quinta-feira, 5 de junho de 2014

Aires Ferreira no Diário de Notícias

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Fonte: Diário de Notícias

6 comentários:

  1. O ex-autarca de Torre de Moncorvo Aires Ferreira, de 59 anos, que terça-feira apareceu morto juntamente com a ex-mulher, Alice Brito, sofria de cancro, tal como a mulher. As autoridades suspeitam de homicídio seguido por suicídio.
    «Aires Ferreira esteve durante 28 anos à frente da Câmara de Torre de Moncorvo, há muito que sabia que sofria de cancro. A ex-mulher, Alice Brito, com quem partilhara uma vida, também se encontrava muito debilitada. Não há muitas dúvidas de que foi um pacto de morte que, ontem, arrastou ambos para um final trágico. Cartas deixadas na casa de Alice confirmam que Aires Ferreira disparou primeiro sobre ela e depois suicidou-se», escreve hoje o Correio da Manhã.
    Segundo o jornal, «a decisão tinha sido tomada por ambos semanas antes. Decidiram terminar a vida juntos, evitando que a doença oncológica lhes levasse as faculdades mentais e as forças físicas».
    No local, foram deixadas várias cartas a explicar o ocorrido, que servirão de base às invehttp://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=706877stigações da Polícia Judiciária..

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  2. ntigo autarca de Moncorvo sem exéquias fúnebres
    04-06-2014 20:55 | Norte
    Fonte: Agência Lusa
    Torre de Moncorvo, 04 jun (Lusa) -- O funeral do antigo presidente da Câmara de Torre de Moncorvo Aires Ferreira, encontrado morto em sua casa na segunda-feira, não vai envolver qualquer tipo de cerimónia religiosa ou exéquias fúnebres, disse hoje à Lusa fonte da sua família.

    Ao longo de quase três décadas à frente do município de Torre de Moncorvo, o socialista Aires Ferreira destacou-se pela persistência em causas como a barragem do Baixo Sabor e surpreendeu opositores, decisores e munícipes com o estilo adotado.

    Em 1999, cedeu aos contestatários da demolição de um edifício centenário para a construção de um parque de estacionamento e surgiu, na cerimónia de anúncio da decisão, com uma camisola da Amnistia Internacional em que ostentava a frase: "Posso não estar de acordo com o que dizes, mas luto para que o possas dizer".

    O mesmo autarca que convidou os munícipes a tomar café para lhes apresentar obras que pretendia realizar na vila, encabeçou uma comitiva, em 2001, que recebeu o então primeiro ministro socialista António Guterres com uma invulgar manifestação, ao estilo dos protestos de rua, para reivindicar e agradecer obras há anos prometidas e ainda por fazer.

    Dois anos mais tarde "deu vivas e aplaudiu o primeiro-ministro social-democrata Durão Barroso por fazer avançar o projeto do ambicionado acesso de Torre de Moncorvo ao IP2.

    Criticou a decisão do Ministro do Ambiente socialista José Sócrates de suspender e mandar reformular o projeto da Barragem do Baixo Sabor.

    Em 2009, fez a festa com Sócrates que, já na qualidade de primeiro-ministro, fez avançar a obra daquela a que chamou "a mãe de todas as barragens".

    A guerra com os ambientalistas durou uma década com queixas e processos em Bruxelas, embora tenha chegado a convidar os opositores para juntos encontrarem a melhor solução.

    Em 2004, surpreendeu, no Dia das Mentiras, com a publicação nos principais diários nacionais de um sarcástico anúncio a "ridicularizar os argumentos contra a barragem do Baixo Sabor".

    "Falha da Vilariça a património mundial" era o título do anúncio, "uma ideia tão ridícula", como explicou na altura, como "os argumentos das associações ambientalistas contra a construção da barragem".

    Antes de abandonar a autarquia por ter atingido o limite de mandatos, Aires Ferreira conseguiu juntar os 12 presidentes de Câmara do Distrito de Bragança numa causa comum e avançaram em conjunto com uma providência cautelar que impediu, até hoje, a saída do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.

    Quando se recandidatou, nas autárquicas de 2001, tomou à letra o apelido que ganhou pela longevidade autárquica e decidiu surpreender os apoiantes com a imagem de um dinossauro no material de campanha.

    Em comunicado, a federação distrital do PS/ Bragança enumera alguns dos cargos ocupados por Aires Ferreira, que dedicou a vida "à causa pública", iniciando desde cedo um percurso com "marca nacional", mas com particular "ênfase "no distrito de Bragança e no concelho de Torre de Moncorvo.

    Com 29 anos conquistou a câmara de Torre de Moncorvo, da qual saiu em 2013, nas últimas eleições autárquicas, por ter ultrapassado o número de mandatos permitidos.

    Pelo meio, foi deputado, chefe de gabinete do secretário de Estado do Ambiente, Presidente da Associação de Municípios do Douro Superior, presidente da Associação de Municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro, Presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor, entre outros cargos políticos.

    FYP/HFI // JPS

    Lusa/fim

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  3. Raul Coutinho :
    Digo-vos que conheci este Homem, ainda ele não era e tão pouco imagino se pensaria ser Presidente da Câmara Municipal. Encontrava-mo-nos no Passarinho ( acho que a memória me não engana da Familía Campos e por vezes no "Noitibó!"... ( Nota: por exemplo e para ajudar a situar no tempo, existia a Ferrominas!)
    Que Deus os ajude e os tenha em bom recanto!

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  4. Ana Diogo :
    Uma gd tristeza! Ao que leva o desespero num país sem futuro

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  5. Manuel Ferreira :
    É difícil de explicar este caso dramático do suicídio programada do Aires Ferreira com a sua ex-companheira!...A única conclusão que eu tiro daqui, é dizer que o ser humano, é muito complexo, por vezes, nas suas atitudes fatais que toma...Lamento o acontecimento dessa personalidade, apesar de ter tido um pequeno problema com ele...As minhas condolências à família.

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  6. Maria Peixe :
    As escolhas que fazemos, nem sempre são aceites ou entendidas pelos outros, não é suposto que assim seja, menos ainda que estas sejam do agrado comum. Não é este o nosso propósito, embora andemos todos perdidos nesta ilusória necessidade de sermos aceites no meio da multidão. Coisas do ego e falta de sentido da Vida. O propósito desses dois Seres que resolveram partir, fosse qual fosse o meio que utilizaram para o fazer, só a eles poderia interessar. A nós, que tivemos o privilégio de partilhar a companhia, resta-nos desejar que as suas viagens sejam libertas dos apegos da Terra para poderem seguir em Paz. Que brilhem agora onde estiverem e a sua luz possa também iluminar o nosso coração.

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