09.03.1740 – Extracto: - “A esta câmara, por aviso aos
principais da nobreza e toque dos sinos aos moradores do povo, se juntaram os
abaixo assinados e propondo-se-lhe a provisão que fizeram os moradores do lugar
do Felgar para se fazer uma ponte em Cilhades no rio Sabor…” – Por aqui se vê
que os habitantes do Felgar lutaram durante séculos pela construção da Ponte de
Cilhades. Naquela ocasião, contavam com o apoio do poder central mas não com o
da gente de Moncorvo.09-03.1869 – Adquirido um Santo Cristo de marfim para o altar-mor da
igreja matriz “por ser uma imagem muito própria”
09.03.1907 – Representação das câmaras de Moncorvo e Freixo
de Espada à Cinta sobre a crise da vinicultura da região.
09.03.1912 – Carta da câmara dizendo: - “O facto de terem
transportado o carro que esta câmara tem para o lançamento dos dejectos, para o
centro da praça pública e ali o deborcarem com grande estrondo, fazendo o
despejo no pavimento que ficou num estado imundo e deixando ali o mesmo carro
voltado, para maior escândalo (…) um dos apontados é o director de um jornal
daqui onde tem tentado meter a ridículo a inovação da fossa…”
09.03.1920 – Ofº do administrador do concelho para o
delegado do procurador da república: - “Acaba de se apresentar perante mim o
senhor José Caetano, solteiro, maior, comerciante em Carviçais, queixando-se
contra o povo daquela freguesia dentre o qual se salientam as pessoas abaixo
designadas, pelo facto de estes lhe assaltarem a casa com o fim manifesto de o
roubar, o que efectivamente fizeram, cercando-lhe a casa, que apedrejaram e
arrombaram-lhe duas janelas, uma porta e o telhado. Quando uma enorme multidão
de gente se preparava para entrar dentro de casa, alguém lhes falara pedindo-lhes
que não entrassem, pois que os comerciantes lhe dariam voluntariamente alguma
coisa. Ouvindo o tal pedido e recebendo das mãos do queixoso 2 sacos de arroz,
dando os outros comerciantes farinhas e outros géneros e até dinheiro…
10.03.1831 – D. Miguel condecora João António Saraiva de
Leão, natural de Moncorvo e residente em Lisboa.
10.03.1881 – criação de um novo partido médico na área do
concelho, com sede em Carviçais e nele provido o dr. António Alberto Araújo do
Nascimento, formado pela Escola Médica Cirúrgica do Porto.
10.03.1902 – Ofício do administrador do concelho para o
delegado do procurador régio: - “Tenho a honra de comunicar a Vª Exª que hoje
compareceu nesta administração do concelho Álvaro José Areosa, casado,
professor desta vila, queixando-se que ontem à noite, 9 do corrente, Acácio
Sousa Penas, casado, proprietário do jornal Torre de Moncorvo, no café de
Maximiliano Elísio Meireles, sito na praça desta vila, agrediu o queixoso,
dando-lhe murros no peito e agarrando-se a ele, juntamente com João José de
Seixas, também morador na praça, ambos lhe puxaram pela roupa tão violentamente
que lhe arrancaram os botões da camisa e do colete…”10.03.1942 – D. Albertina,
viúva de Bernardo Pinto de Magalhães, moradora na quinta de Matos, freguesia de
Espadanedo, concelho de Sinfães, proprietária em Adeganha, pretende levar dali
75 litros de azeite de sua colheita. Em virtude da situação de crise tal
produto não pode ser transportado sem guia… que a comissão se nega a passar.
Tentando resolver o caso, o seu irmão, juiz da Relação do Porto escreve ao
presidente da câmara de Moncorvo a ver se pessoalmente dá uma ajuda… Só li a
carta, não sei o que aconteceu depois. Mas isto é significativo para se
entender como era a vida naquele tempo.
