quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

TORRE DE MONCORVO - EFEMÉRIDES (01/02)

Colégio de S. António
01.02.1867 – Nascimento do dr. António Olímpio Cagigal, em Macedo de Cavaleiros. Foi um ilustre professor de Geografia do colégio de Santo António de Moncorvo e do Liceu Nacional de Bragança e um dos primeiros membros assumidos do Partido Republicano Português em terra do Nordeste Trasmontano.
01.02.1870 – Ofício do administrador para o gov. civil: - Consta que os inimigos do governo promovem neste concelho alterações da ordem pública, tomando por pretexto as novas licenças, os bilhetes de enterramentos e o aumento dos tributos, e designa-se o dia 8 do corrente, feira de Moncorvo, para darem o grito sedicioso; e tenho algum fundamento para acreditar nestes boatos que vão correndo de freguesia em freguesia. Entendo que para evitar qualquer incidente (…) deveria aqui chegar no dia 7 uma força de 60 praças…
01.02.1913 – Ofício do administrador José Manuel Campos para o presidente da câmara Constâncio Arnaldo de Carvalho: - Tendo pedido, quando do advento do partido democrático ao poder, a minha exoneração de administrador do concelho e não me tendo sido ainda dada, venho comunicar a Vª Exª para os devidos efeitos que, desde hoje em diante, deixo de exercer tal cargo, entregando pois a Vª Exª o exercício daquelas funções.
01.02.1940 – Falecimento de D. Lucinda Lúcia de Oliveira Soares, viúva do Dr. Artur Nogueira Soares Vieira, deixando em testamento 40 contos ao hospital de Moncorvo, outros tantos ao de Vila Flor e 10 ao de Alfândega da Fé “quando ele funcionar”. Deixou também 40 contos para serem distribuídos pelos pobres… 100 contos a cada um dos 4 sobrinhos (Teresa, Júlia, Irene e António) … “À minha afilhada Lucinda Lurdes Barros e Oliveira, que eu e o meu marido criamos desde os seus 3 anos de idade e a quem nos afeiçoamos como se fôramos seus pais, lego todos os prédios rústicos e urbanos que possuir à data da minha morte, nos concelhos de Amarante, Vila Flor e na freguesia de Vilares da Vilariça… À mesma Lucinda Lurdes e à sua tia Maria das Dores Barros lego, em comum e partes iguais o prédio nº 715 da rua de Santa Catarina desta cidade do Porto. A Eulália Júlia Correia, minha boa amiga e companheira desde muitos há anos, lego a pensão mensal de 1500$00. De todo o remanescente da minha herança instituo minha única e universal herdeira a dita Maria das Dores Barros, sobrinha daquela Eulália…”
António Júlio Andrade

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