Comovido a Nordeste
Há prefácios que exigem rigor e análise; outros, memória e contextualização tão imbricadas que os factores predominam sobre a personagem que se prefacia. Eu, cá por mim, prefiro a emoção, refreada pelo pudor e algum recato. Mas, mesmo assim, emoção. Porque vou falar de três amigos de décadas, Afonso Praça, Assis Pacheco e Leonel Brito, este último o único sobrevivente ainda em carne e alma, na palavra e no encontro.
O primeiro texto sobre Moncorvo, que eu sintetizei, foi escrito por Afonso Praça e data de 1972. Dá-nos um olhar descarnado sobre o Moncorvo de então, estagnado e sem saída. O Afonso Praça era natural do Felgar que, mais do que Moncorvo, era a sua grande ligação às nossas origens. Ele e o Assis trabalharam juntos nas mesmas redacções, depois de meados da década de 60. Primeiro no Diário de Lisboa, depois no República, regressaram ao Diário de Lisboa, mais tarde reencontraram-se em O Jornal e morreram ambos na Visão.
O Fernando Assis Pacheco conheceu Trás-os-Montes, mais concretamente a vila de Moncorvo e as suas aldeias, em Fevereiro de 1974. O Assis acompanhava na altura, no República uma plêiade de transmontanos: o Raul Rego, director, natural de Morais, concelho de Macedo de Cavaleiros, o Vítor Direito, chefe de redacção, natural de Carção, concelho de Vimioso e ainda o Afonso Praça.
O Leonel Brito será a chave da vinda do Assis a Moncorvo.
Obcecado pela fotografia, mais tarde um dos fundadores da cooperativa de cinema Cinequanon (talvez uma das produtoras de cinema mais importantes até à década de 80), Leonel Brito acompanha o Assis, na qualidade de repórter fotográfico e guia na sua terra e no seu concelho.
As reportagens do Assis saem no República com chamada na primeira página e são um retrato fiel do Moncorvo de então. O jornal nas suas várias edições esgota-se na Vila, onde os assinantes se contavam pelos dedos de uma mão só.Estamos próximos do 25 de Abril e anda no ar, ainda que imperceptível, um fim de ciclo, nas relações entre as pessoas, na dúvida face aos mitos e ao futuro, nas incertezas sobre que caminhos a percorrer, na condição humana contrastante entre o velho à espera da morte e a criança que os pais, emigrados em França, cobrem de chocolates e roupa comprada no "marché".
Assis domina a palavra como ninguém, retrata as situações com uma terna ironia como era de seu timbre. As fotografias, a preto e branco, caracterizam e cauterizam realidades e quotidianos hoje impensáveis. O Assis Pacheco e o Leonel Brito, pela pena e pelo rolo, pelas máquinas de escrever e fotográfica, transformam-se nos cronistas da Vila.
Conheço então o Assis, começando uma amizade só interrompida pela morte. Meu amigo, meu compadre, meu mestre.
Mas o Assis Pacheco não se esgota no repórter. Poliglota (falava castelhano, galego, inglês, francês, alemão, italiano), leitor compulsivo, personagem de romance de Jorge Amado, o Assis foi, sobretudo, um grande poeta, é um grande poeta, dos grandes poetas do último lustro do século XX, com Musa Irregular e o póstumo Respiração Assistida.
Em Musa Irregular, além de alguns poemas a que ele chama Diversos, reúne as plaquetes que ia publicando em vésperas de Natal para oferta aos amigos, Nausicaa, Profissão Dominante, Variações em Sousa, entre outros.
A sua poesia que começara a publicar na escola e colecção coimbrã dos Poemas Livres com o Oleiro (a reportagem sobre o oleiro do Felgar é, de todas, a mais poética, et par cause), abandonará os escassos pruridos neo-realistas, para se transformar num pungente e doloroso libelo da guerra colonial que ele suportou e sofreu como alferes mobilizado para Angola onde encontrou, como comandante de companhia, aquele que viria a ser um dos seus grandes amigos, Melo Antunes.
