Foto A.F.F.M. |
Lisboa, 10 jul (Lusa) - A anglo-australiana Rio Tinto desistiu da exploração das minas de ferro de Moncorvo depois de semanas de intensas negociações entre o atual concessionário (MTI) e o Governo, disse à Lusa fonte fonte próxima das negociações.
As conversações terminaram na semana passada depois de a Minning Technology Investments (MTI), que detém os direitos de concessão das minas de Moncorvo até 2070, "não ter conseguido provar junto da Rio Tinto que o projeto era viável e rentável", adiantou a mesma fonte.
Este desfecho colocou assim em causa um projeto de exploração de ferro com um investimento superior a mil milhões de euros na região de Moncorvo, com recursos medidos e indicados de 552 milhões de toneladas de minério e recursos inferidos de mil milhões de toneladas.
VER:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia-nacional/minas-rio-tinto-moncorvo-ferro-australia/1360710-5205.html#
VER:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia-nacional/minas-rio-tinto-moncorvo-ferro-australia/1360710-5205.html#
Moncorvo duplamente penalizado se investimento no ferro falhar
ResponderEliminarLusa 10 Jul, 2012, 18:34
O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, afirmou hoje que o concelho transmontano será duplamente penalizado se falhar o investimento nas minas de ferro.
O autarca socialista lembrou, em declarações à Lusa, que a possibilidade de reativação das minas inviabilizou a instalação de um parque eólico com benefícios garantidos para o concelho, o que significa que, se não avançar a exploração mineira, o município perde dois investimentos.
Aires Ferreira reagiu desta forma à notícia de que a anglo-australiana Rio Tinto desistiu da exploração das minas de ferro de Moncorvo depois de semanas de intensas negociações entre o atual concessionário (MTI) e o Governo.
Fonte próxima das negociações disse à Lusa que as conversações terminaram na semana passada depois de a Minning Technology Investments (MTI), que detém os direitos de concessão das minas de Moncorvo até 2070, "não ter conseguido provar junto da Rio Tinto que o projeto era viável e rentável".
Em outubro de 2011 foi anunciada a intenção da gigante internacional do setor mineiro de investir mil milhões de euros na região de Moncorvo com a perspetiva de criação de 420 postos de trabalho diretos.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara, que se mostrou sempre reticente em relação ao anunciado investimento, reafirmou que nunca foi contactado pela Rio Tinto e que se o Governo e a empresa não comentam o negócio, também ele não vai fazer comentários sobre o anunciado desfecho até confirmação oficial.
Ainda assim, adiantou que "se for verdade, obviamente é mau para Torre de Moncorvo".
"Podíamos ter os dois investimentos, nas minas e no parque eólico e agora nem uma coisa nem outra", declarou, reiterando que ambos "eram compatíveis".
O autarca considerou ainda que "alguém andou a especular", porque "desde outubro que andam nos jornais a dizer que está por dias a assinatura do contrato".
Aires Ferreira classificou ainda como "fuga para a frente" as informações sobre o envolvimento de outras empresas nas negociações com o Governo para a exploração das minas de ferro de Torre de Moncorvo.
"Até aqui foi sempre a Rio Tinto, agora já há outras", concluiu.
Municípios lamentam desistência da Rio Tinto em Moncorvo
ResponderEliminarO presidente da Associação de Municípios do Douro Superior considerou hoje que a exploração mineira em Torre de Moncorvo era de «grande importância para a região transmontana», lamentando a «desistência» da anglo-saxónica Rio Tinto do processo.
Moraes Machado reagia assim à notícia avançada hoje pela agência Lusa que dá conta que a empresa anglo-australiana Rio Tinto desistiu da exploração das minas de ferro de Moncorvo depois de semanas de intensas negociações entre o atual concessionário Minning Technology Investiments (MTI) e o Governo.
«Considero que houve um rude golpe para a região, tendo em conta que o investimento poderá não avançar. Ao mesmo tempo, veio defraudar algumas espectativas em matéria de emprego para a região», acrescentou Moraes Machado.
Diário Digital / Lusa
Mais uma machadada na hipótese de voltar a colocar em funcionamento as minas de Moncorvo, a acrescentar a outras. É o descrédito total relativamente ao assunto. Para esquecer de vez. Se assim é devemos esperar mais duas décadas. Para alguns é muito tarde.
ResponderEliminarPalavra de honra, já não entendo nada disto.
ResponderEliminarOu talvez entenda: o mexilhão é que se lixa sempre. Bem lixado, com ph de farmácia. Mas para dizer a verdade prefiro ver a Mua, a Carvalhosa e o Reboredo erguidos e não arrasados.
O que foi "metido" no BPN resolvia esta embrulhada toda. Manda quem pode e o Zé vai calando. Era tempo de começar a fazer barulho, deixar para trás as guerrinhas partidárias e dar dois coices no telhado.
Na parte da penalização o presidente está certo. Mas não se aflija com as dívidas. Alguém pagará. Continue a lutar pelo desenvolvimento. Estamos consigo.
Somos notícia pelas piores razões.O Álvaro se fosse alvarinho ainda se aguentava.Dá bem com peixe frito.
ResponderEliminarA Rio Tinto desistiu do projecto de mil milhões de euros nas minas de Moncorvo, mas governo pretende manter planos.
ResponderEliminarO Governo português não altera os planos em relação às minas da Torre de Moncorvo, em Trás-os-Montes, mesmo depois de a Rio Tinto, o segundo maior produtor mundial de minério de ferro, ter desistido do projecto que envolveria um investimento superior a 1.000 milhões de euros.
"O projecto das minas de Moncorvo avança, mas muito provavelmente sem a Rio Tinto", revelou à Reuters uma fonte próxima do processo. "A Rio Tinto está a optar por desinvestir em alguns projectos de menor dimensão e o Moncorvo deverá ser um deles, apesar das negociações não estarem ainda formalmente encerradas", acrescentou a mesma fonte.
A causa desta desistência por parte da empresa australiana, segundo fontes próximas ao processo, poderá "estar nas elevadas contrapartidas que a Rio Tinto estava a exigir ao Governo português, nomeadamente ao nível do transporte que era necessário efectuar entre as minas e os portos". "Este seria sempre um negócio difícil de fazer, sem ter a proximidade de uma linha de comboio", disseram fontes do sector ao Económico. Contactado, o Ministério da Economia não se pronunciou.
Ainda assim, apesar da desistência da Rio Tinto, o projecto de Moncorvo continua a ter interessados. "O potencial mineiro continua lá e há vários outros interessados. Estamos a falar de grandes empresas mineiras do Brasil, China, Canadá e Coreia", adiantou outra fonte à Reuters.
"Um novo processo negocial não deverá ser prolongado já que os trabalhos não vão começar do zero, há todo um trabalho base já feito", explicou a mesma fonte. "Os novos contratos [em negociação] estão a par do que se faz internacionalmente e garantem melhor os interesses do país", frisou.
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ResponderEliminarI am getting knowledge all the time by reading such nice posts.
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