Peça em pasta de barro vermelho, vidrada e cozida a 1000 graus. Porta lápis, alusivo à primeira gravura rupestre do Paleolítico Superior encontrada em Portugal - (CAVALO DE MAZOUCO). Autor: Franclim Páscoa Caetano
Há muito que as gravuras rupestres do Mazouco eram conhecidas pela população local aquando da sua apresentação à comunidade arqueológica. Foi em 1981 que um estudante da faculdade de letras do Porto as deu a conhecer aos seus professores. Os habitantes da pequena aldeia de Mazouco chamavam à representação mais preservada "o carneiro". No entanto, este núcleo foi sendo geralmente designado como O Cavalo de Mazouco. Trata-se da primeira estação portuguesa de arte rupestre paleolítica ao ar livre. Em 1981, foram identificadas e publicadas as gravuras de Mazouco (Freixo-de-Espada-à-Cinta), que se tornaram no primeiro sítio de arte rupestre (ao ar livre) paleolítica conhecido em toda a Europa. Estão representadas muito poucas figuras, entre as quais sobressai a representação completa de um cavalo. O núcleo do Mazouco está inserido numa pequena cavidade rochosa composta por dois painéis relativamente bem conservados, formando uma espécie de abrigo de pequenas dimensões. O facto de as gravuras se encontrarem um pouco protegidas, permitiu que estivessem menos vulneráveis aos efeitos de desgaste natural. São constituídas por quatro gravuras executadas sobre uma parede xistosa, sendo que apenas uma das figuras se apresenta completa. Bem definida nas proporções e dando a sensação de movimento, tem o corpo e a cabeça de perfil. Dos membros traseiros só as coxas foram representadas. A cauda também se encontra incompleta, enquanto o focinho foi danificado em época posterior à execução da figura. O sexo é bem visível, e demonstra tratar-se de um macho, o que contradiz a teoria dos que pretendem ver nele uma égua grávida, dada a forma volumosa da barriga. http://mazouco.no.sapo.pt/gravuras.htm
Há muito que as gravuras rupestres do Mazouco eram conhecidas pela população local aquando da sua apresentação à comunidade arqueológica. Foi em 1981 que um estudante da faculdade de letras do Porto as deu a conhecer aos seus professores. Os habitantes da pequena aldeia de Mazouco chamavam à representação mais preservada "o carneiro". No entanto, este núcleo foi sendo geralmente designado como O Cavalo de Mazouco. Trata-se da primeira estação portuguesa de arte rupestre paleolítica ao ar livre. Em 1981, foram identificadas e publicadas as gravuras de Mazouco (Freixo-de-Espada-à-Cinta), que se tornaram no primeiro sítio de arte rupestre (ao ar livre) paleolítica conhecido em toda a Europa. Estão representadas muito poucas figuras, entre as quais sobressai a representação completa de um cavalo. O núcleo do Mazouco está inserido numa pequena cavidade rochosa composta por dois painéis relativamente bem conservados, formando uma espécie de abrigo de pequenas dimensões. O facto de as gravuras se encontrarem um pouco protegidas, permitiu que estivessem menos vulneráveis aos efeitos de desgaste natural. São constituídas por quatro gravuras executadas sobre uma parede xistosa, sendo que apenas uma das figuras se apresenta completa. Bem definida nas proporções e dando a sensação de movimento, tem o corpo e a cabeça de perfil. Dos membros traseiros só as coxas foram representadas. A cauda também se encontra incompleta, enquanto o focinho foi danificado em época posterior à execução da figura. O sexo é bem visível, e demonstra tratar-se de um macho, o que contradiz a teoria dos que pretendem ver nele uma égua grávida, dada a forma volumosa da barriga.
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