Diversos locais que apresentam vestígios arqueológicos já foram mencionados ao longo deste trabalho.
3.1 Baldoeiro
A saber, numa plataforma-esporão, junto ao fragão da Adeganha, sobranceira ao vale da Vilariça fica a Estação Arqueológica do Baldoeiro, que apresenta vestígios arqueológicos de cronologias diversas que comprovam a continuidade de ocupação do local.
Num dos esporões mais sobranceiro ao Vale da Vilariça, foi detectada nas escavações, o negativo de uma Torre roqueira de formato quadrangular, que estaria dissimulada no meio das fragas graníticas e de difícil acesso. O topónimo desse local é
conhecido como Fraga do Corvo. Mais abaixo, visíveis vestígios da Igreja românica de S. Mamede (Mesquita).
A cronologia de ocupação desta zona enquadra-se na última fase de ocupação do local (séc. XII e início do séc. XIII), embora existam vestígios mais antigos.
Fotografia:
Sepultura Antropomórfica
Fonte : BAILARIM, Susana
CARACTERIZAÇÃO DE REFERÊNCIA DO EP Nº 70
(VILA VELHA DE STA. CRUZ DA VILARIÇA)
O artigo começa com o nº3.Podiam publicar o artigo todo ou dizer onde se pode encontrar.Mais um bom trabalho da arqueóloga da câmara.Divulgue a nossa região e dê a conhecer os locais de interesse.Os arqueólogos da EDP,dizem que são trinta,limitam-se à àrea da barragem e ,também dizem,que estão a fazer um bom trabalho.
ResponderEliminarLeitor
Luís Afonso Guardado disse:Bom texto e boas fotografias .A drª Susana está em todas
ResponderEliminar;teatro ,coro, patolas(?) e ainda tem tempo para nos dar estas pistas.Em Setembro
vou ao baldoeiro e à vila de
santa cruz.
HistóriGeo Portugal disse :Muito interessante.
ResponderEliminarHá quase 70 anos, o meu pai levou-me ao Baldoeiro para me mostrar as sepulturas escavadas na rocha viva e outros vestígios de habitantes de tempos muito remotos. Recordo que as campas eram várias, recordo grandes bocados de paredes de antiquíssimas habitações e recordo ainda que quando alguém achou moedas, foi uma verdadeira "caça ao tesouro". O meu pai, entre entristecido e furioso, contava que os restos das tais paredes quase desapareceram.
ResponderEliminarNão havia ninguém que mandasse naquelas ruinas que, para mim, miúda com 6 anos, me pareciam coisa de grande importância.
Nunca mais lá voltei.
Um grande abraço à Susana Bailarim.
Júlia Ribeiro