Vilar de Perdizes, aldeia do concelho de
Montalegre, recebeu, entre os dias 4 e 7 de Setembro, mais uma edição do
afamado Congresso de Medicina Popular. Ao longo de quatro dias, centenas de
pessoas visitaram o certame e ninguém ficou indiferente a um programa
diversificado. O presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, fez um
«balanço muito positivo» e acredita que a chave do sucesso reside «no empenho
de todos».
Considerado
pelo presidente da Câmara de Montalegre, «um dos maiores cartazes culturais do
concelho», este evento de referência voltou a reunir centenas de pessoas em
torno da medicina popular e do misticismo. O autarca fez um «rescaldo extraordinariamente
bom» do evento e acredita que «este ano foi o ponto de viragem» do congresso.
Em retrospetiva, lembrou que o certame «estava num plano inclinado, a sofrer
algum desgaste». Em situações como esta é necessário «flexibilidade e grande criatividade».
Nessa linha, acredita que «se conseguiu agir a tempo de evitar a hecatombe»,
graças ao esforço conjunto da «Câmara Municipal, da Associação da Defesa do
Património e do padre Fontes».
Ao longo de quatro dias, a pitoresca
localidade de Barroso ofereceu um vasto programa, repleto de bons motivos para
visitar Vilar de Perdizes: conferências muito participadas, oradores com temas
de elevado interesse, animação constante, pontos de venda de produtos locais,
teatro e a tradicional “Queimada”.
A abertura oficial ficou marcada por uma
visita aos stands do recinto, um percurso acompanhado pelo executivo municipal,
pelo fundador padre Fontes, pela organização, comunicação social, populares e
visitantes.
«Não é fácil, mas não é impossível»Deolinda
Silva, em nome da organização, Associação de Defesa do Património de Vilar de
Perdizes, mostrou-se «satisfeita» por ter presenciado um «congresso mais
animado e mais participado». Nessa linha, salientou que «este ano a Câmara
Municipal olhou para o congresso com outros olhos» e fez questão de agradecer
«o apoio generoso dado pela autarquia». Ciente de que «o congresso este ano
melhorou», partilhou que «ainda não está como queríamos que estivesse».
Deolinda Silva garantiu que «o objetivo é sempre fazer mais e melhor a cada
ano», porque «Vilar de Perdizes merece e temos que manter a tradição». A
intenção passa por «elevar o congresso ao nível de prestígio que ele merece»,
reconhecendo que «não é fácil, mas não é impossível».
Por sua vez, Padre Fontes, fundador do
Congresso de Medicina Popular, referiu que o «congresso evoluiu, teve mais
gente e mais colaboradores». Estão, assim, reunidos os elementos para que «no
próximo ano seja ainda melhor», assegurou.
Redacção/CM Montalegre
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