O meu barbeiro era o Henrique ,lado direito da rua do Cano (Visconde de Vila Maior) em frente à farmácia Leite.A do Rocha era a barbearia fina da terra,tinha 3 portas ,duas cadeiras e muito espaço.
Por cima da barbearia Rocha morava o sr.Ártur Trigo,casado com a dona Hermínia Meneses(irmã do sr.Amadeu "Cibinho e do sr Adelino "Perna d'Aço),pais do ex-professor primário Fernando Trigo.Ao lado da barbearia era a farmácia Leite.Em frente,do outro lado da rua do Cano ficava a barbearia do Henrique,por cima da qual vivia a família do padre Castro,irmão da dona Amandina e da dona Céu,chefe dos Correios.Esta morava na rua dos Sapateiros e era casada com o sr.Aníbal Serra, pais da Nazaré(que casou com o sr.Álvaro "Careca")e do engenheiro João carlos Serra,há muito falecido,que foi vice-presidente da câmara no tempo do presidente Andrês,durante a primavera marcelista.
são duas fotos fantásticas, documentam a sua época na perfeição, o sr. Rocha bom profissional, gostava da bola e não chegou a recuperar dum totobola blafeiro que lhe subiu-o á cabeça, a informação dos prémios nesse tempo rodava á velocidade do comboio a vapor e o sonho desfez-se num 13 vadio. A foto da pensão Reboredo, que na minha lembrança foi explorada pela família Silvio e mais recentemente pela D.Elsa, anuncia na tabuleta café Africa que já não tenho memória com esse nome. seria interessante saber o nome dos fotografados. Feliz Ano a Todos.
Na segunda fotografia,`a porta da pensão Reboredo,reconheço o sr.Todu (homem bondoso,morador na Corredoura),o seu irmão,sr.Adriano Fernandes e o sr. Madeira,irmão da Mariazinha Madeira.O menino deve ser um dos irmãos mais novos do sr. Todu e do sr. Adriano.Será o António Cândido ou o Vasco?Ainda havia o Sidónio,a mulher do sr.Basílio,a Palmira,etc.Eram muitos. A pensão ficava em frente do café Basílio.Era propriedade do sr.Adriano Fernandes (pai).Mais tarde foi explorada pelo sr.Sílvio Carvalho,pai do Sílvio,funcionário da Biblioteca Municipal.
Na foto està o meu pai,Adriano Emilio Fernandes,( dono da pensao e do café que depois foi do Basilio,meu cunhado),um primo do Porto,primo Zé Fernandes, meu irmao Todu,o Eurico Madeira,o marreta,e a criança é o meu irmao Vasco,o mais novo de 10 irmaos.Na janela estou eu(aos 15 anos)e uma afilhada do meu pai,Virginia,de Alfandega da Fé.
Na fotografia,à porta da Pensao Reboredo,està o meu pai,Adriano Emilio Fernandes,dono da pensao e do café Vilariça(que depois passou para o meu cunhado Basilio),o primo Zé Fernandes,que vivia no Porto,o meu irmao Todu,o Eurico Madeira,o "marreta"e a criança é o meu irmao Vasco,o mais novo de dez irmaos.Na janela estou eu(aos 15 anos)e uma afilhada de meu pai,de Alfandega da Fé,que se chamava Virginia e nos visitava de vez em quando.