A poesia de Assis Pacheco rejeita uma catalogação fácil. Poetisa o prosaico, com uma oficina e uma perfeição metafórica só concebíveis ou reconhecíveis em Alexandre O'Neill ou Carlos Drummond de Andrade.
Os seus lugares míticos, por motivos diversos e mesmo contraditórios, são Angola, o apogeu do seu sofrimento, e a barra de Aveiro, o seu espaço e tempo de felicidade e recordação. No intermédio, Coimbra, sobretudo Olivais, numa luta irónica e mal resolvida entre a ternura de uma infância num bairro e a mordacidade para um universo estudantil e provinciano. Mesmo o seu clube de futebol, foi o dos futricas, o União de Coimbra. E por último, reivindica, com orgulho a sua costela de galego, a Ourense do seu avô.
Mas nem só do verso vive e vibra a palavra do Assis. Como ficcionista publicou uma novela e um romance, com as temáticas obsessivas que o acompanharam sempre: a guerra colonial na novela Walt que, inicialmente, tinha um título bem mais original, Uns gajos parados à beira do Rio, e as suas origens galegas e uma Coimbra dos anos 50 retratadas no romance Trabalhos e Paixões de Benito Prada.
No Walt que se passa à volta de um embarque de soldados para a guerra de Angola, ainda as personagens usam, camufladas, nomes de soldados e lugares da guerra do Vietnam. Por isso, a substituição do nome original, mais próximo do pícaro e da desfaçatez prosaica tão caros ao Assis. O seu livro preferido, e com isto está muito dito, era o Lazarillo de Tormes.
Os Trabalhos e Paixões de Benito Prada é já um romance de fôlego maior, onde as personagens de ficção têm os nomes verdadeiros dos seus amigos (o meu pai incluído) numa homenagem a que o Assis era useiro e vezeiro.
Outra prosa saborosa encontra-se nas Memórias de um Craque, pequenas crónicas desportivas que escrevia no "Record", onde muitos jornalistas colaboravam para aumentar o pequeno ordenado que então se pagava nos jornais. O Afonso Praça escrevia também no "Record" e chegou a acompanhar uma equipa de futebol (creio que a CUF) ao estrangeiro. Ele que não percebia nada de futebol, mas que se alimentava do pequeno, pormenor na delicadeza da escrita.
As crónicas do Assis têm um sabor e uma carga de irreverência que, na sua oralidade e no uso do calão, mais se aproximam do Assis quotidiano.
Durante anos aguentou em O Jornal, uma secção, não só das mais lidas, mas da mais profunda humanidade, na procura de histórias de vida de gente vulgar ou, pelo menos, anónima, fossem um coveiro, um cavador, um amola-tesouras ou um pastor. Retratos Falados que deveria ser obrigatório em qualquer redacção ou curso de jornalismo. Tem a simplicidade da mestria, quase o deslumbramento face a vidas alheias que nunca serão notícia nem alvo de curiosidade, mas que têm a grandeza dos actos sem grandeza.
Mas o Assis também é mais do que o poeta, o homem da escrita nos jornais, o ficcionista. É também o argumentista do Pedro Só, filme adaptado do romance de Manuel Mendes (com origens familiares em Mogadouro), realizado e filmado nas Múrias (Mirandela) por Alfredo Tropa e em que o Afonso Praça encarna a figura de um padre, papel que lhe ia a jeito pela sua morfologia de tradicional abade e porque andara pelo menos sete anos no seminário.
Autor de letras, como Nini, para Paulo de Carvalho, o Assis tornar-se-ia um caso de popularidade única com a participação no programa da RTP, A Visita da Cornélia (1977), um dos concursos mais célebres de sempre da televisão pública portuguesa, sendo Assis Pacheco o seu principal protagonista de tal forma que não conseguindo ninguém destroná-lo (e estou a falar de concorrentes como a família Pitum Keil do Amaral, José Fanha ou Tozé Martinho), o Assis viu-se obrigado a desistir já que ninguém o conseguia vencer.
