Pelas notícias ontem lidas nos jornais, este projecto não vai avante.Não consta do contrato assinado pelo ministro e pelas várias concessionárias.Aparece, nos contratos assinados, uma companhia que nunca tinha sido citada (CPF - Companhia Portuguesa do Ferro)para fazer a prospecção do ferro em Moncorvo,Freixo de Espada à Cinta e Carviçais 2, o que é estranho.
Governo reactiva «febre do ouro» em PortugalPor Redacção
O Governo assinou hoje dez contratos, com sete empresas, para a exploração de minérios metálicos em Portugal, com um valor total de 8,6 milhões de euros. Nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora foi dada uma concessão experimental de ouro, com um investimento previsto nos próximos três anos de três milhões de euros.
Os restantes 5,6 milhões de euros são o investimento previsto para os projectos de prospecção e pesquisa.
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, destacou a importância do sector mineiro, sublinhando que a aposta nestes «recursos muito valiosos» terão também impacto nas regiões onde serão desenvolvidos, trazendo «novas e melhores condições de vida para as populações».
O ministro sublinhou várias vezes o «potencial do sector mineiro» como motor para o desenvolvimento económico e das regiões, destacando que o Governo está interessado «em agilizar investimentos».
Álvaro Santos Pereira salientou que estes investimentos «são muito importantes para o país».
O sector mineiro «é um dos motores da reforma económica que estamos apostados», permite a «criação de postos de trabalho, aumento da receita fiscal», têm impacto nas exportações e reduzem «a dependência de matérias-primas que vêm de fora», numa altura em que os preços têm vindo a subir, adiantou o ministro.
Na assinatura estiveram as empresas Iberian Resources/Colt Resources, uma concessão experimental para ouro, prata, cobre, chumbo, zinco e minerais associados, nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora, a CPF - Companhia Portuguesa do Ferro, que irá fazer prospecção e pesquisa de ferro e minerais associados em Torre do Moncorvo e Freixo de Estada à Cinta, e a Maepa, que irá pesquisar ouro, prata, cobre, chumbo e zinco nos concelhos algarvios de Aljezur, Monchique e Portimão. A BOLA 20:26 - 02-11-2011
Quinta-feira, 03 de Novembro de 2011 Governo assinou 10 contratos para exploração mineira
O Governo assinou esta quarta-feira contratos com sete empresas para a exploração de minérios metálicos em Portugal, no valor de 8,6 milhões de euros. A concessão de ouro no Alentejo foi um dos maiores investimentos, que rondou os três milhões de euros.
A explorar o ouro existente nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora, no Alentejo, vai estar a empresa Iberian Resources/Colt Resources e a Eurocolt Resources. As duas empresas venceram a concessão experimental para ouro, prata, cobre, chumbo, zinco e minerais associados à região.
A Eurocolt Resources vai ainda explorar as regiões de Viana do Alentejo, Vendas Novas e Alcácer do Sal, e antimónio, arsénio, cobre, lítio, entre outros minerais, em várias regiões como Tabuaço, São João da Pesqueira, Moimenta da Beira Vila Nova de Foz Côa.
Ao todo foram assinados dez contratos entre o Governo português e sete empresas interessadas na exploração de minérios metálicos em Portugal. No caso do ouro do Alentejo a concessão prevê exploração nos próximos três anos e um investimento de três milhões, sendo os restantes 5,6 milhões de euros destinados para os projetos de prospeção e pesquisa.
O ministro da economia, Álvaro Santos Pereira, esteve presente na reunião e destacou a importância do setor mineiro para a desenvolvimento económico e das regiões, conta a Lusa. O ministro sublinhou que a aposta nestes "recursos muito valiosos" trará "novas e melhores condições de vida para as populações".
Álvaro Santos Pereira garantiu que vão ser sempre requeridas as melhores condições de contrapartidas para o país e que estes investimentos "são muito importantes para o país", escreve a agência. De facto, a empresa que vai explorar o ouro, a Colt, vai pagar ao Estado 'royalties' de 4 por cento a partir do terceiro ano do projeto.
O setor mineiro "é um dos motores da reforma económica em que estamos apostados", permite a "criação de postos de trabalho, aumento da receita fiscal", têm impacto nas exportações e reduzem "a dependência de matérias-primas que vêm de fora", enumerou o ministro.
Exploração vai ser feita de norte a sul do país
Também assinaou contrato a Companhia Portuguesa do Ferro (CPF) que vai fazer a prospeção e pesquisa de e minerais associados em Torre do Moncorvo e Freixo de Estada à Cint e a Maepa, que irá pesquisar ouro, prata, cobre, chumbo e zinco nos concelhos algarvios de Aljezur, Monchique e Portimão.