Em 13 de Fevereiro de 1941, escrevia o senhor Adriano Emílio Fernandes a seguinte carta dirigida ao Presidente da Câmara Municipal de Moncorvo: Sempre ouvi dizer: “Cada um dá o que tem e não é a mais obrigado!!!... Eu julgo ter contribuído o mais possível para o desenvolvimento da minha terra natal! Não recebi ajudas nem agradecimentos, nem nunca para mim foram precisos salameleques!... Cansado de tantos desgostos, fadigas, aborrecimentos e mais coisas que não vêm agora ao caso, resolvi abandonar a terra que me serviu de berço e para mim a mais linda de Portugal!!... E como tenho de a abandonar, tenho que passar, fechar ou arrendar a Pensão Roboredo, de Moncorvo!... Esforcei-me sempre por bem servir, para bem merecer que todos os visitantes desta linda vila fossem satisfeitos. Empreguei todo o meu carinho, a minha boa vontade, o meu esforço, a minha pouca inteligência e o bolso dos outros para que nada faltasse aos seus ex.mos hóspedes e que merecesse visitar Moncorvo e a Pensão Roboredo!... Fiz reclames de toda a espécie, tanto da Pensão Roboredo, como da minha terra! Baldados esforços…. É resolução firme e inabalável o que acabo de informar a Vª Exª: abandono Moncorvo e a Pensão Roboredo é também abandonada por falta de timoneiro!... Quererá Vª Exª, a Comissão de Turismo ou qualquer outra entidade oficial ou particular, resolver este tão delicado assunto? Fica sendo já do conhecimento de Vª Exª este acontecimento, a que talvez não lhe liguem qualquer importância; mas, ficam assim prevenidos, porque não quero que ninguém diga que fui brusco de mais nesta minha resolução. Não sei se estão bem ou mal alinhavadas estas minhas regras; mas estou convencido de que Vª Exª as perceberá e que são ditadas por um Moncorvense de antes quebrar que torcer!... Com a máxima consideração, subscrevo-me de Vª Exª … Adriano Fernandes J. Andrade
NA FOTO DA PENSÃO ROBOREDO, CUJO NOME CONSTA NA PLACA, ALÉM DO CAFÉ ÁFRICA BAR,ESTÃO DA ESQUERDA PARA A DTA: JOSÉ FERNANDES,RESIDENTE NO PORTO E FAMILIAR DO AVÔ; O MEU AVÔ, ADRIANO FERNANDES(E NÃO O MEU TIO COM NOME IGUAL;).ERA O MEU AVÔ, ALÉM DE PROPRIETÁRIO DA CASA TB. DA PENSÃO. O SR BAIXO, NÃO CONSIGO IDENTIFICAR; O MEU TIO ANTÓNIO JÚLIO (MAIS CONHECIDO POR TODU)SEMPRE BEM DISPOSTO; O EURICO MADEIRA, CASADO COM UMA SRA CHAMADA JULINHA, SOBRINHA DA D. CACILDA E DO SR. HERCULANO; O MENINO ERA O MEU TIO VASCO, QUE FOI O FILHO MAIS NOVO DO MEU AVÔ, DO SEU 2º MATRIMÓNIO. NA JANELA, ESTÁ À DTA, A MINHA TIA FERNANDA, A MAIS VELHA DO 2º MATRIMÓNIO DO AVÔ.A SRA DA ESQ. NÃO CONSIGO IDENTIFICAR. PARA ESCLARECER O ANÓNIMO DO COMENTÁRIO ANTERIOR, OS FILHOS DO MEU AVÔ ADRIANO ERAM, POR ORDEM:1º MATRIMÓNIO:ANTÓNIO JULIO;MARIA VIRGINIA(MINHA MÃE);ADRIANO;OLIMPIO E MARIA ADELAIDE.AINDA É VIVA A MINHA MÃE (92 ANOS) E A TIA ADELAIDE (85 ANOS). DO 2º MATRIMÓNIO:MARIA FERNANDA;SIDÓNIO;ANTÓNIO CANDIDO (FALECIDO); MARIA PALMIRA E VASCO (FALECIDO) OS MEUS CUMPRIMENTOS E VOTOS DE BOM ANO NOVO.
São estes esclarecimentos de familiares e amigos que nos avivam a memória,nos informam de acontecimentos tristes(o falecimento do António Cândido e do Vasco,por exemplo),de outros alegres,interessantes,divertidos,de interesse histórico.É a memória da terra.Devíamos todos sentir a obrigação de contribuir,como muitos fazem neste blogue.