António Júlio Andrade
09.03.1740 – Extracto: - “A esta câmara, por aviso aos
principais da nobreza e toque dos sinos aos moradores do povo, se juntaram os
abaixo assinados e propondo-se-lhe a provisão que fizeram os moradores do lugar
do Felgar para se fazer uma ponte em Cilhades no rio Sabor…” – Por aqui se vê
que os habitantes do Felgar lutaram durante séculos pela construção da Ponte de
Cilhades. Naquela ocasião, contavam com o apoio do poder central mas não com o
da gente de Moncorvo.09-03.1869 – Adquirido um Santo Cristo de marfim para o altar-mor da
igreja matriz “por ser uma imagem muito própria”
09.03.1907 – Representação das câmaras de Moncorvo e Freixo
de Espada à Cinta sobre a crise da vinicultura da região.
09.03.1912 – Carta da câmara dizendo: - “O facto de terem
transportado o carro que esta câmara tem para o lançamento dos dejectos, para o
centro da praça pública e ali o deborcarem com grande estrondo, fazendo o
despejo no pavimento que ficou num estado imundo e deixando ali o mesmo carro
voltado, para maior escândalo (…) um dos apontados é o director de um jornal
daqui onde tem tentado meter a ridículo a inovação da fossa…”
09.03.1920 – Ofº do administrador do concelho para o
delegado do procurador da república: - “Acaba de se apresentar perante mim o
senhor José Caetano, solteiro, maior, comerciante em Carviçais, queixando-se
contra o povo daquela freguesia dentre o qual se salientam as pessoas abaixo
designadas, pelo facto de estes lhe assaltarem a casa com o fim manifesto de o
roubar, o que efectivamente fizeram, cercando-lhe a casa, que apedrejaram e
arrombaram-lhe duas janelas, uma porta e o telhado. Quando uma enorme multidão
de gente se preparava para entrar dentro de casa, alguém lhes falara pedindo-lhes
que não entrassem, pois que os comerciantes lhe dariam voluntariamente alguma
coisa. Ouvindo o tal pedido e recebendo das mãos do queixoso 2 sacos de arroz,
dando os outros comerciantes farinhas e outros géneros e até dinheiro…
10.03.1831 – D. Miguel condecora João António Saraiva de
Leão, natural de Moncorvo e residente em Lisboa.
10.03.1881 – criação de um novo partido médico na área do
concelho, com sede em Carviçais e nele provido o dr. António Alberto Araújo do
Nascimento, formado pela Escola Médica Cirúrgica do Porto.
10.03.1902 – Ofício do administrador do concelho para o
delegado do procurador régio: - “Tenho a honra de comunicar a Vª Exª que hoje
compareceu nesta administração do concelho Álvaro José Areosa, casado,
professor desta vila, queixando-se que ontem à noite, 9 do corrente, Acácio
Sousa Penas, casado, proprietário do jornal Torre de Moncorvo, no café de
Maximiliano Elísio Meireles, sito na praça desta vila, agrediu o queixoso,
dando-lhe murros no peito e agarrando-se a ele, juntamente com João José de
Seixas, também morador na praça, ambos lhe puxaram pela roupa tão violentamente
que lhe arrancaram os botões da camisa e do colete…”10.03.1942 – D. Albertina,
viúva de Bernardo Pinto de Magalhães, moradora na quinta de Matos, freguesia de
Espadanedo, concelho de Sinfães, proprietária em Adeganha, pretende levar dali
75 litros de azeite de sua colheita. Em virtude da situação de crise tal
produto não pode ser transportado sem guia… que a comissão se nega a passar.
Tentando resolver o caso, o seu irmão, juiz da Relação do Porto escreve ao
presidente da câmara de Moncorvo a ver se pessoalmente dá uma ajuda… Só li a
carta, não sei o que aconteceu depois. Mas isto é significativo para se
entender como era a vida naquele tempo.
António Júlio Andrade
SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA D. CUNHA, DE PORTUGAL, TÃO VELHINHA E CADA VEZ MAIS REJUVENESCIDA; HOJE,INDISCRETAMENTE E EXIBICIONISTA, MARCA PRESENÇA EM TODAS AS TENDAS, CONTENDAS, E DEMAIS ACTOS SOCIAIS
ResponderEliminarARINDA ANDRÉS
Bernardo Pinto de Magalhães, tem alguma ligação com o famoso banqueiro?
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