segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Trás-os-Montes quer antigas escolas e casas florestais em rede de turismo rural low-cost

Escola de Felgar (Arquivo do blogue)
O projecto pode abranger 60 a 80 edifício, o que dará uma média de 400 novas camas a baixo custo destinadas sobretudo aos jovens.
A Comunidade Intermunicipal (CIM) de Trás-os-Montes anunciou hoje que está a preparar um projecto para transformar antigas escolas encerradas e casas florestais abandonadas na “maior rede em Portugal de turismo de habitação em espaço rural” a preços low-cost.
O presidente da CIM Trás-os-Montes, Américo Pereira, estima que o projecto possa abranger entre “60 a 80” edifícios e que permita disponibilizar uma média de “400 novas camas” a baixo custo destinadas sobretudo aos jovens, na área dos nove municípios que constituem esta comunidade.
O projecto está incluído no Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal (PEDI) da CIM Trás-os-Montes e o presidente espera que seja possível candidatá-lo a fundos comunitários já no início de 2015.
Américo Pereira, que falava à margem da apresentação das comemorações do Dia Mundial do Turismo em Trás-os-Montes, não avançou números relativamente ao investimento necessário, indicando que ainda está a ser feito o levantamento e que cada município e o trabalho de negociação da cedência dos edifícios.
Por definir está ainda também a gestão desta rede em que a CIM Trás-os-Montes será a promotora e caberá posteriormente aos municípios decidir o modelo, sem excluir a concessão.
Américo Pereira explicou que o Nordeste Transmontano está apostado no Turismo de Natureza com a componente dos produtos endógenos e gastronomia, mas continua a ter “carência de alojamento”.
“Nesta lógica tem também espaço o turista jovem (que) é normalmente alguém que quer passear, que se quer divertir, que sente necessidade de viajar, procura locais a preços mais acessíveis”, afirmou.
O autarca entende que o projecto não será concorrente à iniciativa privada, até porque não está afastada a possibilidade de a rede ser concessionada e defende que se trata de uma iniciativa “de grande interesse para a região”.
“Este património insere-se no chamado conceito Turismo da Natureza devido ao espaço onde está situado, normalmente é nas aldeias e, no caso das casas florestais é nas florestas”, acrescentou.
A CIM de Trás-os-Montes é constituída por nove dos 12 municípios do distrito de Bragança, nomeadamente Bragança, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.


Fonte: http://www.publico.pt/local/noticia/trasosmontes-quer-antigas-escolas-e-casas-florestais-em-rede-de-turismo-rural-lowcost-1670251

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