Como nasci e vivi durante alguns anos na Rua do Cano (ou Rua Visconde de Vila Maior) ,lembro-me de quem morava lá nos anos 50. A partir do Santo António, do lado direito: Patronilha; Maria e Beatriz Madeira ,Deolinda, a mãe( por baixo, o café, do Aleu ,marido da Mariazinha);Terrinhas ;tenente da Guarda, professor de ginástica no Colégio ,e esposa, Dona Ofélia; Colégio Campos Monteiro ;cocheira do Sr Luís de Carvalho, ( proprietário da quinta da Laranjeira); Dona Maria da Conceição(?); por baixo, uma livraria (a empregada era a Julinha da Estação); o soto do Sr. Abílio de Campos; Sr. Adrianinho Fernandes. Esquina: Barbearia Rocha ;por cima, o Sr. Trigo e Dona Hermínia Farofa; Farmácia Leite; capela e casa do Padre Félix; Dr. Emílio Andrês. Lado Esquerdo: Montenegro,;mais tarde Pensão Campos e Restaurante Passarinho;Capitão Mário Lopes,;Sra. Favelina; no prédio que é hoje o Centro de Memória ,viviam o Dr. Ramiro Salgado( entrada para o centro ),António Brito, proprietário do imóvel (entrada para a sala dos computadores); por baixo ,Dona Cândida Gaga (hoje, Associação dos Antigos Alunos do Colégio Campos Monteiro); António Carranca( padeiro do Paiva) e a mulher, Adélia, que era doceira;a seguir, o Machadinho; os Macedo; na esquina ,os Chapa. Na outra esquina, os Castro; por baixo,a barbearia do Henrique;Dr. Manuel (médico),pai da Atilinha; Sr. Barros ,dentista ;por baixo o relojoeiro ,senhor...(?);Dona Judite, com a filha Mijú, casada com o Sr. Sousa( Souzinha) ,chefe da Junta Autónoma das Estradas, e os netos Bebé e Zé Alfredo; Sr Camelo, mulher Maria da Graça e dois filhos; por último, na esquina , e virado para a praça, o soto do Sr António Júlio Vilela. Julieta
Em frente , ao "Soto do Sr Abilio de Campos" era a casa mae dele , na altura mandada construir pelo Julio Manuel Macedo , meu avô Aí foi a nossa casa mae , onde minha avó Elisa de Campos Macedo viveu ate janeiro de 2004 Hoje , infelizmente a casa ja nao pertence mais á Familia MACEDO
Parabéns pela fotos especialmente a da Barberia Rocha (é linda). Lembro-me muito bem do pai do meu querido amigo Adriano. Vivi ao lado da barbearia durante os primeiros 5 anos da minha vida por cima da farmácia Leite. O Sr. Santos, Sr. Viriato, Sr. Rocha,... são algumas das personagens da Rua Visconde Vila Maior que me lembro muito bem. Aliás as 4 esquinas são um marco carismático da vida da vila.
DEpois do Adriano Fernandes ( que era o proprietário do imóvel), a Pensão foi explorada pelo Antoninho Antunes, vulgo :caninhas;, tio do Sílvio, que a passou à irmã OLimpia. Mais tarde foi explorada pela Elsa e posteriormente, até ao séu término pelo Zé Neto.
Este p&b encanta-me.
ResponderEliminarA imagem em si e a atmosfera que transmite, aquilo que mostra e o que insinua.
Isto para final de ano está fantástico.
Deixo as histórias da Barbearia Rocha para quem as conheça e saiba contar.
A. Manuel
O meu barbeiro era o Henrique ,lado direito da rua do Cano (Visconde de Vila Maior) em frente à farmácia Leite.A do Rocha era a barbearia fina da terra,tinha 3 portas ,duas cadeiras e muito espaço.
