terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cordeiros Galeria - O Mito de Prometeo












Click nas imagens para aumentar.

"A Cordeiros Galeria nascia em 1994, como uma aposta firme na Arte, sem excepção, destacando as obras que encerram em si a emoção e o mistério que a verdadeira Arte sempre suscita no espectador. A obra de arte é concebida pelo Homem, com uma postura determinante, mas dirigida ao Homem, um ser vivo e sensível, que, com a sua reacção à mesma, a completa, lhe dá sentido e a enriquece.

Muitos artistas, poetas, criadores, têm repetido ao longo da História que a Arte não significa nada, mas tem que fazer sentido. O mestre Julio Augusto Zachrisson, um panamiano que reside em Espanha há quase meio século, costuma dizer, com a fina ironia que o caracteriza, que «a Arte não serve para nada, mas é absolutamente necessária».
A Arte é constantemente tocada pelas antenas magnetizadas da poesia, do prodígio; caso contrário, é outra coisa. A realidade da procura, e não a representação; a presença, a dimensão que nos obriga a questionarmo-nos, a iniciar outros caminhos. Yves Bonnefoy, poeta e ensaísta de Arte, contemplador de olhar anelante, do lugar onde floresce a neve e emerge a luz, explica: «uma grande obra não é tanto o êxito de uma pessoa, mas a oportunidade que dá a outras para relançarem a procura». Que seria do pintor, do escultor, do fotógrafo, do poeta, sem leitores, sem coleccionadores, sem essas pessoas apaixonadas que, com a sua resposta, física ou espiritual, dão sentido às suas obras e permitem o seu desenvolvimento?..."
Tomás Paredes

Presidente da Associação de Críticos de Arte de Madrid
Ver: http://www.cordeirosgaleria.com/galeria.html
Nota: A Cordeiros Galeria é propriedade do moncorvense Agostinho Cordeiro.

2 comentários:

  1. Tentarei ir ver a exposição.
    Entretanto, aqui deixo já votos de grande êxito e os meus parabéns ao nosso ilustre conterrâneo Agostinho Cordeiro.

    Júlia Ribeiro

    ResponderEliminar
  2. Talvez seja nos domínios da pintura que o panorama histórico cultural de Torre de Moncorvo é mais pobre. Ao menos eu não conheço nomes salientes neste ramo das artes, para além do prof. Dario Alves, originário de Maçores. Ou estarei errado?
    De qualquer modo, não posso regatear aplausos para o amigo Agostinho Cordeiro que tão bem nos tem representado desde há anos com a sua galeria. Isto para além da abertura e do apoio que tem dispensado, sempre solicitado, em iniciativas de índole cultural promovidas em prol da nossa terra.
    Um abraço. J. Andrade

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.