A crítica social e política na comunicação visual do Teatro de Revista à Portuguesa (1926-2011).
A apresentação da obra estará a cargo do cineasta Leonel de Brito. Será exibido um filme temático.SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO, CASA DO PROFESSOR DE MACEDO DE CAVALEIROS
Rua dos Bombeiros Voluntários, 5340-236 Macedo de Cavaleiros
A investigação desenvolvida no âmbito do mestrado em Publicidade e
Relações Públicas teve como principal objetivo a análise de cartazes,
panfletos e outros suportes visuais associados ao teatro de revista à
portuguesa do Parque Mayer, em Lisboa, durante o período compreendido
entre 1926 e 2011. “Se este género é essencialmente de crítica social e
política, o que nos revela a sua comunicação visual? As conclusões
mostram que esta funciona ela própria como critica político-social,
surgindo como primeiro ‘cartão-de-visita’ junto da população, uma vez
que apresenta as peças antes da estreia”, explica a autora da obra de
220 páginas editada pela Chiado Editora.
Das 71 imagens de publicidade analisadas, surgiram seis categorias:
‘Machismo: a mulher como objeto de prazer’, ‘Representação das
províncias ultramarinas’, ‘Presença do Zé Povinho’, ‘Cultura popular’,
‘Cenas, locais e produtos do quotidiano’ e ‘O Parque Mayer, os seus
teatros e o Teatro de Revista’. “A crítica social e, principalmente,
política é muito mais evidente e visível a partir do 25 de Abril de
1974, como se pode verificar pela presença assídua do Zé Povinho. Nos
materiais de divulgação, a crítica é visível, direta e sem
subterfúgios”, acrescenta Helena Ferreira.
Para além de permitir um maior entendimento da comunicação visual do
teatro de revista à portuguesa, este estudo pioneiro contribuiu para uma
melhor compreensão da história e da sociedade portuguesa, já que as
imagens reproduzem e comunicam o ambiente sociopolítico de cada época.
Jorge Trigo, no prefácio, refere que "a análise sócio-semiótica que
Helena Ferreira faz à comunicação visual da Revista à Portuguesa
constitui uma autêntica novidade" e Hélder Freire Costa considera que
esta obra é “um grande livro sobre o Teatro de Revista”.
Helena Carla Gonçalo Ferreira,
de 45 anos, é natural de Angola. Viveu durante grande parte da sua vida em Trás-os-Montes, tendo exercido funções de assistente técnica durante 16 anos num hospital público desta região. Atualmente reside em Valongo, no Porto. É licenciada em Psicologia Organizacional – Vertente Recursos Humanos pelo Instituto Superior de Línguas e Administração de Bragança, pós-graduada em Gestão das Organizações sem Fins Lucrativos pela Porto Business School e mestre em Ciências da Comunicação – Publicidade e Relações Públicas pela UMinho. Helena Ferreira é ainda autora de alguns trabalhos científicos na área da comunicação e do marketing público e não lucrativo.
de 45 anos, é natural de Angola. Viveu durante grande parte da sua vida em Trás-os-Montes, tendo exercido funções de assistente técnica durante 16 anos num hospital público desta região. Atualmente reside em Valongo, no Porto. É licenciada em Psicologia Organizacional – Vertente Recursos Humanos pelo Instituto Superior de Línguas e Administração de Bragança, pós-graduada em Gestão das Organizações sem Fins Lucrativos pela Porto Business School e mestre em Ciências da Comunicação – Publicidade e Relações Públicas pela UMinho. Helena Ferreira é ainda autora de alguns trabalhos científicos na área da comunicação e do marketing público e não lucrativo.
Farrapos de Memória noticiou a publicação de outro livro do mesmo autor:
http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2011/04/macedo-de-cavaleiros-escaparate-xvi.html
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.