ResponderEliminarPor cima da barbearia Rocha morava o sr.Ártur Trigo,casado com a dona Hermínia Meneses(irmã do sr.Amadeu "Cibinho e do sr Adelino "Perna d'Aço),pais do ex-professor primário Fernando Trigo.Ao lado da barbearia era a farmácia Leite.Em frente,do outro lado da rua do Cano ficava a barbearia do Henrique,por cima da qual vivia a família do padre Castro,irmão da dona Amandina e da dona Céu,chefe dos Correios.Esta morava na rua dos Sapateiros e era casada com o sr.Aníbal Serra, pais da Nazaré(que casou com o sr.Álvaro "Careca")e do engenheiro João carlos Serra,há muito falecido,que foi vice-presidente da câmara no tempo do presidente Andrês,durante a primavera marcelista.
ResponderEliminarAs duas barbearias (a do Rocha e a do Henrique)ficavam nas quatro esquinas.
ResponderEliminarsão duas fotos fantásticas, documentam a sua época na perfeição, o sr. Rocha bom profissional, gostava da bola e não chegou a recuperar dum totobola blafeiro que lhe subiu-o á cabeça, a informação dos prémios nesse tempo rodava á velocidade do comboio a vapor e o sonho desfez-se num 13 vadio. A foto da pensão Reboredo, que na minha lembrança foi explorada pela família Silvio e mais recentemente pela D.Elsa, anuncia na tabuleta café Africa que já não tenho memória com esse nome. seria interessante saber o nome dos fotografados. Feliz Ano a Todos.
ResponderEliminarNa segunda fotografia,`a porta da pensão Reboredo,reconheço o sr.Todu (homem bondoso,morador na Corredoura),o seu irmão,sr.Adriano Fernandes e o sr. Madeira,irmão da Mariazinha Madeira.O menino deve ser um dos irmãos mais novos do sr. Todu e do sr. Adriano.Será o António Cândido ou o Vasco?Ainda havia o Sidónio,a mulher do sr.Basílio,a Palmira,etc.Eram muitos.
ResponderEliminarA pensão ficava em frente do café Basílio.Era propriedade do sr.Adriano Fernandes (pai).Mais tarde foi explorada pelo sr.Sílvio Carvalho,pai do Sílvio,funcionário da Biblioteca Municipal.
Na foto està o meu pai,Adriano Emilio Fernandes,( dono da pensao e do café que depois foi do Basilio,meu cunhado),um primo do Porto,primo Zé Fernandes, meu irmao Todu,o Eurico Madeira,o marreta,e a criança é o meu irmao Vasco,o mais novo de 10 irmaos.Na janela estou eu(aos 15 anos)e uma afilhada do meu pai,Virginia,de Alfandega da Fé.
EliminarNa fotografia,à porta da Pensao Reboredo,està o meu pai,Adriano Emilio Fernandes,dono da pensao e do café Vilariça(que depois passou para o meu cunhado Basilio),o primo Zé Fernandes,que vivia no Porto,o meu irmao Todu,o Eurico Madeira,o "marreta"e a criança é o meu irmao Vasco,o mais novo de dez irmaos.Na janela estou eu(aos 15 anos)e uma afilhada de meu pai,de Alfandega da Fé,que se chamava Virginia e nos visitava de vez em quando.
EliminarEm 13 de Fevereiro de 1941, escrevia o senhor Adriano Emílio Fernandes a seguinte carta dirigida ao Presidente da Câmara Municipal de Moncorvo:
ResponderEliminarSempre ouvi dizer: “Cada um dá o que tem e não é a mais obrigado!!!...
Eu julgo ter contribuído o mais possível para o desenvolvimento da minha terra natal!
Não recebi ajudas nem agradecimentos, nem nunca para mim foram precisos salameleques!...
Cansado de tantos desgostos, fadigas, aborrecimentos e mais coisas que não vêm agora ao caso, resolvi abandonar a terra que me serviu de berço e para mim a mais linda de Portugal!!... E como tenho de a abandonar, tenho que passar, fechar ou arrendar a Pensão Roboredo, de Moncorvo!...
