quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ferro: MTI admite investir 600 milhões em Torre de Moncorvo

A MTI, empresa que poderá explorar os depósitos de ferro em Torre de Moncorvo, disse que investirá "cerca de 600 milhões de euros assim que exista uma decisão favorável sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA)".

Carvalhal- a velha estação


"Logo que haja uma decisão favorável sobre o EIA, podemos solicitar ao Ministério da Economia o início da fase de concessão de exploração e, nessa etapa, iniciaremos um investimento de 600 milhões de euros, sendo nesta altura uma estimativa grosseira", afirmou à agência Lusa Vitor Correia, administrador da MTI.
O valor avançado carece "de ser aferido" face as soluções autorizadas em sede de avaliação do EIA.
 O montante será investido na construção de um sistema de transporte do minério de ferro até ao porto de mar, estimando a empresa gastar cerca de um terço do valor na construção de um mineroduto.
 "Uma das fatias maiores dos 600 milhões de euros será investida num sistema de transporte, que poderá ser um mineroduto, caso seja a opção mais viável", acrescentou o responsável.
 O administrador da MTI acredita mesmo que o transporte do minério através de um mineroduto é a "salução preferencial".
Por outro lado, Vitor Correia avançou que 0,5% da faturação da empresa será canalizada para o proveito do concelho de Torre de Moncorvo.
 A MTI é uma sociedade anónima constituída por 80% de capitais estrangeiros, sendo os restantes 20% capitais nacionais. "Nesta etapa estamos abertos a estabelecer parceria com outras entidades relacionadas com a cadeia de valor relacionada com o processamento do minério de ferro", frisou.
 Nesta fase experimental de exploração de depósitos de minério de ferro em Moncorvo, a empresa concessionária MTI vai investir 12 milhões de euros, relativos a estudos de viabilidade do projeto, incluindo estudos de impacto ambiental, económico e social.
 De acordo com o previsto no contrato celebrado com o Estado português, a MTI provisionou para esta fase, como garantia da execução do projeto mineiro, uma caução de 1,2 milhões de euros.
 A MTI tem agora um período de quatro anos para definir a viabilidade técnico-económica e ambiental da exploração e efetuar os estudos de pré-viabilidade e de viabilidade do projeto.

IN -Dinheiro Digital com Lusa

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.