«Nos últimos 20 anos, Portugal perdeu 700
Kms de vias férreas, desactivadas em nome da boa gestão, do controlo do défice e
dessa abstracção onde tudo cabe chamada progresso. À evidência, nem o país ficou
mais rico, nem as populações mais bem servidas. (...)
Tal como as vias
romanas, os trilhos dos contrabandistas, as estradas militares ou os itinerários
de transumância pastoril, estes caminhos são parte integrante do nosso
património e da nossa memória colectiva. Não os deixar desaparecer,
popularizá-los e dar-lhes nova vida é o objectivo deste livro. Desde as linhas
de via estreita do Douro e Vouga, aos raios da antiga «Estrela de Évora»,
sugerem-se caminhadas sobre troços ainda com carris, trajectos em ciclovias ou
itinerários por plataformas onde em tempos houve linha e que, às vezes, já mal
se reconhecem, quando não se confundem com outras
veredas.»Só o folheei um
pouco e posso adiantar um livro com muitas fotografias lindíssimas (assim não é
tão chato), e bastantes fotografias de arquivo. O livro perfeito para conhecer
um pouco mais da nossa história ferroviária.
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila
Real.. .
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