Comovido a Nordeste, onde um dia o Assis pôs pé, barba e pena, leio e releio as suas palavras escritas como se estivesse à minha frente, de olho pequenino e irónico onde se escondia uma ternura tímida e algum desencanto pelo resto dos mortais.
Dez anos depois, coube-me a mim fazer uma reportagem sobre Moncorvo, sem a qualidade nem a pureza da escrita do Assis. Aliás, o problema da proximidade condiciona-nos o distanciamento crítico.
Um quarteirão depois, em 2009, recebi como penitência escrever outra reportagem. Esta, já apaziguado com o presente, mas inquieto quanto ao futuro.
E apetece-me dizer à Margarida, jovem, mas opulenta hipopótama que na sua fuga escolheu a Vila em vez do Sabor: Ó Margarida, não achas que te enganaste no caminho?
Não sei o que a Margarida respondeu. Só me questiono: Será mesmo que me enganei no caminho?
Creio que não. Moncorvo é a Praça onde todos os caminhos vão dar.
Rogério Rodrigues
- Jornalista, natural de Peredo dos Castelhanos, concelho de Torre de Moncorvo.
- Foi professor do Ensino Secundário, jornalista no Diário de Lisboa, O Jornal, a revista Sábado (1ª série), o Público (grande repórter desde a sua fundação), a Visão (de que foi fundador), pertenceu ao Gabinete dos Projectos Especiais da LUSA, esteve na fundação do semanário O Ribatejo, fundou e dirigiu o semanário GrandAmadora.
Ganhou o prémio de poesia António Botto, com o original Nome Nomeio. Está antologiado na Poesia70 (Editorial Inova).
- Publicou o "Livro de Visitas” (poemas), "História da Educação em Portugal" (editorial Vega), "A Outra Face da Morte" (ficção), organizou e prefaciou "Vida e Mortes de Faustino Cavaco".
- Ganhou em 1984 o primeiro Prémio de Reportagem, instituído pela Associação 25 de Abril para o melhor trabalho sobre "Abril: 10 anos depois".
- Começou a trabalhar para a televisão em 1976.
- É autor dos textos de "Colónias e Vilões", "Gente do Norte", prémio Internacional da Crítica no Festival da Figueira da Foz, "Encomendação das Almas", filmado em Freixo de Espada à Cinta e em Urros (Torre de Moncorvo).
- Escreveu para a série de televisão "Escritores da Província", o documentário "Guerra Junqueiro".
- Foi o autor da primeira série televisiva do "Homem e a Cidade".
- Escreveu, de parceria com Afonso Praça, "Portugal de Faca e Garfo" (também para a televisão).
- Foi autor de três filmes sobre Macau, um dos quais transmitido nos "Sinais dos Tempos" (RTP2), grande reportagem de 50 minutos com o título "Macau, 40 anos depois".
- Adaptou para a televisão o romance de Camilo, "A Queda de Um Anjo" em 12 episódios de 50 minutos.
- Escreveu para a RTP2 as biografias políticas, de 50 minutos cada uma, de Salazar, Marcelo Caetano, Mário Soares, Álvaro Cunhal, Sá Carneiro e Diogo Freitas do Amaral.
- Foi consultor dos programas televisivos "Portugalmente" e "Loja do Cidadão".
- Colaborou com uma crónica diária, durante mais de um ano, no Rádio Clube Português.
- Foi director-adjunto de "A Capital".
- Colaborou ainda no Jornal de Letras, no Jornal de Notícias (onde durante dois anos teve uma crónica semanal, na edição de Lisboa), no Jornal do Fundão, no Bisnau, no Jornal de Educação, no Fiel Inimigo, na Máxima, na Península (revista de Barcelona, com um texto sobre a Linha do Douro), no Expresso, no Ribatejo, na Voz do Nordeste, entre outros.