Esforcei-me sempre por bem servir, para bem merecer que todos os visitantes desta linda vila fossem satisfeitos. Empreguei todo o meu carinho, a minha boa vontade, o meu esforço, a minha pouca inteligência e o bolso dos outros para que nada faltasse aos seus ex.mos hóspedes e que merecesse visitar Moncorvo e a Pensão Roboredo!... Fiz reclames de toda a espécie, tanto da Pensão Roboredo, como da minha terra!
Baldados esforços….
É resolução firme e inabalável o que acabo de informar a Vª Exª: abandono Moncorvo e a Pensão Roboredo é também abandonada por falta de timoneiro!... Quererá Vª Exª, a Comissão de Turismo ou qualquer outra entidade oficial ou particular, resolver este tão delicado assunto?
Fica sendo já do conhecimento de Vª Exª este acontecimento, a que talvez não lhe liguem qualquer importância; mas, ficam assim prevenidos, porque não quero que ninguém diga que fui brusco de mais nesta minha resolução.
Não sei se estão bem ou mal alinhavadas estas minhas regras; mas estou convencido de que Vª Exª as perceberá e que são ditadas por um Moncorvense de antes quebrar que torcer!...
Com a máxima consideração, subscrevo-me de Vª Exª … Adriano Fernandes
J. Andrade
NA FOTO DA PENSÃO ROBOREDO, CUJO NOME CONSTA NA PLACA, ALÉM DO CAFÉ ÁFRICA BAR,ESTÃO DA ESQUERDA PARA A DTA:
ResponderEliminarJOSÉ FERNANDES,RESIDENTE NO PORTO E FAMILIAR DO AVÔ;
O MEU AVÔ, ADRIANO FERNANDES(E NÃO O MEU TIO COM NOME IGUAL;).ERA O MEU AVÔ, ALÉM DE PROPRIETÁRIO DA CASA TB. DA PENSÃO.
O SR BAIXO, NÃO CONSIGO IDENTIFICAR;
O MEU TIO ANTÓNIO JÚLIO (MAIS CONHECIDO POR TODU)SEMPRE BEM DISPOSTO;
O EURICO MADEIRA, CASADO COM UMA SRA CHAMADA JULINHA, SOBRINHA DA D. CACILDA E DO SR. HERCULANO;
O MENINO ERA O MEU TIO VASCO, QUE FOI O FILHO MAIS NOVO DO MEU AVÔ, DO SEU 2º MATRIMÓNIO.
NA JANELA, ESTÁ À DTA, A MINHA TIA FERNANDA, A MAIS VELHA DO 2º MATRIMÓNIO DO AVÔ.A SRA DA ESQ. NÃO CONSIGO IDENTIFICAR.
PARA ESCLARECER O ANÓNIMO DO COMENTÁRIO ANTERIOR,
OS FILHOS DO MEU AVÔ ADRIANO ERAM, POR ORDEM:1º MATRIMÓNIO:ANTÓNIO JULIO;MARIA VIRGINIA(MINHA MÃE);ADRIANO;OLIMPIO E MARIA ADELAIDE.AINDA É VIVA A MINHA MÃE (92 ANOS) E A TIA ADELAIDE (85 ANOS).
DO 2º MATRIMÓNIO:MARIA FERNANDA;SIDÓNIO;ANTÓNIO CANDIDO (FALECIDO); MARIA PALMIRA E VASCO (FALECIDO)
OS MEUS CUMPRIMENTOS E VOTOS DE BOM ANO NOVO.
São estes esclarecimentos de familiares e amigos que nos avivam a memória,nos informam de acontecimentos tristes(o falecimento do António Cândido e do Vasco,por exemplo),de outros alegres,interessantes,divertidos,de interesse histórico.É a memória da terra.Devíamos todos sentir a obrigação de contribuir,como muitos fazem neste blogue.
ResponderEliminarManeldabila
Como nasci e vivi durante alguns anos na Rua do Cano (ou Rua Visconde de Vila Maior) ,lembro-me de quem morava lá nos anos 50.
