Repentina e persistente melancolia
Corre, deambula em ousadia
Desatina e estrebucha envolta em braços
Vassalo é o fragor que a dor consome
Afago as tristes rugas com a mão
De toda essa vasta imensidão
Sobra a tristeza que não dorme
E, por fim em ti bate certeira
Cínica e sempre repentina
Envolta em laivos de ruína
A típica, vil, cruel rasteira
"A típica, cruel e vil rasteira"
ResponderEliminarSabemos bem - e sem metáforas - que tudo o que rasteja é repelente, com excepção das violetas e das margaridas que, rasteirinhas (e não rasteiras), formam tapetes floridos e perfumados.
Um abraço
Júlia Ribeiro