurgaõ as vias da ourina, alimpaõ os rins, e bexiga das materias sabulosas, e tartareas, aproveitaõ muito na ictericia, e nas obstrucçoens das entranhas, e hipocondrios. O cozimento da sua raiz, e semente he bom para as dores de dentes. J. Andrade
Obrigada A. J.Andrade, ainda hoje, tudo o que é natural, nos proporciona tranquilidade, sem efeitos secundários e sem grandes custos.
ResponderEliminarEra assim antigamente: mente sã em corpo são. Num tempo em que a palavra stress não existia, também os efeitos de uma alimentação natural seriam mais profícuos.Hoje os fármacos, ainda que acompanhados de alguns efeitos nefastos, fazem parte do nosso quotidiano e já não nos livramos deles.Também, não há bela sem senão.
Tininha