terça-feira, 12 de março de 2013

Estação Arqueológica do Baldoeiro

3.OUTROS VESTÍGIOS NO ENQUADRAMENTO DE VILA DE STA. CRUZ
Diversos locais que apresentam vestígios arqueológicos já foram mencionados ao longo deste trabalho.
3.1 Baldoeiro
A saber, numa plataforma-esporão, junto ao fragão da Adeganha, sobranceira ao vale da Vilariça fica a Estação Arqueológica do Baldoeiro, que apresenta vestígios arqueológicos de cronologias diversas que comprovam a continuidade de ocupação do local.
Num dos esporões mais sobranceiro ao Vale da Vilariça, foi detectada nas escavações, o negativo de uma Torre roqueira de formato quadrangular, que estaria dissimulada no meio das fragas graníticas e de difícil acesso. O topónimo desse local é
conhecido como Fraga do Corvo. Mais abaixo, visíveis vestígios da Igreja românica de S. Mamede (Mesquita).
A cronologia de ocupação desta zona enquadra-se na última fase de ocupação do local (séc. XII e início do séc. XIII), embora existam vestígios mais antigos.

Fotografia:
Sepultura Antropomórfica

 Fonte : BAILARIM, Susana
CARACTERIZAÇÃO DE REFERÊNCIA DO EP Nº 70
(VILA VELHA DE STA. CRUZ DA VILARIÇA)

4 comentários:

  1. O artigo começa com o nº3.Podiam publicar o artigo todo ou dizer onde se pode encontrar.Mais um bom trabalho da arqueóloga da câmara.Divulgue a nossa região e dê a conhecer os locais de interesse.Os arqueólogos da EDP,dizem que são trinta,limitam-se à àrea da barragem e ,também dizem,que estão a fazer um bom trabalho.
    Leitor

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  2. Luís Afonso Guardado disse:Bom texto e boas fotografias .A drª Susana está em todas
    ;teatro ,coro, patolas(?) e ainda tem tempo para nos dar estas pistas.Em Setembro
    vou ao baldoeiro e à vila de
    santa cruz.

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  3. HistóriGeo Portugal disse :Muito interessante.

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  4. Há quase 70 anos, o meu pai levou-me ao Baldoeiro para me mostrar as sepulturas escavadas na rocha viva e outros vestígios de habitantes de tempos muito remotos. Recordo que as campas eram várias, recordo grandes bocados de paredes de antiquíssimas habitações e recordo ainda que quando alguém achou moedas, foi uma verdadeira "caça ao tesouro". O meu pai, entre entristecido e furioso, contava que os restos das tais paredes quase desapareceram.
    Não havia ninguém que mandasse naquelas ruinas que, para mim, miúda com 6 anos, me pareciam coisa de grande importância.
    Nunca mais lá voltei.

    Um grande abraço à Susana Bailarim.
    Júlia Ribeiro

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