Num tempo em que vil era o encanto
E atroz voava a tirania
De ter no regaço o amargo pranto
Que jorrava pela alma em letargia
Letal era também o sentimento
De saber que o nunca era tardio
Pois que sempre havia leve esperança
De poder colher, nem que ténue
A lembrança
E com ela viver em harmonia
Mas noite como breu era o escuro
De dias que acabavam sem alento
Com eles voltava triste alegoria
De um tempo que foi só noite e sofrimento
Belo poema.Boa aquisição da equipa dos farrapos.
ResponderEliminarJ.
Um poema dotado da cadência certa, que nos embala o pensamento no ritmo certo. Gostei muito. Um abraço
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