sábado, 16 de novembro de 2013

Nordeste Transmontano - EFEMÉRIDES (16 / 11)

16.11.1623 – Carta régia ordenando a execução de obras no rio Douro, com vista à sua navegabilidade.

16.11.1771 – Decreto real proibindo a mistura de baga de sabugueiro na feitura do vinho.
Régua
16.11.1846 – Batalha de Valpaços, entre as forças fiéis ao governo de Costa Cabral, comandadas pelo barão do Casal e pelo visconde de Vinhais e as tropas radicais dirigidas pelo general marquês de Sá da Bandeia. A vitória foi dos Cabralistas. Este foi um episódio da chamada guerra da Patuleia.
16.11.1873 – Inauguração do hospital D. Luís, na Régua, cerimónia presidida pelo próprio monarca. Em 5 de Maio de 1957, transitou para novas instalações, cujo custo ascendeu a 4 mil contos.
16.11.1893 – Alvará de licença de exploração das Águas de Bensaúde pela firma Meneses Lopes & Cª.
16.11.1915 – Na quinta do dr. Júlio César da Fonseca Araújo, em Vale Frechoso, concelho de Vila Flor entrou em funcionamento uma “central” de energia eléctrica.
16.11.1954 – inauguração da rede de energia eléctrica de Vila Nova de Fozcôa. Era presidente da câmara o dr. Artur Aguilar e na cerimónia de inauguração participaram as Filarmónicas de Freixo de Numão, Custoias e Numão, bem como o Rancho Folclórico Fozcoense.
António Júlio Andrade

7 comentários:

  1. Patuleia,[1] ou Guerra da Patuleia, é o nome dado à guerra civil entre Cartistas e Setembristas na sequência da Revolução da Maria da Fonte. Foi desencadeada em Portugal pela nomeação, na sequência do golpe palaciano de 6 de Outubro de 1846, conhecido pela Emboscada, de um governo claramente cartista presidido pelo marechal João Oliveira e Daun, Duque de Saldanha.

    A guerra civil teve uma duração de cerca de oito meses, opondo os cartistas (com o apoio da rainha D. Maria II) a uma coligação contra-natura que juntava setembristas a miguelistas. A guerra terminou com uma clara vitória cartista, materializada a 30 de Junho de 1847 pela assinatura da Convenção de Gramido, mas apenas após a intervenção de forças militares estrangeiras ao abrigo da Quádrupla Aliança.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Patuleia

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  2. Vale Frechoso, freguesia do concelho de Vila Flor, do qual dista onze quilómetros, situa-se entre a Serra de Bornes e o Vale da Vilariça. Tem como freguesias limítrofes Samões, Vilas Boas, Freixas, Santa Comba de Vilariça, Roios, Assares e Lodões e abrange no total uma área com cerca de três mil hectares.
    Quanto à origem do nome da freguesia, por exemplo, Vale aparece com um sentido evidente, enquanto Frechoso supõe-se que venha da família de Freches, Frechas ou Freixo. Este nome de família já se registava desde o ano de 907 e deriva, na opinião de vários autores, da planta do mesmo nome.
    O seu povoamento é bastante remoto e como prova disso existe um castro, em S. Lourenço de Vale Frechoso, que foi posteriormente romanizado. Em redor da freguesia, pressupõe-se a existência de vários cumes, na altura, propícios às defesas castrejas.
    Em meados do século XIII, Vale Frechoso estava integrado, segundo vários documentos da época, na circunscrição administrativa de S. Pedro de Santa Cruz de Vilariça. Esta localidade pertencia, na altura, a homens ricos da terra, da filiação dos Braganções e, mais tarde, foi doada ao mosteiro de Santa Maria do Bouro. As Inquirições de 1258 não referem sequer esta freguesia.

    No final dos padroados, sabe-se apenas que a paróquia de Vale Frechoso era uma abadia de renúncia de apresentação do arcebispo de Braga, provavelmente desde há vários séculos atrás.

    Hoje em dia, os únicos vestígios que existem de períodos passados são insculturas gravadas em rochas. A inscultura, encontrada nas fragas da Penha do Corvo, tem representada uma raposa sob a forma de tesouro encantado. Por sua vez, na Costa, existiu uma ferradura gravada numa fraga, mas esta com o tempo gastou-se e, actualmente, já não é visível a quem ali passa.
    Dentro do património arqueológico e arquitectónico destaca-se a visita à Igreja Matriz, à Capela de Nossa Senhora de Lourdes, às ruínas do Castelo, à Fonte da Arcada e à Casa Paroquial.

    Relativamente às pessoas ilustres que viveram nesta terra, sobressaem: Alberto de Jesus Gouveia (proprietário de uma taberna, era um homem de grande cultura e saber), Francisco Pereira, Manuel da Joaquina, Manuel Madureira (Presidente da Junta de Freguesia), José Carmino Azevedo (Regedor), António Sousa (Regedor), Maria da Luz Gouveia (Enfermeira do Povo), Emília Azevedo e, por último, Irene Vicente, ainda com vida, também considerada enfermeira do povo.
    http://valefrechoso.jfreguesia.com/historia.php

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  3. As antigas águas de bemsaúde são exploradas com o nome de Frize.
    Em Vila Flor, Trás-os-Montes, está localizada a unidade de enchimento da marca Frize, uma água gasocarbónica natural.
    Os primeiros investimentos na unidade industrial de Vila Flor foram realizados em 2002. A reabilitação da fábrica visou a instalação de uma moderna linha de engarrafamento que permitiu duplicar a capacidade de produção para 20 milhões de litros/ano. Os investimentos permitiram ainda a construção de uma sala de enchimento branca e de um novo espaço de armazenagem. O lançamento da gama Frize aromas viria a implicar um investimento adicional na instalação de novos equipamentos, nomeadamente a construção de uma sala de formulação onde é realizada a adição de aromas à água gasocarbónica natural, e em toda a sua campanha de lançamento.

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  4. Da inauguração da rede de energia eléctrica ao museu do Côa em Vila Nova de Fozcôa vão tantos anos como das gravuras até ao seu conhecimento na década de 30 (20.000 anos!!?).Custa a acreditar que os nossos pais anida se deitavam com as galinhas e à luz do candeeiro.
    Um fozcoense de F.Numão

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  5. Eassim todos ficamos a saber mais sobre nós!
    É já agora, fiquem também a saber que nas nossas aldeias se dizia, em tom pejorativo, quando um grupo de pessoas, unidos por uma qualquer cumplicidade,na prossecução de determinado objectivo: Isto é uma patuleia!
    Éverdade!
    A.A.

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  6. Olá!
    Permitam que complete a frase anteriormente exposta:.....objetivo, se demarcava das demais pessoas, era comum o comentário:
    Obrigada
    A.A.

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  7. Olá!
    Tenho vindo a acompanhar todas as publicações do Dr. Júlio Andrade meu Prof. de História no Colégio Campos Monteiro e ,meus amigos,tenho que lhes dizer que era um Prf. Fantástico!Parabéns pela sua dedicação e pelo muito que me continua a "ensinar"...

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