A Minaport -- Minas de Portuga, assinou contrato para as regiões de Oleiros, Fundão, Castelo Branco, Vila Velha de Rodão e Proença-a-Nova (prospeção e pesquisa de cobre, volfrâmio, antimónio, ouro e prata), e outro para ser desenvolvido em Barrancos e Moura (cobre, zinco, chumbo, ouro e prata.
A PANNN irá desenvolver a sua pesquisa e prospeção na Covilhã e Fundão (lítio, volfrâmio, rubídio, cobre, ouro, prata, entre outros), tendo assinado dois contratos -- um para a área do Fundão e outro para Argemela; a Renoeste, que assinou uma adenda contratual, irá explorar na sal-gema no concelho do Pombal, na área do Carriço http://www.boasnoticias.pt/noticias_Governo-assinou-10-contratos-para-exploração-mineira_8660.html
Regressso a Portugal De costas voltadas para o mar, a terra, a floresta, o subsolo, o futuro. Esta foi a sina lusa nas últimas décadas. Atordoados com o dinheiro que jorrava da Europa, abandonámos, um a um, os recursos com que o País foi abençoado. Por:Luís Campos Ferreira, Presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas Mais: fomos pagos para o fazer. Demasiado desse dinheiro serviu apenas para investir no nosso atraso de vida. A avidez, o novo-riquismo, a falta de visão e o excesso de betão juntaram-se num cocktail-molotov que só esperava por uma faísca para nos rebentar nas mãos. Rebentou agora. Sem dinheiro fácil, resta-nos o dinheiro amargamente difícil, que vamos pagar sabe Deus como. É tudo o que nos resta? Felizmente, não. Os nossos recursos mantêm-se disponíveis, como a casa dos pais se mantém disponível para o filho pródigo. As recentes notícias do regresso à exploração mineira (de ferro em Trás-os-Montes e de ouro no Alentejo) podem significar o início do regresso a nós próprios, que se estenda a todas as actividades que nos permitam produzir a maior parte daquilo que consumimos. Um regresso a Portugal. Estarmos voltados para a Europa e para o mundo não significa estarmos de costas voltadas para a nossa Pátria
Pelas notícias ontem lidas nos jornais, este projecto não vai avante.Não consta do contrato assinado pelo ministro e pelas várias concessionárias.Aparece, nos contratos assinados, uma companhia que nunca tinha sido citada (CPF - Companhia Portuguesa do Ferro)para fazer a prospecção do ferro em Moncorvo,Freixo de Espada à Cinta e Carviçais 2, o que é estranho.
ResponderEliminarUm moncorvense
Governo reactiva «febre do ouro» em PortugalPor Redacção
ResponderEliminarO Governo assinou hoje dez contratos, com sete empresas, para a exploração de minérios metálicos em Portugal, com um valor total de 8,6 milhões de euros. Nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora foi dada uma concessão experimental de ouro, com um investimento previsto nos próximos três anos de três milhões de euros.
Os restantes 5,6 milhões de euros são o investimento previsto para os projectos de prospecção e pesquisa.
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, destacou a importância do sector mineiro, sublinhando que a aposta nestes «recursos muito valiosos» terão também impacto nas regiões onde serão desenvolvidos, trazendo «novas e melhores condições de vida para as populações».
O ministro sublinhou várias vezes o «potencial do sector mineiro» como motor para o desenvolvimento económico e das regiões, destacando que o Governo está interessado «em agilizar investimentos».
Álvaro Santos Pereira salientou que estes investimentos «são muito importantes para o país».
O sector mineiro «é um dos motores da reforma económica que estamos apostados», permite a «criação de postos de trabalho, aumento da receita fiscal», têm impacto nas exportações e reduzem «a dependência de matérias-primas que vêm de fora», numa altura em que os preços têm vindo a subir, adiantou o ministro.
Na assinatura estiveram as empresas Iberian Resources/Colt Resources, uma concessão experimental para ouro, prata, cobre, chumbo, zinco e minerais associados, nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora, a CPF - Companhia Portuguesa do Ferro, que irá fazer prospecção e pesquisa de ferro e minerais associados em Torre do Moncorvo e Freixo de Estada à Cinta, e a Maepa, que irá pesquisar ouro, prata, cobre, chumbo e zinco nos concelhos algarvios de Aljezur, Monchique e Portimão.
