Os Espargos selvagens O espargo (Asparagus) é uma planta pertencente à família das liliáceas, espontâneo em toda a bacia mediterrânica, conhecido desde tempos remotos pelas suas qualidades terapêuticas e diversidade gastronómica. A sua textura é definida pela quantidade de fibras, sendo alguns demasiado fibrosos e, por isso, pouco apreciados na gastronomia. Os seus rebentos, conhecidos como turiões, rebentam directamente do solo (na Primavera). São a parte mais apreciada do espargo porque são tenros, carnudos e comestíveis. Fonte: http://www.centrovegetariano.org Embora tenham sido já catalogadas cerca de 300 variedades de espargos, apenas 20 são comestíveis. Na nossa região o espargo pode ser encontrado junto das espargueiras que crescem nos olivais junto das oliveiras, junto aos muros e caminhos ou mesmo em terreno aberto que não esteja cultivado. História: Na antiguidade esta planta foi apreciada pelo imperador romano Otávio Augusto, Apícius ( Gastronómico), Plínio , o velho ( Naturalista), que chamava a esta planta de “ a verdura de Deus”. Esta planta teve muito prestigio na Idade média e no renascimento sendo muito apreciado pelo rei Sol , Luís XIV e pelo chanceler alemão Bismark. Os gregos e os romanos antigos atribuíam propriedades terapêuticas aos espargos, evocando a sua capacidade de curar desde a dor de dentes até ao reumatismo.
Saúde Benéfico para a Saúde do Coração Diurético natural Alimento saudável para a flora intestinal Prevenção das doenças do fígado Os espargos contém ainda uma acção probiótica, que estimulam de forma natural o estômago e auxiliam no processo digestivo. Retardam os efeitos do envelhecimento e deixam a pele, as mãos e o cabelo mais saudáveis. Isento de colesterol Fonte de ferro, reforça o sistema imunitário e previne as anemias. A ingestão de cinco espargos equivale à ingestão de 60 por cento do valor diário recomendado de ácido fólico (200 a 400 miligramas). Fonte do complexo de vitamina B, essencial ao bom funcionamento do metabolismo, nomeadamente vitamina B1, que ajuda as células do organismo a converter os hidratos de carbono em energia. No caso das grávidas é essencial para a prevenção de malformação congénita do sistema nervoso do bebé. Actua como desintoxicante já que ajuda os rins na sua tarefa de eliminar os líquidos, uma arma natural no tratamento da obesidade. Previne também o aparecimento de pedras no rins. O consumo regular de espargos estimula o sistema imunitário, protegendo o organismo da acção dos radicais livres. O espargo é um alimento que deve ser evitado em caso de insuficiência renal e litíase úrica. Desaconselhado também em casos de reumatismo agudo e cistite.
Experimentem omelete de espargos com norça-branca . . . duas partes de espargos do monte com uma parte de norça-branca. A norça-branca (não confundir com a norça-preta que é tóxica) é uma delícia, e quando misturada com os espargos é divinal. Comi muitas vezes em omeletes, apanhada junto ao ribeiro que atravessa os Poços e que vai dar à Quinta do Cuco, e vai desaguar na Ribeira da Salgada, penso eu. Quem a souber reconhecer que coma; a preparação é idêntica à dos espargos. F Garcia
Também podemos encontrar esta iguaria, a par de muitas outras, como o butelo, a tarte de grão de bico, os grelos eas casulas em Vinhais. Se não conhecem, vão provar, com uma sopa forte, de hortaliças, bem espessa, que de fracos não reza a história. Bom apetite!
Os espargos e a norça, verdadeiras delícias. Não sabia eu que uma era tóxica. Não há bela sem senão.Pensava que era sempre verde.Mas obrigada pela informação. Em Moncorvo e Vilariça, há muita norça e espargos.
Dr Fernando Garcia não imaginava que conhecia a norça-branca, são poucas as pessoas de Moncorvo que a conhecem. Também é boa só com ovos ou umas miguinhas. O meu pai aconselhou-as ao nosso professor Miranda, que muito lhas agradeceu. Também a havia (norça-real) na quinta da perdiz, na pêga, quinta das gatas, medronho, etc,.
Os Espargos selvagens
ResponderEliminarO espargo (Asparagus) é uma planta pertencente à família das liliáceas, espontâneo em toda a bacia mediterrânica, conhecido desde tempos remotos pelas suas qualidades terapêuticas e diversidade gastronómica. A sua textura é definida pela quantidade de fibras, sendo alguns demasiado fibrosos e, por isso, pouco apreciados na gastronomia. Os seus rebentos, conhecidos como turiões, rebentam directamente do solo (na Primavera). São a parte mais apreciada do espargo porque são tenros, carnudos e comestíveis.