ResponderEliminarA partir do Santo António, do lado direito:
Patronilha; Maria e Beatriz Madeira ,Deolinda, a mãe( por baixo, o café, do Aleu ,marido da Mariazinha);Terrinhas ;tenente da Guarda, professor de ginástica no Colégio ,e esposa, Dona Ofélia; Colégio Campos Monteiro ;cocheira do Sr Luís de Carvalho, ( proprietário da quinta da Laranjeira); Dona Maria da Conceição(?); por baixo, uma livraria (a empregada era a Julinha da Estação); o soto do Sr. Abílio de Campos; Sr. Adrianinho Fernandes. Esquina: Barbearia Rocha ;por cima, o Sr. Trigo e Dona Hermínia Farofa; Farmácia Leite; capela e casa do Padre Félix; Dr. Emílio Andrês.
Lado Esquerdo:
Montenegro,;mais tarde Pensão Campos e Restaurante Passarinho;Capitão Mário Lopes,;Sra. Favelina; no prédio que é hoje o Centro de Memória ,viviam o Dr. Ramiro Salgado( entrada para o centro ),António Brito, proprietário do imóvel (entrada para a sala dos computadores);
por baixo ,Dona Cândida Gaga (hoje, Associação dos Antigos Alunos do Colégio Campos Monteiro); António Carranca( padeiro do Paiva) e a mulher, Adélia, que era doceira;a seguir, o Machadinho; os Macedo; na esquina ,os Chapa. Na outra esquina, os Castro; por baixo,a barbearia do Henrique;Dr. Manuel (médico),pai da Atilinha; Sr. Barros ,dentista ;por baixo o relojoeiro ,senhor...(?);Dona Judite, com a filha Mijú, casada com o Sr. Sousa( Souzinha) ,chefe da Junta Autónoma das Estradas, e os netos Bebé e Zé Alfredo; Sr Camelo, mulher Maria da Graça e dois filhos; por último, na esquina , e virado para a praça, o soto do Sr António Júlio Vilela.
Julieta
Em frente , ao "Soto do Sr Abilio de Campos" era a casa mae dele , na altura mandada construir pelo Julio Manuel Macedo , meu avô
EliminarAí foi a nossa casa mae , onde minha avó Elisa de Campos Macedo viveu ate janeiro de 2004
Hoje , infelizmente a casa ja nao pertence mais á Familia MACEDO
Parabéns pela fotos especialmente a da Barberia Rocha (é linda). Lembro-me muito bem do pai do meu querido amigo Adriano. Vivi ao lado da barbearia durante os primeiros 5 anos da minha vida por cima da farmácia Leite. O Sr. Santos, Sr. Viriato, Sr. Rocha,... são algumas das personagens da Rua Visconde Vila Maior que me lembro muito bem. Aliás as 4 esquinas são um marco carismático da vida da vila.
ResponderEliminarO relojoeiro,por baixo do sr. Barros, era Manuel, se não me engano.
ResponderEliminarDEpois do Adriano Fernandes ( que era o proprietário do imóvel), a Pensão foi explorada pelo Antoninho Antunes, vulgo :caninhas;, tio do Sílvio, que a passou à irmã OLimpia. Mais tarde foi explorada pela Elsa e posteriormente, até ao séu término pelo Zé Neto.
ResponderEliminarO terra da minha alma, tantos nomes, tanta Gente que eu ainda conheci. Mantém linda e viva moncorvo, a melhor terra do mundo..
ResponderEliminarLembro-me vagamente das duas barbearias. Bem se vê que eu era da Corredoura... Que de saudades!
ResponderEliminarhá alguém da família do sr. Luís Carvalho que se possa encontrar?
ResponderEliminarA Quinta das Laranjeiras foi vendida após a morte do sr. Luís Carvalho, certo?
Sou família desse senhor, e gostaria muito de encontrar alguém dessa parte da família, de quem se perdeu todo o contacto.