26.01.1834 – Na Golegã,
uma patrulha Miguelista “captura 4 pessoas, 2 excelentes parelhas uma de machos
e outra de mula e 16 bois” que iam de
Moncorvo para o exército liberal, em Lisboa. 26 Jan 1917 – Desastre da
Barca de Silhades, tendo morrido afogadas nas águas do rio
Sabor 11 pessoas. Sobre o assunto vejam um trabalho do dr. Carlos
Seixas publicado no jornal Terra
Quente e neste blog o ano passado.
Estes versos foram-me ditados pelo meu padrinho (Artur Manuel Bento) Penso que a autoria deles será do Acacinho da Joana, mas não tenho a certeza o que sei é que estão incompletos.
Carlos Seixas
Aos 25/12/2012 acrescentou estes:
- Ó barqueiro, ó barqueiro Ó barqueiro, ó ladrão Deixas-te virar a barca Lá no meio do cachão
- Lá no meio do cachão Lá naquele poço meio fundo Os homens que iam lá dentro Disseram adeus ao mundo
- Adeus mundo, adeus mundo Eu de ti já não quero nada Já me chamou deus a contas Vou seguir minha jornada.
Dia 26 de Janeiro 13 Homens passar tentaram Lá na barca de silhades Onze destes se afogaram
Dos onze que se afogaram É que se trata falar Eram cinco de Moncorvo E eram seis do Felgar
De Moncorvo ao Felgar Altos gritos se ouviam Chorando filhos por pais E mulheres pelos maridos
Marido da minha vida Marido do meu coração Diziam as tristes viúvas Com grande aflição
O Manuel da Ricardina Por bem pouco se afogou Chegando à calçada da azenha De cansado mergulhou O pobre Silva pastor À borda mesmo nadando Entre um vulcão com fervor O envolvera devorando
Na primavera da vida Morreste António Teixeira D’ entro da barca seguias Teu cunhado vendo à beira
Tome lá o meu relógio Que já vi que horas são Mil segundos te guardara Que tinha no meu coração
Dizia o pai chorando Dizia a mãe a gritar Adeus meus queridos filhos Já não vos volto abraçar
O Pinto vem do Brasil Á morte julgando escapar Mas coitado, a triste sorte Onde o veio a arrastar Adeus Antoninho Brites Teus amigos não vais ver Nem mais as moças solteiras Carinho te vão fazer
Destes onze que se afogaram Apareceu o mais novinho Estava todo enterrado Lá no termo do Larinho.
Estes versos foram-me ditados pelo meu padrinho (Artur Manuel Bento)
ResponderEliminarPenso que a autoria deles será do Acacinho da Joana, mas não tenho a certeza o que sei é que estão incompletos.
Carlos Seixas
Aos 25/12/2012 acrescentou estes:
- Ó barqueiro, ó barqueiro
Ó barqueiro, ó ladrão
Deixas-te virar a barca
Lá no meio do cachão
- Lá no meio do cachão
Lá naquele poço meio fundo
Os homens que iam lá dentro
Disseram adeus ao mundo
- Adeus mundo, adeus mundo
Eu de ti já não quero nada
Já me chamou deus a contas
Vou seguir minha jornada.
Dia 26 de Janeiro
13 Homens passar tentaram
Lá na barca de silhades
Onze destes se afogaram
Dos onze que se afogaram
É que se trata falar
Eram cinco de Moncorvo
E eram seis do Felgar
De Moncorvo ao Felgar
Altos gritos se ouviam
Chorando filhos por pais
E mulheres pelos maridos
Marido da minha vida
Marido do meu coração
Diziam as tristes viúvas
Com grande aflição
O Manuel da Ricardina
Por bem pouco se afogou
Chegando à calçada da azenha
De cansado mergulhou
O pobre Silva pastor
À borda mesmo nadando
Entre um vulcão com fervor
O envolvera devorando
Na primavera da vida
Morreste António Teixeira
D’ entro da barca seguias
Teu cunhado vendo à beira
Tome lá o meu relógio
Que já vi que horas são
Mil segundos te guardara
Que tinha no meu coração
Dizia o pai chorando
Dizia a mãe a gritar
Adeus meus queridos filhos
Já não vos volto abraçar
O Pinto vem do Brasil
Á morte julgando escapar
Mas coitado, a triste sorte
Onde o veio a arrastar
Adeus Antoninho Brites
Teus amigos não vais ver
Nem mais as moças solteiras
Carinho te vão fazer
Destes onze que se afogaram
Apareceu o mais novinho
Estava todo enterrado
Lá no termo do Larinho.
Ontem à noite ao serão, um felgarense ainda dos de certo, disse-me os seguintes 3 inéditos versos que se cantavam e de autoria desconhecida :
ResponderEliminar- Ó barqueiro, ó barqueiro
ó barqueiro, ó ladrão
deixastes virar a barca
lá no meio do cachão.
- Lá no meio do cachão
lá naquele poço mais fundo
os homens que iam dentro
disseram adeus ao Mundo.
- Adeus Mundo, Adeus Mundo
eu de ti já não quero nada
já me chamou Deus a contas
vou seguir minha jornada.
.....
Quem seria o autor destes versos ?
E a sua continuação, cadê ?
Um felgarense nostálgico.