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Um tal Fernando Assis Pacheco
Vivo com ele há anos suficientes
Para poder dizer que o reconheceria
Num dia de Novembro no meio da Bruma
É como uma pessoa da família
Adorava os pais mas tinha medo
Quando zangados se punham aos gritos
E se chamavam nomes odiosos
Não invento nada vi-o crescer comigo
Chorava então desabaladamente
E eu com ele sentido-nos perdidos
O cobertor puxado sobre a cabeça
Seria trágico se não fosse ridículo
Mesmo depois a que urinasse
No pijama era um protesto civil
Encharcou assim grande parte das Beiras
Não lhe perguntem se foi feliz
Lisboa 25-V-95
In: Fernando Assis Pacheco "Respiração Assistida" (Assírio & Alvim) pág. 45
Biografia
Sou ignorante
E tenho medo que os cuidados
Com a ortografia
Me desviem do que quero
Em verdade dizer
Por isso peço-vos:
No caso de eu morrer de acidente
Ou por razões naturais
Nalgum momento inesperado
Telefonem à minha mãe
Que é médica e poderá tratar
Do atestado de óbito
Além disso é mãe
Merece ser a primeira a saber
No final como no princípio
E protejam e acarinhem os que eu amo
Mulher e filha
Mas sobretudo não mintam aos biógrafos
Contem todas as vezes
Em que me atrasei, em que não disse nada
Em que menti ou não paguei dívidas
Contem-lhes sobre quando fui despedido
Porque me atrasei para a estreia
Do espectáculo em que era actor
E de todas as vezes em que quis ser grande
Apenas porque sou pesado
Mas contem também as coisas boas
Os cigarros que oferecia aos desconhecidos
E em último lugar
Gostava de ser enterrado, sem missa nem cruzes
No talhão dos bombeiros
No cemitério dos prazeres
E se os bombeiros não deixarem
Ou já não houver espaço
Então quero ser cremado, sem missa à mesma
E ser colocado dentro de um pote
Aos pés da campa do Fernando Assis Pacheco
Que também lá está nos prazeres
E no pote uma inscrição:
«está aqui porque os versos dele
não chegavam aos calcanhares
dos versos do Assis»
em baixo, um nome
umas datas
e obrigados.
In: Tiago Rodrigues "Para onde vão os poemas quando morrem?" (Edição de Autor) pág. 22 e 23
Leonel Brito
- Leonel Brito, produtor e realizador de cinema e TV, editor e fotógrafo, nasce em Moncorvo em Maio de 1941, desde 1972 vive em Lisboa, onde é aluno do primeiro curso de cinema e fotografia da AR.CO - Arte e Comunicação. Dedica-se ao cineclubismo - é director do ABC Cine-Clube e do Cine-Clube Imagem -, ambos de Lisboa, ao cinema, fotografia e televisão.
- Em Fevereiro de 1974, como fotógrafo do jornal "República", e juntamente com o jornalista Fernando Assis Pacheco, faz a reportagem "Moncorvo, Zona Quente em Terra Fria".
- Juntamente com António Macedo, Luís Galvão Teles, Fonseca e Costa e Luís Filipe Costa, é co-fundador da Cooperativa Cinequanon, onde produz e realiza documentários e filmes de fundo, bem como séries para a RTP.
- Em 1976, é representante da ACOBAC - Associação de Cooperativas e Organismos de Base da Actividade Cinematográfica - no Conselho Sectorial de Cinema e conselheiro de David Mourão Ferreira, quando este é Secretário de Estado da Cultura.
- Como director de produção, participa, entre outras, nas películas "A Confederação", "Teatro Popular", "As Horas de Maria", "Manhã Submersa", "Areia, Lodo e Mar", "O Outro Teatro","Fátima Story" e "Bento de Jesus Caraça".
- Como produtor, faz as séries "Artes e Ofícios","Sonhos e Armas", "Regiões Esquecidas", "Movimento Cooperativo em Portugal".
