Duplo lançamento de Ernesto Rodrigues
Ernesto Rodrigues convida para o lançamento do romance
histórico A Casa de Bragança e da colectânea de poemas Do Movimento Operário e
Outras Viagens (Âncora Editora), no dia 27 de Novembro, às 18,30h, na Livraria
Ferin, Rua Nova do Almada, 70-74, Lisboa. A apresentação será feita pelo Autor.
A Casa de Bragança abre com o casamento de D. Inês e D.
Pedro nesta cidade, onde lhes nascera o segundo filho, D. João de Portugal e
Castro, calhado para um trono que as vicissitudes pessoais e históricas
entregaram ao meio-irmão D. João I. Essa figura é reabilitada na memória da
família Roiz, cuja casa triangula a igreja de Santa Maria e a Domus
Municipalis, outras moradas dentro da vila e cidadela, o que significa contar
as origens do burgo, a construção do castelo e a linhagem dos Rodrigues, desde
1014, coetâneos da nacionalidade e dos Bragançãos, de que Inês de Castro também
descende.
A narrativa é organizada por Afonso Roiz, cujas relações com
os filhos do Mestre de Avis nos apresentam D. Afonso, primeiro duque de
Bragança, D. Pedro e suas andanças europeias, D. Fernando e seu martírio em
Fez, além da amizade com o segundo duque de Bragança, D. Fernando, requerente
junto de D. Afonso V da carta de foral que faz de Bragança cidade (20 de
Fevereiro de 1464) e o mesmo Afonso Roiz traz de Ceuta.
O manuscrito deixado por este é recuperado por outro Afonso
Rodrigues (nascido em 1956), que não só acompanha as celebrações do quinto
centenário do foral (1964), como, meio século depois, resolve enigmas da sua
vida.
Do Movimento Operário e Outras Viagens reúne 40 poemas de
quem se estreou, na poesia, há 40 anos.Sinopse
D. Pedro e D. Inês de Castro casaram em Bragança,
onde lhes nasceu o segundo filho, D. João de Portugal e Castro, calhado para um
trono que as vicissitudes da História entregaram ao meio-irmão D. João I. Essa
figura é reabilitada na memória de amigos que com ele conviveram até às
vésperas da morte, em 1398. A casa da família Roiz triangula a igreja de Santa
Maria e a DomusMunicipalis, outras
moradas dentro da vila e cidadela, o que significa contar as origens do burgo,
a construção do castelo e a linhagem dos Rodrigues, num lapso de mil anos.
A narrativa é organizada por Afonso Roiz, cujo pai
tanto pode ser D. João de Castro como o sobrinho D. Afonso, primogénito do
mestre de Avis e primeiro duque de Bragança. As suas andanças pela Europa, com
o futuro regente D. Pedro (1425-1428); a participação no desastre de Tânger
(1437), já companheiro de D. Fernando, Infante Santo, em Fez (1443); a amizade
com o segundo duque, D. Fernando I, e presença no arraial de Ceuta, donde
trouxe carta de foral dirigida à nova cidade (20 de Fevereiro de 1464) ‒ eis
retrato singular de Quatrocentos.
Essas duas partes ficaram impressas em fólios que
outro Afonso Rodrigues (nado em 1956) colige: não só acompanha, aos oito anos,
as celebrações do quinto centenário do foral (1964), como, meio século depois,
resolve enigmas da sua vida.
Do Movimento Operário e Outras Viagens reúne um conjunto de poemas de Ernesto Rodrigues, escritor, tradutor, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente da direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Escritos em viagem pelo mundo, os poemas tanto reflectem as vivências de diferentes cidades como são uma ode à família ou chamam a atenção para a história, a cultura e a sociedade portuguesas.
Ernesto Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956) é
poeta, ficcionista, crítico e ensaísta, editor literário, tradutor de húngaro.
Professor auxiliar com agregação da Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa, preside à direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Estreado em 1973, resume 40 anos de poesia em Do Movimento Operário e Outras Viagens,
2013. Na ficção, assinou: Várias Bulhas e
Algumas Vítimas, 1980; A Flor e a
Morte, 1983; A Serpente de Bronze,
1989; Torre de Dona Chama, 1994; Histórias para Acordar, 1996; O Romance do Gramático, 2011. Principais
títulos ensaísticos: Mágico Folhetim.
Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária Oitocentista, 1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000. Editou ‘O Século’ de Lopes de Mendonça: O Primeiro Jornal Socialista,
2008, e Tomé Pinheiro
da Veiga, Fastigínia, 2011.
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