segunda-feira, 27 de março de 2017
Sacerdote moncorvense que trouxe os Padres Vicentinos para Portugal homenageado em Moncorvo

Ao despedir-se de uns amigos que partiam de barco para
Itália não conseguiu livrar-se da ressaca a tempo e acordou já a caminho de
Nápoles. Acabaria por ser ordenado padre em Áquila, tornando-se no responsável
pela introdução dos Missionários Vicentinos em Portugal.
O Pe. José Gomes da Costa foi homenageado pela diocese e
pelo município moncorvense durante a eucaristia de domingo, onde foi
apresentado um seu retrato recuperado. “Vai ser exibido no museu de Arte Sacra
de Moncorvo”, garantiu o autarca Nuno Gonçalves. Também foi apresentada o
projeto de recuperação de uma praça à qual será dado o nome deste ilustre
moncorvense. “Esta praça enquadra-se como elemento de ligação à rua Martins
Janeira, que se tornará num espaço de convívio entre dois bairros”, sublinhou o
autarca
D. José Cordeiro assinalou a data na sua homilia. “Pode
ler-se na Nota Pastoral da CEP sobre os quatro séculos de evangelização e três
de presença em Portugal da Congregação da Missão: «Os filhos de S. Vicente de
Paulo entraram em Portugal em começos do século XVIII. Foi apoiado num breve de
Clemente XI que autorizava a erigir a Congregação da Missão no reino de
Portugal que o padre José Gomes da Costa (1667-1725), natural de Torre de
Moncorvo, e superior da casa de Monte Célio, em Roma, onde tinha ingressado na
congregação vicentina, chegou a Lisboa, em novembro de 1716, para dar início à
fundação”, disse, recordando outras duas figuras daquela região, até agora esquecidas
na história, dois bispos nascidos em Torre de Moncorvo.
TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (27/03)
27.03.1798 – Os habitantes do Felgar fazem uma exposição para o governo pedindo liberdade para quem quiser construir o seu próprio forno de cozer pão, acabando-se com o “monopólio” dos fornos de poia que eram propriedade da câmara municipal que os cedia em exploração a quem mais desse. Vejam as razões apresentadas: - “… De haver fornos de poia se seguia grande prejuízo porque davam dois pães aos arrematantes por cada fanega; e também lenha; e porque o pão era de muitos donos em cada fornada, a alguns se lhe seguia prejuízo já porque se lhe azedava o pão e já porque se lhe queimava; e até às moças donzelas se lhe seguia prejuízo no crédito e honra porque os moços desavergonhados as iam esperar sem quietação para fins torpes e desonestos por as mesmas serem obrigadas a ir aos fornos de noite…”
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Felgar (1974) |
António Júlio Andrade
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domingo, 26 de março de 2017
Carviçais candidata às 7 Maravilhas Aldeias de Portugal

A Junta de Freguesia de Carviçais submeteu uma candidatura
às 7 Maravilhas Aldeias de Portugal, sendo a única do concelho de Torre de
Moncorvo representada, num universo de 28 do distrito de Bragança e 332 no país
inteiro.
Integram a candidatura de Carviçais, a Igreja Matriz, a
Capela de Santa Bárbara, a Fonte do Gil, o Cruzeiro e a Praç
a da Igreja
(Igreja, Fonte, Oval e Urinol).
Fonte: Newsletter Carviçais
"Daqui a dez ou 15 anos o Douro vai estar ainda melhor"
Miguel Cadilhe, 73 anos, foi o principal mentor do processo
de candidatura do Alto Douro Vinhateiro à lista do Património Mundial da
UNESCO. Dezasseis anos depois do sucesso da candidatura, o economista recorda
os passos dessa história e traça o perfil das mudanças que mudaram a face do
vale. Sobre a distinção que recebe nesta sexta-feira, Miguel Cadilhe não
esconde o orgulho por ter feito “alguma coisa por aquela terra e por aquela
gente”. E fê-lo, sublinha, sem ter terra nem família na região. Uma história de
afectos.
Vai ser doutorado honoris causa pela Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O que fez de tão importante para merecer
esta distinção?
Isso tem de perguntar ao reitor da UTAD.
XVIII Forum Permanente de Teatro
O público em geral pode assistir à peça “Alucinações”, da
companhia Palco na Linha, de Lisboa, hoje às 22h e com entrada gratuita no
Cine-Teatro São João. Fórum termina no domingo
O XVIII Fórum Permanente de Teatro arrancou em Palmela este
sábado, 25, com cerca de 30 companhias de teatro e 250 participantes de todo o
país reunidos para formação e momentos de convívio, no Cine-Teatro São João e
na Escola Básica Hermenegildo Capelo.
Os grupos de teatro foram recebidos na sala de espectáculos
de Palmela no sábado de manhã por Tiago Jorge, presidente da associação Teatro
Sem Dono, de Pinhal Novo, que organiza o evento em conjunto com a Federação
Portuguesa de Teatro e com o apoio da Câmara Municipal de Palmela.
Tânia Falcão, presidente da federação, começou por dar os
parabéns a todos os participantes no fórum. “Todos nós estamos de parabéns,
pois somos embaixadores da cultura, levando o teatro aos sítios mais pequenos e
estranhos do nosso país”, disse.
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