- Como realizador, filma "Gente do Norte", "Colónia e Vilões", "A Encomendação das Almas, no Nordeste Transmontano", "Figueira da Foz", "A Casa de Fernando Pessoa", "Guerra Junqueiro" e "Marmelo e Silva". A série de doze programas "Colectividades de Cultura e Recreio". Faz ainda dois filmes biográficos sobre Félix Ribeiro, fundador da Cinemateca Nacional e Artur Duarte, realizador, entre outros filmes, de "O Leão da Estrela" e "Costa do Castelo"; deste realizador organiza uma retrospectiva de toda a sua obra na Biblioteca Nacional.
- Produz e realiza a série "Caldo de Pedra", com textos de Luís de Sttau Monteiro, a série de 30 filmes, "Portugal de Faca e Garfo" e, anteriormente, a série de 12 filmes, "Feiras de Portugal", "Do Paleolítico ao Romano", "Romanos Entre Nós", 18 documentários com o Prof. Dr. Veiga Ferreira, bem como dois documentários integrados nas comemorações camonianas sobre a presença portuguesa em Marrocos.
- É director de produção das séries: "Este Lugar Onde...", de Natália Correia; "Trova do Vento que Passa", de Manuel Alegre; "Artes e Letras", de Manuel Santos e "Tempos de Coimbra", de Dórdio Guimarães. Produz e realiza, com Luís de Sttau Monteiro, as séries de 12 episódios "Dia a Dia" e "O Homem é um Mundo". Produz e realiza a série "Os Baús da Cinemateca". É também responsável pela produção das filmagens em Portugal de "Reina a Tranquilidade em Todo o País", de Peter Lilienthal.
Como cineasta, através dos filmes "Gente do Norte" e "Colónia e Vilões" está presente nas "Memórias do Cinema" no cinema Quarteto em Lisboa em 1978 e nos festivais de Huelva, Benalmadena, Figueira da Foz, Santarém, Portalegre e Paris, no Centro Georges Pompidou. Participa em ciclos no Palácio Foz, Sociedade Portuguesa de Autores, Aula Magna e Biblioteca Nacional. Está presente na ETNO78 em Lisboa e, no mesmo ano, na Mostra de Cinema Português em Poitier e no Ciclo de Cinema Português do Festival de Cannes. Participa ainda em Mostras de Cinema Português na Alemanha (Oberhausen), Guiné, Angola e Brasil.
- O filme "Gente do Norte" recebe o Prémio D. Quixote77, da Federação Europeia de Cine-Clubes. São-lhe dedicadas algumas páginas do livro "Le Cinema Portugais", integrado na colecção Cinema/Pluriel, editado em França pelo Centro Georges Pompidou e na revista "Cinema, 78".
- Em 1991, nos 20 Anos do Festival da Figueira da Foz, é um dos realizadores convidados num encontro que reúne apenas os 'premiados' do cinema português.
- Investigador - descobre os filmes do primeiro cineasta português, Aurélio Paz dos Reis, que entrega à Cinemateca Nacional.
- Como editor discográfico, produz o disco "José Mesquita Canta Poetas de Coimbra" e a banda sonora do filme "Princípio da Sabedoria", de António Macedo. Dirige ainda a produção, fotografia e texto da colectânea de seis discos, "Tempo de Coimbra" (colectânea de 80 anos do fado de Coimbra). Produz, para a Câmara Municipal de Coimbra, o disco de homenagem a José Afonso. Edita o livro de Rogério Rodrigues, "A outra face da Morte".
- É, com Fernando Dacosta, co-autor/fotógrafo do livro "Os Retornados estão a transformar o país", trabalho que vence o 1º Grande Prémio de Reportagem de 84.
- Faz a fotografia e produção dos livros de gastronomia "A Cozinha descoberta pelos Portugueses", "O Alentejo" e "O Minho", edições do Círculo de Leitores.
- Funda, em 1984, o jornal "Ribatejo". É Sócio-Gerente do jornal "Notícias de Elvas", de 1989 até Junho de 1993 e director em 1992/93. Em 1991 funda o jornal "Campomaior" e, já em 93, funda o jornal ZM - Semanário da Zona dos Mármores. É seu director durante os anos de 1994 e l995.