A BOLA
20:26 - 02-11-2011
Quinta-feira, 03 de Novembro de 2011
ResponderEliminarGoverno assinou 10 contratos para exploração mineira
O Governo assinou esta quarta-feira contratos com sete empresas para a exploração de minérios metálicos em Portugal, no valor de 8,6 milhões de euros. A concessão de ouro no Alentejo foi um dos maiores investimentos, que rondou os três milhões de euros.
A explorar o ouro existente nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora, no Alentejo, vai estar a empresa Iberian Resources/Colt Resources e a Eurocolt Resources. As duas empresas venceram a concessão experimental para ouro, prata, cobre, chumbo, zinco e minerais associados à região.
A Eurocolt Resources vai ainda explorar as regiões de Viana do Alentejo, Vendas Novas e Alcácer do Sal, e antimónio, arsénio, cobre, lítio, entre outros minerais, em várias regiões como Tabuaço, São João da Pesqueira, Moimenta da Beira Vila Nova de Foz Côa.
Ao todo foram assinados dez contratos entre o Governo português e sete empresas interessadas na exploração de minérios metálicos em Portugal. No caso do ouro do Alentejo a concessão prevê exploração nos próximos três anos e um investimento de três milhões, sendo os restantes 5,6 milhões de euros destinados para os projetos de prospeção e pesquisa.
O ministro da economia, Álvaro Santos Pereira, esteve presente na reunião e destacou a importância do setor mineiro para a desenvolvimento económico e das regiões, conta a Lusa. O ministro sublinhou que a aposta nestes "recursos muito valiosos" trará "novas e melhores condições de vida para as populações".
Álvaro Santos Pereira garantiu que vão ser sempre requeridas as melhores condições de contrapartidas para o país e que estes investimentos "são muito importantes para o país", escreve a agência. De facto, a empresa que vai explorar o ouro, a Colt, vai pagar ao Estado 'royalties' de 4 por cento a partir do terceiro ano do projeto.
O setor mineiro "é um dos motores da reforma económica em que estamos apostados", permite a "criação de postos de trabalho, aumento da receita fiscal", têm impacto nas exportações e reduzem "a dependência de matérias-primas que vêm de fora", enumerou o ministro.
Exploração vai ser feita de norte a sul do país
Também assinaou contrato a Companhia Portuguesa do Ferro (CPF) que vai fazer a prospeção e pesquisa de e minerais associados em Torre do Moncorvo e Freixo de Estada à Cint e a Maepa, que irá pesquisar ouro, prata, cobre, chumbo e zinco nos concelhos algarvios de Aljezur, Monchique e Portimão.
A Minaport -- Minas de Portuga, assinou contrato para as regiões de Oleiros, Fundão, Castelo Branco, Vila Velha de Rodão e Proença-a-Nova (prospeção e pesquisa de cobre, volfrâmio, antimónio, ouro e prata), e outro para ser desenvolvido em Barrancos e Moura (cobre, zinco, chumbo, ouro e prata.
A PANNN irá desenvolver a sua pesquisa e prospeção na Covilhã e Fundão (lítio, volfrâmio, rubídio, cobre, ouro, prata, entre outros), tendo assinado dois contratos -- um para a área do Fundão e outro para Argemela; a Renoeste, que assinou uma adenda contratual, irá explorar na sal-gema no concelho do Pombal, na área do Carriço
http://www.boasnoticias.pt/noticias_Governo-assinou-10-contratos-para-exploração-mineira_8660.html
Regressso a Portugal
ResponderEliminarDe costas voltadas para o mar, a terra, a floresta, o subsolo, o futuro. Esta foi a sina lusa nas últimas décadas. Atordoados com o dinheiro que jorrava da Europa, abandonámos, um a um, os recursos com que o País foi abençoado.
Por:Luís Campos Ferreira, Presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas
Mais: fomos pagos para o fazer. Demasiado desse dinheiro serviu apenas para investir no nosso atraso de vida. A avidez, o novo-riquismo, a falta de visão e o excesso de betão juntaram-se num cocktail-molotov que só esperava por uma faísca para nos rebentar nas mãos. Rebentou agora. Sem dinheiro fácil, resta-nos o dinheiro amargamente difícil, que vamos pagar sabe Deus como. É tudo o que nos resta? Felizmente, não. Os nossos recursos mantêm-se disponíveis, como a casa dos pais se mantém disponível para o filho pródigo. As recentes notícias do regresso à exploração mineira (de ferro em Trás-os-Montes e de ouro no Alentejo) podem significar o início do regresso a nós próprios, que se estenda a todas as actividades que nos permitam produzir a maior parte daquilo que consumimos. Um regresso a Portugal. Estarmos voltados para a Europa e para o mundo não significa estarmos de costas voltadas para a nossa Pátria
Correio da Manhã 3/11
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