Não é bem o arraial mas sim a festa de lá em baixo, a festa dos moleiros, a festa da Senhora dos Prazeres, a festa da Pascoela...nomes diferentes para a mesma realidade. É a festa dos folares, celebrada npo campo, na margemesquerda da ribeira de Santa Marinha. O poema retrata perfeitamente a ambiência da aldeia até aos anos 70. J. Andrade
O arraial..de Felgueiras fez com me lembrasse de um pequeno texto poético que escrevi a 27/04/2008,influenciado por uma fotografia primaveril relativa ao Santuário de Nossa Senhora do Amparo onde, para além do manto verde do espaço sagrado, me saltou à vista uma linda flor junto de banco de granito " solitário".
Escrevi então, o que agora reproduzo:
As crianças, nas mantas,adormeciam Na noite do Arraial,a direita do portão. No céu,do Vale,os foguetes faziam grande torpor E, no bazar, disputavam-se chouriças ao som do petardo. Que, muitas das vezes,eram disputas de amor! Outros,com o vinho,recordavam façanhas de bardo Não se importando,zangados,em destilar desamor. Pela madrugada, farejava-se prostituta,qual javardo Ademais, cogitava-se vingança de pavor. A todos,sorria,protectora,a Sªdo Amparo Pela Primavera,na relva, saltitavam meus cordeiros. Quais criaturas,amigas,que tanto se alegravam E,a Senhora,sempre atenciosa e verdadeira. Aos zeladores dizia: deixai -os pelo que lutavam A branca flor,olhando o banco,é linda e parceira. À espera da solidão, acompanhada, dos que acreditavam E, também,de muitos de fora e dos humildes da jeira!
Não é bem o arraial mas sim a festa de lá em baixo, a festa dos moleiros, a festa da Senhora dos Prazeres, a festa da Pascoela...nomes diferentes para a mesma realidade. É a festa dos folares, celebrada npo campo, na margemesquerda da ribeira de Santa Marinha. O poema retrata perfeitamente a ambiência da aldeia até aos anos 70. J. Andrade
ResponderEliminarESTE AMBIENTE TAMBÉM ME FAZ LEMBRAR OS BAILES DE URROS, POIS CLARO!
ResponderEliminarTININHA
O arraial..de Felgueiras fez com me lembrasse de um pequeno texto poético que escrevi a 27/04/2008,influenciado por uma fotografia primaveril relativa ao Santuário de Nossa Senhora do Amparo onde, para além do manto verde do espaço sagrado, me saltou à vista uma linda flor junto de banco de granito " solitário".
ResponderEliminarEscrevi então, o que agora reproduzo:
As crianças, nas mantas,adormeciam
Na noite do Arraial,a direita do portão.
No céu,do Vale,os foguetes faziam grande torpor
E, no bazar, disputavam-se chouriças ao som do petardo.
Que, muitas das vezes,eram disputas de amor!
Outros,com o vinho,recordavam façanhas de bardo
Não se importando,zangados,em destilar desamor.
Pela madrugada, farejava-se prostituta,qual javardo
Ademais, cogitava-se vingança de pavor.
A todos,sorria,protectora,a Sªdo Amparo
Pela Primavera,na relva, saltitavam meus cordeiros.
Quais criaturas,amigas,que tanto se alegravam
E,a Senhora,sempre atenciosa e verdadeira.
Aos zeladores dizia: deixai -os pelo que lutavam
A branca flor,olhando o banco,é linda e parceira.
À espera da solidão, acompanhada, dos que acreditavam
E, também,de muitos de fora e dos humildes da jeira!