Fonte: http://www.centrovegetariano.org
Embora tenham sido já catalogadas cerca de 300 variedades de espargos, apenas 20 são comestíveis.
Na nossa região o espargo pode ser encontrado junto das espargueiras que crescem nos olivais junto das oliveiras, junto aos muros e caminhos ou mesmo em terreno aberto que não esteja cultivado.
História:
Na antiguidade esta planta foi apreciada pelo imperador romano Otávio Augusto, Apícius ( Gastronómico), Plínio , o velho ( Naturalista), que chamava a esta planta de “ a verdura de Deus”. Esta planta teve muito prestigio na Idade média e no renascimento sendo muito apreciado pelo rei Sol , Luís XIV e pelo chanceler alemão Bismark.
Os gregos e os romanos antigos atribuíam propriedades terapêuticas aos espargos, evocando a sua capacidade de curar desde a dor de dentes até ao reumatismo.
Saúde
Benéfico para a Saúde do Coração
Diurético natural
Alimento saudável para a flora intestinal
Prevenção das doenças do fígado
Os espargos contém ainda uma acção probiótica, que estimulam de forma natural o estômago e auxiliam no processo digestivo.
Retardam os efeitos do envelhecimento e deixam a pele, as mãos e o cabelo mais saudáveis.
Isento de colesterol
Fonte de ferro, reforça o sistema imunitário e previne as anemias.
A ingestão de cinco espargos equivale à ingestão de 60 por cento do valor diário recomendado de ácido fólico (200 a 400 miligramas).
Fonte do complexo de vitamina B, essencial ao bom funcionamento do metabolismo, nomeadamente vitamina B1, que ajuda as células do organismo a converter os hidratos de carbono em energia.
No caso das grávidas é essencial para a prevenção de malformação congénita do sistema nervoso do bebé.
Actua como desintoxicante já que ajuda os rins na sua tarefa de eliminar os líquidos, uma arma natural no tratamento da obesidade.
Previne também o aparecimento de pedras no rins.
O consumo regular de espargos estimula o sistema imunitário, protegendo o organismo da acção dos radicais livres.
O espargo é um alimento que deve ser evitado em caso de insuficiência renal e litíase úrica.
Desaconselhado também em casos de reumatismo agudo e cistite.
Fonte: Helena Cid - Nutricionista
Gloria Lopes comentou a tua ligação.Escreveu: "Adoro. Arrisco dizer que a omeleta de espargos da minha mãe é dos meus pratos favoritos."
ResponderEliminarCarla Oliveira disse: que saudades....
ResponderEliminarPinto Costa Agnes escreveu: "que bem os fazia o meu pai que saudades"
ResponderEliminarMaria Da Conceição Serra escreveu: "Os espargos da nossa zona têm um sabor especial!!Uma delícia,que já não como há muitos anos."
ResponderEliminarExperimentem omelete de espargos com norça-branca . . . duas partes de espargos do monte com uma parte de norça-branca.
ResponderEliminarA norça-branca (não confundir com a norça-preta que é tóxica) é uma delícia, e quando misturada com os espargos é divinal.
Comi muitas vezes em omeletes, apanhada junto ao ribeiro que atravessa os Poços e que vai dar à Quinta do Cuco, e vai desaguar na Ribeira da Salgada, penso eu.
Quem a souber reconhecer que coma; a preparação é idêntica à dos espargos.
F Garcia
Também podemos encontrar esta iguaria, a par de muitas outras, como o butelo, a tarte de grão de bico, os grelos eas casulas em Vinhais. Se não conhecem, vão provar, com uma sopa forte, de hortaliças, bem espessa, que de fracos não reza a história.
ResponderEliminarBom apetite!
Os espargos e a norça, verdadeiras delícias. Não sabia eu que uma era tóxica. Não há bela sem senão.Pensava que era sempre verde.Mas obrigada pela informação.
ResponderEliminarEm Moncorvo e Vilariça, há muita norça e espargos.
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ResponderEliminarO editor
Dr Fernando Garcia não imaginava que conhecia a norça-branca, são poucas as pessoas de Moncorvo que a conhecem. Também é boa só com ovos ou umas miguinhas. O meu pai aconselhou-as ao nosso professor Miranda, que muito lhas agradeceu. Também a havia (norça-real) na quinta da perdiz, na pêga, quinta das gatas, medronho, etc,.
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