- Em 1994 faz parte da comissão permanente do projecto-piloto da IDL Acção de Valorização do Norte Alentejano. É membro do júri do 1º concurso de Artesanato do Alentejo, organizado pela Artenossa, Federação de Artesanato do Alentejo. É vice-presidente da direcção da Artenossa.
- Organiza, através da A.C.A.E. (Associação Cultural Alentejo/Extremadura), exposições de pintura e fotografia em Badajoz, Elvas, Vila Viçosa, Estremoz, Évora e Portalegre.
- Organiza em 1997, as primeiras jornadas de Turismo Rural no Norte Alentejano, em Sousel.
- É nomeado Director da FESCAÇA - 97, Festa Internacional da Caça e do Campo, que se realiza todos os anos em Sousel.
- É nomeado membro da Unidade de Gestão da Acção de Valorização do Norte Alentejano.
- Em Novembro de 97, organiza as II Jornadas de Turismo em Espaço Rural no Norte Alentejano - Crato.
- Em Março de 98 é editor executivo do livro "Guia de Turismo do Norte Alentejano", uma edição da Região de Turismo de S. Mamede.
- Produtor e fotógrafo do livro "Uma Patine Milenar".
- Produtor e fotógrafo do livro "Comida de Cheiros" Edição Câmara Municipal de Castelo de Vide.
- Produtor e fotógrafo do livro "Alentejo a Caça no Prato" Edição da Enasel.
- Produtor e fotógrafo do livro "Comeres de Azeite" Edição da A.D.R.A.L.
- É sócio da Associação dos Jornalistas Portugueses de Turismo, com o nº 89.
- É sócio da Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses de Turismo, com o número 98.
- É sócio da Federation Internationale dês Journalistes et Ecrivants du Tourisme, com o número 1.262.
- É Director de Produção Cinematográfica com a carteira profissional número 17.918.
- É sócio da Associação Portuguesa de Engenheiros Técnicos com o nº 202.564.
- Formador creditado pelo Sistema Nacional de Certificação Profissional, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade. Certificado nº EDF 2501/99 DA.
- 2001/02 - Consultor sénior para a formação PME da Associação Empresarial Portuguesa.
Ficha Técnica
Título: Torre de Moncorvo - Março de 1974 a 2009
Autores: Fernando Assis Pacheco / Leonel Brito / Rogério Rodrigues
Edição: Câmara Municipal de Torre de Moncorvo / Centro de Memória de Torre de Moncorvo
Grafismo: Luís Teixeira
Execução Gráfica: Tipalto, Lda.
Tiragem: 500 Exemplares
Depósito Legal: 299236/09
ISBN: 978-972-96673-7-4
Só agora consegui vir dar uma vista de olhos ao Blog. E de fugida, pois tenho a Joana doente e agora adormeceu.
ResponderEliminarEu sinto-me tão pequenina, quando leio tantas coisas magnificas que os meus Amigos realizaram até hoje. Porque muito mais está para vir. Disso estou certa. Mas fico com muito orgulho de poder chamar Amigos a estes três homens: o Rogério , o Leonel e o saudoso colega e amigo também - o Assis.
Não conheço o Tiago, filho do Rogério. Mas o seu poema tocou-me tanto! A parte final desatou uma lágrima que teimava em cair desde o poema do Fernando . Teimosa mas catártica.
Abraços para todos
Júlia
Lembro-me bem de ver Assis Pacheco no programa da RTP, a Visita da Cornélia.
ResponderEliminarUm dia em Bragança (1977/78 ?) , encontrei o Jornalista Rogério Rodrigues que fazia reportagem sobre a visita do General Ramalho Eanes a esta Cidade. Uma das perguntas que me fez foi se eu tinha visto o concurso, ao qual eu respondi que sim.
Agora a esta distância gostaria de poder ler os textos magníficos que o Assis Pacheco escreveu para esse programa.
A.C.